Quem nunca pegou uma baita gripe mesmo depois de ter tomado a vacina contra ela? O medicamento não é completamente eficaz, tanto que as estatísticas apontam que ele reduz em 40% a 60% dos casos o risco de que uma pessoa contraia o vírus. Assim, pensando em tornar as imunizações mais efetivas, pesquisadores australianos resolveram escalar uma IA, chamada Sam, para ajudá-los na tarefa.
IA farmacológica
De acordo com Shelby Brown, do site C|Net, a equipe ofereceu a Sam as informações necessárias para que o programa pudesse desenvolver uma nova droga para ser usada no combate à gripe. Mais especificamente, os cientistas alimentaram a IA com dados sobre os medicamentos existentes para o tratamento da doença — tanto os que funcionam como os que não dão resultado algum — e deixaram que a máquina fizesse “experimentos” virtuais.
(Fonte: NPR/Brian Snyder/Reuters/Landov/Reprodução)
Não demorou até que o programa apresentasse uma opção de tratamento, e, após a realização de uma série de testes, os pesquisadores concluíram que a droga desenvolvida pela IA realmente funcionava.
É importante destacar que o medicamento proposto por Sam não substitui a vacina contra gripe, mas funciona como um coadjuvante que a torna muito mais eficaz do que a versão convencional, e os EUA teriam anunciado que pretendem conduzir outros testes com Sam em breve.
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