A Google pediu desculpas por exibir imagens com memes de ódio nos resultados das buscas pela expressão “carrinhos de bebê judeus” feitas em sua plataforma. As explicações foram dadas em uma série de mensagens publicadas no perfil oficial da empresa no Twitter, nesta sexta-feira (25).
De acordo com a companhia de Mountain View, o seu sistema de buscas tenta ser o mais fiel possível ao mostrar, nos resultados, “conteúdo que corresponda a todos os termos-chave pesquisados, como as pessoas normalmente desejam”. Mas em algumas situações, isso nem sempre acontece.
Nas pesquisas para “carrinhos de bebê”, por exemplo, há muito conteúdo útil para ser exibido. Já quando a expressão ganha mais uma palavra, no caso “judeus”, a Google afirma que ocorre algo chamado por ela de “vazios de dados”, quando o sistema falha em mostrar materiais que correspondam ao que está sendo procurado pelo internauta.
It was noticed today hateful memes appear in image results for “jewish baby strollers.” We apologize. These don’t reflect our opinions. We try to show content matching all key terms searched for, as people normally want. But for “data voids” like this, it can be problematic…
— Google SearchLiaison (@searchliaison) September 25, 2020
Ao final do pedido de desculpas, a empresa revela que tem trabalhado em melhorias sistemáticas para evitar novas situações causadas por esse tipo de falha e que ainda está analisando o caso dos carrinhos de bebê judeus, para descobrir como evitar a exibição dos memes de ódio nas pesquisas por imagens.
Memes continuam a ser exibidos
Mesmo com o Google tentando evitar a exibição desse tipo de meme, as imagens continuam a aparecer nas respostas.
Ao pesquisar pelo termo em inglês e clicar em “Imagens”, diversas montagens com o conteúdo de ódio são mostradas nos resultados. Nas imagens, o carrinho de bebê convencional é substituído por uma churrasqueira de carrinho.
Os memes ainda continuam a aparecer nos resultados do Google.Fonte: Google/Reprodução
A companhia não revela a quantidade de buscas por esse termo, mas diz que “provavelmente não é um tópico pesquisado normalmente”.
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