A IBM anunciou que investirá US$ 3 bilhões (cerca de R$ 6,7 bilhões) ao longo dos próximos cinco anos para produzir uma nova e promissora geração de processadores para computadores. A empresa pretende desenvolver chips com a tecnologia de 7 nanômetros (nm) e substituir os tradicionais chips de silício por processadores com outros materiais, como nanotubos de carbono ou até mesmo grafeno. Chinês Tianhe-2 volta ao top da lista dos supercomputadores Processadores da IBM prometem revolucionar a computação (Foto: Divulgação/IBM) A meta é simples: manter ou aumentar a capacidade de processamento em chips menores, permitindo assim a criação de gadgets cada vez mais finos e econômicos, mas sem perder a potência. Esses serão grandes benefícios para os usuários finais, que terão um maior número de produtos mais rápidos e portáteis. O processo, no entanto, é bem longo, tendo em vista que o processador top de linha da IBM atualmente, o Power8, é baseado em estrutura de 22 nm. Os chips de 7 nm acabam sendo considerados a terceira possível evolução do padrão atual. Mas a IBM está confiante de que conseguirá desenvolvê-los até 2019. saiba mais Como escolher uma placa-mãe? Intel, Dell e Samsung se unem para padronizar a ‘Internet das coisas’ HP está desenvolvendo um novo tipo de arquitetura de computador; entenda “Nos próximos 10 anos, acreditamos que haverá novos sistemas muito mais eficientes para solucionar problemas e que poderão resolver coisas que são impossíveis atualmente”, afirmou T.C. Chen, vice-presidente de ciência e tecnologia da IBM Research, ao site CNET. A Lei de Moore, máxima do co-fundador da Intel , Gordon Moore, de que o número de transistores em um chip dobra a cada dois anos mantendo o seu custo, é algo que considerado praticamente certo na indústria da computação. No entanto, não é fácil manter esse prognóstico. Substituição do silício A Intel quer evitar que isso continue. A tecnologia atual parece estar chegando ao limite e exigindo muito, tanto em termos de engenharia como financeiros, para uma evolução. No momento, para a companhia, este é o momento de buscar novas soluções, o que explica o investimento desse porte financeiro na pesquisa. O projeto tem duas etapas. A primeira é tentar diminuir os chips de silício para 7 nm. Além disso, tentar tornar a produção deles, seja com sete, 10 ou 14 nm, mais econômica. Fazer transitores menores não é o mais difícil, mas ainda é muito caro. A IBM quer desenvolver novas ferramentas que ajudem nesse ponto.
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A outra etapa é, enfim, trocar o silício por outras técnicas que possam ser mais fáceis e econômicas de produzir. A empresa deseja fabricar chips com semicondutores que tenham mais mobilidade de elétrons, como grafeno e nanotubos de carbono, que podem ser usados em estruturas menores. A IBM, inclusive, criou um protótipo de chip de 10 nm com nanotubo de carbono, e o seu desempenho foi bastante positivo. Segundo a empresa, não houve qualquer tipo de perda em relação ao modelo tradicional com silício. Por isso, a companhia vem aumentando seus investimentos em pesquisa nessa área. Via CNET , Extreme Tech e Forbes