LED azul ou LED vermelho? Entenda a diferença e saia do ‘escuro’

O Nobel de Física deste ano gerou polêmica entres os inventores do LED azul e o do LED vermelho. O criador do diodo emissor de luz (LED, na sigla em inglês) vermelho questionou o prêmio por não ter recebido nenhuma homenagem do tipo na época de seu invento, que foi a base para a descoberta do LED azul. O TechTudo preparou um texto especial para explicar a diferença entre as tecnologias. Bateria poderosa obtém 70% de carga em 2 min e tem vida útil de 20 anos Entenda diferença entre o LED vermelha e o LED azul (Foto: Reprodução/Allstarwarslightsabers) O LED vermelho foi criado em 1962 por Nick Holonyak, professor aposentado da Universidade de
Illinois, nos EUA. Esse tipo de diodo emissor de luz  foi o primeiro semicondutor a
funcionar de forma correta, graças ao emprego de arsenieto de gálio. O
material gerado tinha somente 1 mm de área e permitiu,
finalmente, substituir pequenas lâmpadas incandescentes em eletrônicos
por LEDs. Os pequenos infravermelhos também foram responsáveis por
algumas revoluções tecnológicas, como a comercialização do leitor de DVD
e da câmera que enxerga no escuro. Lâmpadas LED, você já instalou em sua casa? Comente no Fórum do TechTudo. saiba mais Gadget recarrega vários aparelhos e acumula energia para iPhone em 5 min Como usar fotos do Google+ como descanso de tela da TV usando Chromecast Anel ‘mágico’ é capaz de ler textos para ajudar deficientes visuais O LED azul, por outro lado, demorou 30 anos para ser criado com sucesso em laboratório. Em 1993, os pesquisadores japoneses Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura fizeram um semicondutor emissor de luz azul usando nitreto de gálio, um material que já havia sido usado por outras empresas em busca da cor azul, mas sem sucesso. Embora o processo de fabricação tenha sido a grande conquista dos cientistas, foi sua utilidade que ganhou os holofotes da indústria e, agora, da comissão de julgadores do Nobel. A importância do LED azul Os LEDs vermelho e verde — este criado em 1972 — não podiam, sozinhos, gerar a luz capaz de substituir lâmpadas incandescentes comuns. O LED azul surgiu como um complemento dessas tecnologias, e o uso das três cores juntas gerou o LED branco, que abriu caminho para a popularização de uma fonte de iluminação mais sustentável. As lâmpadas LED brancas consomem muito menos energia do que lâmpadas comuns. Para gerar luz suficiente para uma sala de estar, as incandescentes precisam de 75 Watts, contra apenas 6 Watts do LED. Além disso, os diodos emissores de luz duram muito mais: são 100 mil ciclos contra apenas mil ciclos de lâmpadas incandescentes. Assim, o LED azul foi a última peça para chegar ao branco e possibilitou que a tecnologia se popularizasse. Já há, no mercado, lâmpadas LED que emitem luz branca sem precisar do tripé de LEDs, mas este ainda é o método mais usado, pois é o mais barato e acessível. 

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