A história de Victor Frankenstein e de sua criatura foi transformada no mito literário característico dos perigos trazidos por novas tecnologias. Sua autora, Mary Shelley, dificilmente usaria o termo, que não era muito conhecido na época. Escrito em 1816, em meio aos conflitos promovidos pelos trabalhadores que perderam seus empregos para as máquinas da Revolução Industrial, Frankenstein reflete o medo ambivalente da inovação e da resistência de uma turba enfurecida que maltrata o "monstro". Não pode ser simplificado como uma obra contrária à ciência ou ao ideal do progresso.
Leia mais (04/21/2015 – 02h00)