Game Boy Color: do pior ao melhor, segundo a crítica

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Consoles portáteis são itens essenciais para quem gosta de jogar seus games favoritos de onde estiver, mas eles não eram tão populares até o final dos anos 80 e começo dos anos 90.

A Nintendo viu que esse mercado daria muita grana e apostou com tudo, tanto que lançou alguns dos melhores consoles de bolso da história. Foi quase na virada do século que ela percebeu que tudo fica mais divertido quando se coloca cores. Sejam bem-vindos à mais um episódio do Pior ao Melhor de consoles com o Game Boy Color. Aqui estão nossos critérios, prestem bastante atenção:

  • Encontrar notas para a maioria dos jogos foi extremamente complicado, então fizemos de uma forma diferente: procuramos dezenas de listas dos piores e melhores jogos do console. Os games que mais apareceram estão presentes aqui.
  • Os títulos não estão em nenhum tipo de ordem específica, somente divididos entre bons e ruins.
  • Se você tem uma opinião diferente, só deixar sua lista aí nos comentários.

Vamos começar com os “horrorosos” então!

Dogz (1999)

Dogz, lançado em 1999, coloca o player para cuidar de um cachorrinho de estimação virtual, com três raças diferentes de cães e diversos brinquedos para serem usados. Os animais têm status visíveis, como felicidade, energia e fome, cabendo ao jogador lidar com isso da melhor forma possível.

Os analistas não foram conquistados pelas fofuras digitais, criticando as poucas atividades, gráficos fracos, animações estáticas e a jogabilidade, que não combinava nem um pouco com o console.

Ultimate Paintball (2000)

E, para quem não sabia, tivemos um jogo de tiro colorido no console portátil da Nintendo. Ultimate Paintball, lançado em 2000, coloca os jogadores para se metralharem com bolinhas de tinta. O título tem uma visão em primeira pessoa e também uma câmera top-down, para facilitar a locomoção pelo mapa. O modo principal é o Capture a Bandeira, mas também há alguns minigames de atirar em balões.

Os analistas não ficaram nem um pouco satisfeitos com ele, dizendo que ele é bobo, sem objetivo e nem um pouco divertido, sendo chamado por algumas das piores palavras que você pode imaginar.

The Mask Of Zorro (1999)

The Mask Of Zorro, lançado em 1999, é o clássico caso do jogo ruim baseado em um filme bom. Na história, o governador Don Rafael Montero se recusa a renunciar seu controle sob a California Espanhola e cabe ao nosso herói mascarado acabar com o tirano e, de quebra, casar-se com sua filha.

Mesmo que sua música seja divertida e o combate com esgrima seja interessante, todo o resto é ruim. Ele é extremamente difícil, chegando a ser desleal, a trilha sonora é repetitiva, os efeitos sonoros são escassos, os visuais são feios e os controles são estranhos. Basicamente nada se salva aqui.

Godzilla The Series: Monster Wars (2000)

Godzilla The Series: Monster Wars, lançado em 2000, é uma sequência de Godzilla: The Series e acompanha o Daikaiju confrontando mutantes criados por alienígenas para salvar o planeta Terra. O game dispõe de dez níveis em diferentes localidades, como desertos e cidades.

O problema é que ele não aproveita nem um pouco o fato de que é um jogo do Godzilla, sendo um side-scrolling shooter sem absolutamente nada de especial, servindo apenas como uma forma fácil de ganhar dinheiro. Acontece que a Crawfish Interactive, distribuidora do título, acabou falindo em 2002, então não é como se eles tivessem aproveitado muito dessa grana.

Mortal Kombat 4 (1998)

Em 1998 foi lançado o port de Mortal Kombat 4 para Game Boy Color. O game apresentou diversas diferenças, como gráficos 2D, nove personagens jogáveis e clipes FMV para os Fatalities. Muito do apresentado no jogo é uma reciclagem do port de Mortal Kombat 3 para o console, como a interação e movimentação dos personagens.

O título foi bem criticado por suas músicas repetitivas, pela gameplay limitada e pela baixíssima dificuldade. Nessa época, as finanças da Midway ainda estavam boas, então o trabalho ruim realizado pela Digital Eclipse não desagradou tanto. Hoje em dia, após tudo o que aconteceu, é quase certeza que o Ed Boon se arrepende de ter lançado esse game.

Men In Black: The Series (1999)

Men In Black: The Series, lançado em 1999, não é baseado no filme estrelado por Tommy Lee Jones e por Will Smith, mas sim no desenho animado que foi ao ar entre 1997 e 2001. O game tem três níveis de dificuldade, 12 raças de aliens, diversas armas e seis ambientes.

Mesmo que pareça bastante coisa, saiba que não é. Os analistas disseram que ele até tem boas cutscenes e visuais bonitos, mas sua jogabilidade é horrorosa, os controles são lerdos e todas as fases são iguais em relação à gameplay. Nada mais e nada menos que um completo desperdício de potencial.

Shrek: Fairy Tale Freakdown (2001)

Shrek: Fairy Tale Freakdown, lançado em 2001, é o primeiro jogo baseado na franquia do Ogro mais amado dos cinemas. Ele é um game de luta 2D que conta com um total de nove personagens jogáveis e nove áreas diferentes.

