Aconteceu, a Apple lançou seus novos smartphones deste ano: o iPhone 11, iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max. A marca americana tirou as letras e deixou apenas números pra identificar a geração destes aparelhos, além bater mais um prego no caixão do 3D Touch.
iPhone 11, o novo iPhone XR
No ano passado a Apple mostrou ao mundo que o iPhone XR era capaz de ser um dos melhores aparelhos do ano, além de tirar ótimas fotos mesmo com uma só câmera. Agora ela aumentou o número de cores disponíveis pra este rapaz, além de adicionar uma lente ultrawide – que sempre entrega fotos com ângulos bem interessantes.
Na frente nada mudou, ele continua com um notch bastante chamativo, display LCD de 6,1 polegadas e com resolução de 1792 x 828 pixels, junto de proteção contra água. Neste ponto existe uma mudança: a Apple promete o dobro de profundidade, segurando até dois metros abaixo da água, por 30 minutos.
Por dentro ele entrega o Apple A13 como processador, que é o mais poderoso em um smartphone – a frase vem da própria fabricante, então leia com um pouquinho de ceticismo. Além de falar, a Apple mostrou no palco que o iPhone 11 tem muito mais poder de fogo do que o Snapdragon 855 do Galaxy S10+, ou o 845 do Pixel 3 e até mais veloz do que o Kirin 980 do Huawei P30 Pro.
Junte isso com opções de 64 GB, 128 GB ou 256 GB e um conjunto de câmeras que inclui duas de 12 megapixels na parte traseira, sendo uma em ângulo normal e abertura de f/1.8, com outra em ultrawide e com abertura de f/2.4, só que com campo de visão de 120 graus – perto do que consegue uma GoPro.
O sensor frontal recebeu upgrade e agora também é de 12 megapixels, mas é na traseira que a maior novidade aparece: modo noturno. Ele é ativado automaticamente e promete ser tão mágico como o que já vimos no P30 Pro e nos aparelhos Pixel.
iPhone 11 Pro e Pro Max, o suprassumo
Estes dois modelos mais caros substituem os iPhones XS e XS Max, seguindo este caminho de aparelho mais potente (e caro) possível. As telas são de 5,8 e 6,5 polegadas, só que o OLED agora consegue exibir brilho muito maior (1.200 nits) e maior contraste, com 2.000.000:1, com Dolby Vision suportado.
O processador é o mesmo do iPhone 11, então pulo essa parte pra falar das câmeras. Elas estão em três lentes na traseira e lembram um cooktop – dos caros. Duas são idênticas ao que eu já escrevi nos parágrafos acima, com a adição de uma terceira pra zoom ótico de duas vezes. Essa lente tem abertura de f/2.0 e o Smart HDR está mais esperto, com flash que ilumina ainda mais – estes outros dois pontos também estão no iPhone 11.
A bateria, um ponto controverso em quase que qualquer lançamento da Apple, melhorou! Sem dizer dados técnicos, na apresentação a autonomia do iPhone 11 Pro é quatro horas maior do que no iPhone XS, enquanto que o 11 Pro Max tem cinco horas extras de uso.
Além disso, nestes dois modelos Pro a Apple inclui na caixa um adaptador de tomada de 18 watts. É pouco? Claro, a Huawei coloca 40 watts no carregador do P30 Pro, mas é um alento perto do carregador que sempre veio nos iPhones, mesmo no modelo mais caro. Ele tem 5 watts e isso chega a ser uma piada, já que até power banks carregam mais rápido.
Quando e quanto?
Estes são os preços (nos Estados Unidos, já que os valores no Brasil ainda não foram divulgados):
- iPhone 11 (64 GB): US$ 699
- iPhone 11 (128 GB): US$ 749
- iPhone 11 (256 GB): US$ 849
- iPhone 11 Pro (64 GB): US$ 999
- iPhone 11 Pro (256 GB): US$ 1.149
- iPhone 11 Pro (512 GB): US$ 1.349
- iPhone 11 Pro Max (64 GB): US$ 1.099
- iPhone 11 Pro Max (256 GB): US$ 1.249
- iPhone 11 Pro Max (512 GB): US$ 1.449
O iPhone 11 chega nas cores branco, preto, lilás, verde, amarelo e vermelho (product RED), enquanto que os iPhones 11 Pro e 11 Pro Max chegam nas cores prata, cinza espacial, dourado e verde meia-noite – que é um verde querendo ser cinza escuro. Todos eles já estão em pré-venda nos Estados Unidos e outros países (sem o Brasil, por enquanto), com entrega marcada para o dia 20 de setembro.
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