Jogamos LoL: Wild Rift! Confira as nossas impressões da versão mobile

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League of Legends, ou como é mais conhecido, LoL é um um fenômeno, um jogo que alcança milhões de jogadores do mundo inteiro, um MOBA que surgiu em 2009 inspirado em um outro MOBA derivado de um Mod de Warcraft 3 chamado DotA

É difícil explicar ao certo o motivo do sucesso estrondoso de LoL, mas uma coisa é certa: não há gamer no planeta que não já tenha pelo menos ouvido falar no jogo. Com toda essa popularidade, era uma questão de tempo trazer o Summoner’s Rift, campo de batalha principal do título para as telas dos smartphones. Ouso dizer que isso até demorou mais do que eu imaginava, mas finalmente o dia chegou, e fomos convidados pela Riot para testar: League of Legends Wild Rift, o Lolzinho que cabe na palma da sua mão um pouquinho antes do lançamento do seu beta aberto nas américas no dia 29 de março. 

Bom, sem mais delongas, vamos ver quais foram as nossas primeiras impressões de League of Legends: Wild Rift

AFonte: Voxel

O que é Wild Rift?

Quem conhece bem LoL não vai ter muitos problemas para se sentir em casa com Wild Rift. Assim como em sua versão para PC, aqui uma equipe cinco os jogadores controlam personagens, chamados de campeões com habilidades únicas e batalham contra outra equipe também de cinco jogadores (ou bots) com o objetivo de destruir o nexus atravessando um campo de batalha composto por três caminhos, até aqui, novidade nenhuma, certo?

Mas isso não é algo ruim, na verdade, é muito bom! Todas as mecânicas que existem na versão de PC estão aqui,  lanes duo, jungle, mid, lane bot, o meta é basicamente o mesmo. Inicialmente, 41 dos mais de 150 campeões de League of Legends estão presentes. Mas a Riot já avisou que tem planos de lançar dois novos campeões por mês até que o elenco esteja completo.

Fonte: VoxelFonte: Voxel

Só pode jogar Wild Rift quem manja de LoL? De maneira nenhuma, para quem está começando no mundo do MOBA, o game oferece um tutorial bem completinho com as principais mecânicas do jogo. Mas assim, quem já manja dos poderes dos campeões já vai ter uma leve vantagem. 

Igualzinho no PC?

Wild Rift é uma versão do Lolzinho que todos amam (ou odeiam), mas isso não quer dizer que ele é exatamente igual à sua versão para PCs. Para se adequar à fórmula mobile alguns cuidados foram tomados, como o balanceamento dos heróis e a, vamos dizer assim, aceleração das partidas. 

Aqui você suas recompensas em gold são maiores do que na versão normal, dessa forma você acaba conseguindo completar sua build mais rápida e o jogo acaba sendo mais dinâmico.

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Outra mudança mecânica é a dos dragões. Ao invés de cada equipe ter que derrotar quatro  dragões de elementos aleatórios (podendo ser o mesmo elemento), para finalmente receber a alma do dragão e a partir daí lutar contra o dragão ancião, em Wild Rift aparecem apenas quatro dragões de elementos sempre diferentes, independente de qual equipe derrotar o bichão, a partir do quinto dragão todos serão dragões anciões também elementais que dão um buff ainda mais poderoso do que o do dragão normal. 

O nosso querido Barão Na’shor funciona de forma bem parecida com a versão de PC. Quando derrotado, ele oferece o buff “Mão do Barão” em Wild Rift, não há muita coisa diferente que falar dele, a não ser que ele aparece aos 10 minutos de jogo e não com 20. Como eu disse, as batalhas aqui são mais dinâmicas. 

Obviamente que também vamos falar do controle, pois essa é a maior diferença entre LoL e Wild Rift. Enquanto no PC tudo é extremamente simples, basta clicar no lugar certo está pronto, na tela touch o manejo dos heróis pode ser um pouco mais desafiador. É tudo bem intuitivo claro, a Riot fez questão de deixar tudo simples, mas não deixa de ter suas complexidades.

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Para andar você usa um analógico virtual do lado esquerdo da tela, enquanto para atacar e usar habilidades, aperta botões que ficam do lado oposto. 

Habilidades com mira manual, como o ultimate da Ashe ou da Jinx, são fáceis de usar, afinal, basta segurar o toque e mirar, mas outras como atirar as armadilhas da própria Jinx ou do Jhin podem ser um pouco mais complicadas em momentos mais tensos como no meio de uma TF com um monte de coisas rolando na tela. Posicionar sentinelas também é um pouco mais complicado e menos preciso do que usando o mouse, mas todas essas coisas são contornadas com prática.  

