A International Game Developers Association (IGDA) surgiu em 1994, há 20 anos, como Computer Game Developers Association (CGDA), ao agregar novos membros e se desenvolver como uma organização sem fins lucrativos. Com representações em São Paulo e no Rio de Janeiro, a organização marca uma internacionalização das associações de jogos digitais, como a ABRAGAMES e a ACIGAMES. Para comentar sobre a IGDA-SP e sobre a cena de games no Brasil, a coluna Geração Gamer conversou com Reinaldo Ramos, presidente da associação brasileira paulistana. Confira. GamePlan vai ao exterior dar consultoria sobre o mercado de games no Brasil A IGDA, organização americana sem fins lucrativos para games, chegou ao Brasil também em uma edição paulistana (Foto: Divulgação) Como surgiu em São Paulo? Reinaldo Ramos tem 31 anos, começou a jogar videogame aos quatro em um Atari 2600 e tem como games favoritos Kerbal Space Planet , Mario Kart , Gran Turismo e Left 4 Dead . Aprecia o Nintendo Wii U e o PlayStation 3. “‘Desenvolvo games’ desde os 14 anos, quando resolvi fazer um ‘mod’, uma modificação, do jogo Doom ”, conta o especialista. Reinaldo Ramos: Professor, empreendedor e desenvolvedor de games, além de presidente do IGDA São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal) Atuando também na área educacional, Reinaldo lecionou disciplinas como produção e programação de games em instituições conhecidas como o Senac e a PUC São Paulo, para alunos que cursam o ensino superior em jogos digitais. Também é sócio fundador da empresa QUByte Interactive, uma startup de videogames, que já fez jogos de corrida. QUByte Interactive é a desenvolvedora brasileira de games de Reinaldo Ramos (Foto: Divulgação) Atualmente, Reinaldo Ramos é presidente da versão paulistana do IGDA, mas a história da instituição no Brasil é complexa. Ele explica: “A IGDA SP foi criada entre 2008 pelo Thiago Guarino, que na época trabalhava na Electronic Arts (EA) Brasil. Naquela época, a IGDA era simplesmente encontros em bares para cada um se apresentar como desenvolvedor nada muito além. Por confusões e cobranças, o Thiago se afastou e a IGDA ficou em dormência até 2012, quando o Marcelo Tomita a reabriu”. A retomada da iniciativa não foi simples. “Fizeram eventos em 2012 e encontros em vários lugares, mas tudo voltou a ficar dormente em 2013. Somente no fim do ano passado, nós tentamos voltar com novo chair, um novo presidente, mas o pessoal ainda não tinha muita determinação. Os encontros que tivemos no início deste ano foram organizados por mim. Há cerca de um mês, eu fui eleito novo presidente do IGDA São Paulo”, diz Reinaldo. E como o brasileiro pretende aproximar a filial brasileira de sua sede nos Estados Unidos? “Eu tenho um bom contato com a IGDA norte-americana e já fiz reuniões e eventos com eles em São Francisco, nas ultimas Game Developers Conferences (GDCs)”, completa. O vice-presidente é o professor de empreendedorismo e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Luiz Ojima Sakuda. O presidente da IGDA São Paulo, Reinaldo Ramos, e o vice, Luiz Sakuda (Foto: Arquivo Pessoal) Qual a visão da IGDA SP sobre o mercado de games no Brasil? “O mercado brasileiro é o maior da América Latina, porém nossa indústria de desenvolvimento é sempre um potencial. Nosso papel é levar profissionalismo e seriedade para demonstrar que desenvolvedor de jogos é uma profissão que merece todo respeito”, frisa Reinaldo. Sua luta, e da IGDA, é pela dignidade da indústria nacional de jogos digitais. Por isso, a entidade tem um diferencial: “A IGDA foi criada e pensada em benefício do desenvolvedor de games. Por isso, aqui nós não representamos empresas ou pessoas jurídicas, sejam indie gamers ou empresas grandes. A ideia é fazer pelo o indivíduo tipo pessoa física”. Reinaldo Ramos acredita que seu trabalho na indústria é mais cuidadoso, para fazê-la crescer. “A ideia é encarar e elevar o status da profissão de desenvolvedor, defendendo sobretudo o indivíduo. A ABRAGAMES seria para defender a indústria de jogos brasileira e a ACIGAMES, o comércio. Ambas são focadas em pessoas jurídicas”. Originalmente, a IGDA São Paulo não busca investidores nos Estados Unidos, mas pode ajudar individualmente os desenvolvedores em seus projetos com indicações e networking. E o futuro? “O futuro deve trazer mobilidade e imersão nos games. Estamos vendo um domínio dos smartphones e talvez essa seja a nova era dos jogos. Poderemos ter Google Glass, Oculus Rift… Quem sabe?”, finaliza Reinaldo, sorrindo. Quais jogos de PS3, PS2 ou PS vc gostaria de jogar no PS4? Opine no Fórum do TechTudo. saiba mais Splitplay: conheça os criadores do Steam dos jogos indies brasileiros Soul Gambler: conheça o game brasileiro inspirado no livro ‘Fausto’ Conheça Renato Degiovani: o pioneiro na indústria de games no Brasil Sertão Games: conheça a empresa que leva a cultura nordestina para os games
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