Hoverboard: entenda como funciona e onde comprar no Brasil

O hoverboard virou febre nos Estados Unidos e, após artistas revelarem o aparelho em clipes e vídeos, o veículo chegou ao Brasil. Com design futurista, é possível controlar tudo com o movimento do próprio corpo, com um giroscópio ajudando a evitar quedas.  Skate voador do filme ‘De Volta Para o Futuro 2’ vira realidade Confira como funciona o hoverboard e como comprar o aparelho no Brasil. Por enquanto, três fabricantes vendem o ‘skate elétrico’ no mercado nacional, com preços entre R$ 2.000 e R$ 3.000. Descubra também se o veículo é perigoso e quais cuidados o usuário deve tomar.  Hoverboard já pode ser comprado no Brasil (Foto: Divulgação/SmartBalance) Como funciona O hoverboard, apesar de parecer, não é como os skates flutuantes do filme “De Volta para o Futuro”. O aparelho funciona com um conjunto de motores elétricos e com um par de rodas, que fica em contato com o chão o tempo todo. A melhor forma de compreender como esse tipo de veículo opera é comparando com um segway, diciclo normalmente utilizado por seguranças em shoppings centers. A diferença entre os dois modelos é que no hoverboard não há uma barra central, usada para dar mais estabilidade e facilitar a condução do equipamento. Download grátis do app do TechTudo : receba dicas e notícias de tecnologia no Android ou iPhone Assim, o equilíbrio no hoverboard é mantido por um conjunto de sensores, que lê a inclinação do corpo do usuário para interpretar seus comandos. Se você se inclina para a frente, a placa eletrônica interpreta que você deseja que os motores movam a prancha para a frente. Se o corpo vai para trás, o movimento é de ré. Hoverboards também são chamados de scooters elétrico (Foto: Divulgação/Razor) Para evitar quedas, há um giroscópio que ajuda a calibrar a velocidade das rodas. O equipamento registra a inclinação do usuário e a placa que controla o dispositivo usa o valor para determinar a quanta velocidade os motores precisam empurrar as rodas para anular a tendência de queda. saiba mais Skates ‘futuristas’ impressionam pela tecnologia; confira a lista De Volta para o Futuro: 15 invenções vistas por Marty McFly que deram certo Conheça as tecnologias que ‘nasceram’ no cinema e já são realidade Para virar, o procedimento é bem simples e intuitivo: para ir para a direita, o condutor deve fazer pressão com o lado esquerdo do corpo. Isso vai fazer com que o conjunto giroscópio-placa eletrônica façam com que a roda esquerda acelere e a direita diminua de velocidade, fazendo a curva para a direita. Elétricos, os hoverboards funcionam à bateria e, na maioria dos casos, prometem autonomia de até duas horas de uso. Quanto custa Apesar do enorme sucesso do veículo nos Estados Unidos, já é possível encontrar alguns hoverboards sendo vendidos no mercado brasileiro. A Segway vende o mini por R$ 3.000. Há, também, o Smart Balance por valores a partir de R$ 2.000. Outra opção é o Blue Air Board, por R$ 2.400. A oferta nacional ainda não é vasta. Uma forma de comprar um hoverboard no momento pode ser também a importação. Nesse sentido, há duas opções, trazer um pessoalmente ou encontrar um vendedor estrangeiro que realize envio para o Brasil. É possível encontrar o Mini, da Segway, em lojas brasileiras (Foto: Divulgação/Segway) Em qualquer um dos casos, o ponto de partida é o preço do produto em si. No mercado norte-americano, os valores oscilam entre US$ 399 (R$ 1.610, em conversão direta) e US$ 499 (R$ 2.010) entre modelos com melhor avaliação em lojas virtuais. Qualquer um dos métodos de importação representa custos adicionais. Além da perspectiva de taxação alfandegária, o interessado precisa considerar que os produtos não são pequenos e, no caso de viagem de avião, há a possibilidade de que seja necessário pagar uma taxa pela bagagem extra. Qual óculos de realidade virtual vale a pena comprar? Comente no Fórum do TechTudo No caso de importação via lojas, o tamanho e o peso do pacote podem deixar o frete caro. Como referência, o Razor Hovertrax, que custa US$ 499, pesa 12 kg. É perigoso? Assim como um segway, uma bicicleta, um patins e um skate, é necessário que o usuário dedique um período de adaptação e aprendizado para dominar o hoverboard e prevenir acidentes. No entanto, o maior risco que vem assolando esse tipo de produto são os incêndios. O hoverboard opera com baterias que, segundo especialistas, são de baixa qualidade. Assim como as que equipam um celular, os componentes esquentam e podem causar prejuízos ou até mesmo machucar gravemente os usuários. Assim como em um skate, usuários devem ter alguns cuidados com hoverboard (Foto: Divulgação/BlueAirBoard) A melhor saída para os interessados portanto, pode ser esperar um pouco para que os produtos atinjam maior maturidade e que os fabricantes adequem melhor as baterias e outros componentes. 
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