Um pequeno problema que pode acabar ocorrendo é que dependendo do tamanho da tela do seu smartphone, você pode sem querer escorregar o dedo do controle de movimento do personagem e acabar encostando no mini mapa que fica no topo esquerdo da interface e aí acabar com alguma jogada sem querer. 

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Falando em mapa, acontece uma coisa meio doida em Wild Rift: Sua base sempre estará no canto inferior direito, mesmo que você seja da equipe vermelha, o que pode ser confuso, já que nesse caso, a rota duo se torna o top e não o bot. Segundo os desenvolvedores do game isso foi feito para facilitar visualizar os inimigos e mirar disparos de precisão

O confuso, porém funcional, sistema de mira

Um ponto que é muito importante destacar é o sistema de mira automática do jogo. Como é de se imaginar, não é nada parecido com o do PC, afinal, lá você tem um mouse e uma setinha, aqui você tem um controle touch e sua noção de direção. 

Em Wild Rift existem diversos alvos na tela para seu herói atacar, mas como definir o alvo que você quer atacar sem um mouse? Bem, primeiro vamos entender o básico: o botão de ataque, ao tocar nele seu herói vai priorizar o campeão inimigo ao alcance, se houver mais de um campeão inimigo no seu raio, o ataque básico vai priorizar aquele com uma porcentagem de vida menor.

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Você também pode tocar e arrastar o botão de ataque para travar seu alvo em um inimigo específico, fazendo isso uma mira amarela vai aparecer e colocando-a em cima do campeão que você quer priorizar, ela vai travar nele. Se você achar isso muito confuso, é possível ativar nas configurações um menu onde vão aparecer o retrato dos campeões inimigos perto do botão de ataque, dessa forma para travar a mira em um deles, basta tocar na foto do inimigo em questão. 

Mas existem dois outros botões de ataque que fazem com que você se vire para outros alvos, o botão de tropa e o botão de torre. Como o próprio nome diz, tocando neles seus ataques serão direcionados para as tropas ou para as torres. 

Os menus de Wild Rift

Saindo um pouco da questão das batalhas, vamos falar sobre o que você vai ver no menu principal do game agora no lançamento do Beta aberto. Já temos um evento introdutório chamado de Colegial Wild Rift, nele você vai encontrar algumas missões diárias que devem ser feitas a fim de ganhar heróis, skins, emotes, ciscos azuis (que servem para comprar novos campeões), e várias outras coisas.

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Também temos as missões diárias normais que nos dão “pontos semanais” que vão enchendo uma barrinha na parte superior da tela. Ao chegar em certa pontuação, recebemos o baú semanal que tem alguns prêmios, como XP, ciscos azuis e moedas poro. 

O menu preparação é onde podemos personalizar nossos campeões usando as famosas runas. Mas não só isso, aqui também podemos montar várias builds para os campeões e salvá-las, assim basta carregar sua build durante as partidas e os itens aparecerão para serem comprados automaticamente sem nem precisar abrir a loja.

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Falando em loja… vamos falar da Loja de grana real do jogo. Não é muito diferente da loja do PC, ela vende skins e pacotes de itens estéticos nada que influencie na gameplay. Os pacodes de Wild Cores (nome da moeda paga de Wild Rift) vai de 500 cores por 15,90 à 11.500 cores por 445 reais. 

Vale a pena? 

Não vamos dar uma nota para Wild Rift por enquanto, ainda tem MUITO do jogo para ser explorado, como o comportamento dos servidores, velocidade para encontrar partidas, não conseguimos falar disso no momento, pois jogamos apenas em servidores preparados para esse teste fechado, por isso esperaremos mais para fazer uma análise completa desses pontos. 

Não podemos esquecer também que o game ainda está em Beta, existem campeões ainda desbalanceados em comparação a versão de PC, mas não tem como não dizer que Wild Rift não vale a pena, mesmo para quem não tem muita intimidade com Moba, ele pode ser uma ótima porta de entrada para quem quer conhecer mais desse gênero. Então, Baixe o jogo e dê uma chance, afinal é de graça, vai que você encontra aqui uma ótima opção para quando você não tem acesso ao Lolzinho do PC. 

Espero que vocês tenham curtido as nossas primeiras impressões de League of Legends: Wild Rift, é claro que vamos trazer muito mais informações do game e se vocês quiserem uma transmissão para mostrarmos como somos ruins em MOBA! Deixem aí nos comentários, vão jogar o Beta? Qual seu campeão preferido?  

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