Keanu Reeves poderá facilitar adaptação de Cyberpunk 2077 em filme

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Keanu Reeves é um daqueles fenômenos difíceis de entender. Talvez isso seja fruto da sua simpatia, talvez tudo não passe de uma daquelas histerias coletivas que costumam surgir na internet, mas mesmo não sendo considerado um grande ator por muita gente, o cara tem conseguido conquistar uma legião de fãs, com tudo o que ele faz virando meme (até não tocar em mulheres durante fotos).

Com tanto interesse cercando o sujeito, muitas empresas tem visto nele um excelente garoto propaganda e a CD Projekt Red é uma delas. Foi por isso que o estúdio polonês deve ter investido uma bela grana para garantir a presença de Reeves no Cyberpunk 2077 e se um dia a franquia acabar sendo adaptada para o cinema, o ator poderá ter exercido uma forte influência nisso, mesmo que involuntariamente.

Quem afirmou isso foi Mike Pondsmith, o criador do Cyberpunk 2020, RPG de mesa que serviu de base para o jogo que será lançado no ano que vem para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

Eu não posso falar nada sobre [os direitos para um filme], mas com o Keanu Reeves estando envolvido, a possibilidade se torna muito maior.

Pondsmith então usou o espetacular Blade Runner: O Caçador de Androides como exemplo, dizendo que tanto ele quanto a sua continuação são filmes que nos fazem pensar e que com o Cyberpunk eles gostariam de fazer o mesmo. No caso do jogo, o autor citou uma parte em que estaremos na pele do protagonista e ao olharmos para baixo perceberemos que nossas mãos são ferramentas indústrias. Segundo ele, este será um momento de desconforto e que conseguirá nos colocar para pensar como seria estar naquela situação.

Outro ponto discutido por Pondsmith diz respeito a maneira como uma obra precisa ser alterada para funcionar numa mídia diferente daquela em que surgiu. Tendo ajudado na criação do Cyberpunk 2077, ele admitiu que enquanto algumas coisas são muito fáceis de se fazer no tabuleiro e que não funcionariam num videogame, outras causam muito mais impacto num jogo eletrônico e nunca seriam vistas na outra mídia. O mesmo valeria para um filme e por isso ele espera que, se um dia sua obra for parar nos cinemas, veremos coisas bem diferentes.

Por fim, ao contrário de muitas empresas e profissionais da indústria que preferem querer afastar os games da política, Mike Pondsmith não teve medo de dizer que a sua criação fala sobre como a tecnologia afeta a vida das pessoas e como podemos garantir que as pessoas certas a usarão de maneira responsável.

Tudo é político. Os seres humanos são políticos. Primeiro tivemos a comida, então a prostituição, então tivemos a política. E pode ser que tivemos a política antes da prostituição, mas não tenho certeza. Basicamente, é tudo político, mas uma grande parte do que o Cyberpunk fala é a disparidade do poder e como a tecnologia redireciona isso.

Fonte: VGC (1 e 2).



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