Não há a menor dúvida de que ele é simplesmente horroroso. Os analistas apontam a falta de golpes, a jogabilidade estratégica simplesmente inexistente e as lutas extremamente repetitivas. Se esse jogo fosse uma cebola, com certeza seria uma podre.

Agora, vamos passar para os melhores.

Donkey Kong Country (2000)

Donkey Kong Country chegou aos mercados em 2000 e é um relançamento do clássico título de Super Nintendo. O título reusa grande parte dos assets do game original, mas sofreu com alguns downgrades por conta do console em questão. Mesmo assim, o jogo apresentou novidades, como um modo bônus, uma fase inédita e uma fase reimaginada.

Os analistas elogiaram a gameplay fluida e rápida, mas acabou recebendo leves críticas em relação aos seus gráficos devido à falta de detalhes. O game foi extremamente bem-visto por ser muito fiel ao título original.

Tetris DX (1998)

Em 1998 chegou ao mercado o Tetris DX, que é uma versão melhorada de Tetris lançado para o Game Boy em 1989. Além dos modos padrões, ele adicionou dois novos: a opção de salvar seu progresso e gráficos coloridos, como era de se esperar do Game Boy Color.

A versão original tinha sido um grande sucesso e essa aqui não foi diferente. Os analistas amaram os novos modos e as cores, considerando ele o novo rei dos video games portáteis (pelo menos até aquele momento).

Legend Of Zelda — Link’s Awakening DX (1998)

Legend Of Zelda – Link’s Awakening DX, lançado em 1998, é uma versão deluxe do jogo lançado inicialmente em 1993 para o primeiro console portátil da Nintendo. O game se passa depois dos eventos de A Link to the Past, com o protagonista acordando na Koholint, um local protegido pela entidade chamada Wind Fish.

Essa versão apresenta não só cores ao jogo, que é um dos seus principais diferenciais, mas também uma dungeon opcional inédita, correção de problemas e áreas reimaginadas.

Assim como a versão original, o jogo foi muito bem-visto pelos analistas da época, sendo elogiado principalmente por seus gráficos bem coloridos, diversas melhorias e novos conteúdos adicionados.

Super Mario Bros. Deluxe (1999)

Super Mario Bros. Deluxe, lançado em 1999, é um port de Super Mario Bros. e de Super Mario Bros.: The Lost Levels, ambos do NES. Ele apresentou algumas diferenças em relação ao original, como cinco vidas em vez de três, glitches corrigidos, possibilidade de salvar a qualquer momento e a falta de um modo cooperativo.

O game foi extremamente elogiado principalmente por ser tudo o que o título original era, mas com melhorias. Além disso, a possibilidade de poder jogá-lo em absolutamente qualquer lugar deixava o título ainda mais atrativo.

The Legend of Zelda: Oracle of Ages (2001)

Não podia ser diferente: era óbvio que ia aparecer The Legend of Zelda: Oracle of Ages, lançado em 2001, nesta lista. Nele, Link é mandado pela Triforce para uma floresta em Labrynna para salvar a deusa Nayru que foi possuída por Veran, o feiticeiro das sombras.

A jogabilidade é bem parecida com a de Link’s Awekening, com os mesmos controles, gráficos e sons. O item central no título é a Harpa dos Anjos que Link usa para manipular o tempo e viajar para o passado.

A versão foi muito elogiada pela sua beleza, criatividade e atenção meticulosa aos detalhes. Ele foi considerado o pináculo em relação a gráficos do Game Boy Color. O som recebeu críticas, mas dá para culpar mais o console em si que o título.

The Legend of Zelda: Oracle of Seasons (2001)

The Legend of Zelda: Oracle of Seasons, lançado em 2001, chegou nos mercados junto de Oracle of Ages, mas tem um plot totalmente diferente. Link é enviado para a terra do Holodrum pela Triforce, onde testemunha o General Onox raptar Din, o oráculo das estações, com o objetivo de destruir o lugar.

Diferente de Oracle of Ages, os itens centrais do título são Rod of Seasons, um bastão que permite alterar as estações do ano, mudando todo o visual do mapa de acordo com o escolhido pelo jogador.

O game foi bem elogiado, assim como Oracle of Ages, pelos seus visuais, ideias originais, puzzles inteligentes e jogabilidade focada na ação, ainda que seus sons não sejam grandes coisas por conta do console de bolso da empresa.

Pokémon Gold & Silver (1999)

E para fechar com “chave de ouro”: temos Pokémon Gold & Silver, lançados em 2000. O game é da segunda geração da franquia e se passa na região de Johto e tem como iniciais Totodile, Cyndaquil e Chikorita.

Nas features adicionadas temos muitas como um relógio em tempo real que tem dias da semana e que afetam na aparição de certos pokémons, os monstrinhos podem segurar itens, novas Poké Balls foram adicionadas, assim como a Pokégear, os adversários podem te chamar para revanches ou contar onde estão monstros lendários, os novos tipos Aço e Sombras foram adicionados e novos movimentos chegaram no game. Uma enxurrada de novidades.

Para a crítica, o jogo conseguiu melhorar tudo o que o primeiro apresentou, com inovações substanciais e que afetaram muito a jogabilidade, isso de forma positiva. Mecânicas, itens, relógio interno e muitas outras coisas foram extremamente bem-vistas.

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