Liga da Justiça: além do Snyder Cut, veja mais filmes com outras versões

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A versão de Zack Snyder para a Liga da Justiça é considerada uma vitória dos fãs do cineasta, que passou por um período muito conturbado da sua vida pessoal durante a produção do filme e acabou sendo substituído por Joss Whedon. 

Após meses sugerindo haver uma versão completamente diferente do longa, a Warner foi convencida por ele (e pelos fãs) a lançar o chamado Snyder Cut.

Porém, essa não é a primeira vez que um diretor relança o seu próprio filme. Abaixo, nós apresentamos outros cinco exemplos de director’s cut que se tornaram populares entre os fãs.

Blade Runner

Existem muitas histórias sobre Blade Runner: O Caçador de Androides. O filme chegou aos cinemas pela primeira vez em 1982 e conta a história de Rick Deckard (Harrison Ford), que precisa localizar e eliminar quatro replicantes que estão ilegalmente na Terra. 

O longa é uma adaptação do livro Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?, de Philip K. Dick, e foi responsável por influenciar toda uma geração, embora não tenha sido um sucesso comercial na época do lançamento.

Parte desse fracasso se deve ao corte do filme que chegou aos cinemas. Com uma narração em off de Harrison Ford, que deixou o filme mais fácil de ser entendido, o longa ainda teve o final alterado, com uma sequência de Deckard e Rachael (Sean Young) fugindo juntos. Foram usadas cenas que sobraram de O Iluminado, de Stanley Kubrick, para construir a sequência dos dois juntos.

Em 1992, depois que uma cópia da versão original do filme vazou e começou a circular entre estudantes de cinema, o diretor Ridley Scott conseguiu convencer o estúdio a relançar o filme como planejado originalmente. Foram retiradas as narrações e o cineasta adicionou a cena que Deckard sonha com um unicórnio, deixando o final aberto para a discussão se ele era ou não um replicante.

Aliens, o Resgate

O mesmo Ridley Scott lançou uma segunda versão do primeiro filme da franquia Alien, mas é em Aliens, o Resgate que a versão do diretor teve maior impacto. Isso porque a película que chegou aos cinemas em 1986 já era um ótimo filme de ação, ficção científica e terror, que acompanhava um grupo de fuzileiros navais do espaço (ou algo do tipo) que são enviados a um planeta para investigar uma colônia que não manda respostas há algum tempo. 

Porém, em 1991, James Cameron lançou uma versão com 17 minutos a mais, que conseguiram elevar ao patamar de uma das obras mais épicas da ficção científica nos cinemas. A versão deixou os personagens mais bem desenvolvidos, apresentando o que aconteceu com a garotinha Newt e a filha da Ripley, que durante os eventos do filme já havia morrido, e mostrou uma sequência inteira de ação, aumentando ainda mais a tensão causada pelos xenomorfos.

O Senhor dos Anéis

Existem algumas obras na história do cinema que conseguem feitos inacreditáveis. E, talvez, nenhum filme expresse isso tão bem quanto a visão de Peter Jackson para O Senhor dos Anéis. Os três filmes, lançados entre 2001 e 2003, apresentaram para toda uma geração a aventura épica criada por Tolkien na década de 1950 de como Frodo destruiu o anel do poder. Embora os três longas já pudessem ser vistos como “milagres do cinema” quando foram lançados, ainda havia mais.

Cada um deles recebeu a sua versão estendida 1 ano após o lançamento nos cinemas. Somados, A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei tiveram 2 horas a mais de conteúdo. Poucas vezes o cinema pode testemunhar um acréscimo tão significativo em uma obra já aclamada. Foram dezenas de cenas inteiras adicionadas, além de outros momentos com mais tempo de desenvolvimento de personagens e da história.

A Marca da Maldade

Orson Welles é considerado por muitos o maior cineasta de todos os tempos. Porém, isso não significa que ele tinha carta-branca durante a produção e muitos dos seus filmes passaram por cortes definidos pelos produtores, e não por ele. A Marca da Maldade se destaca nessa lista porque, além das cenas removidas, Welles foi impedido de trabalhar na edição, sendo substituído na função.

A Marca da Maldade chegou aos cinemas em 1958, contando uma perversa história de assassinato, sequestro e corrupção policial em uma cidade na fronteira com o México. Por décadas, o público assistiu a um filme diferente daquele que Welles imaginou originalmente, até que, no final da década de 1990, Walter Murch (o editor de Apocalypse Now, outro filme que também conta com uma versão do diretor) teve acesso às anotações do cineasta e pode reconfigurar o longa para uma versão mais próxima da que Welles pretendia lançar. 

Comparando as duas versões, fica fácil entender o reconhecimento que Welles ganhou como realizador.

Batman vs Superman: A Origem da Justiça

Não teria como terminar essa lista sem trazer um filme de Zack Snyder, afinal este não será o primeiro Snyder Cut da história. A primeira vez que isso aconteceu foi com Watchmen, que ganhou uma versão do diretor com 20 minutos a mais de filme, e a história se repetiu com Batman vs Superman. O longa teve uma reação mediana por parte dos fãs e da crítica, e o cineasta culpou o corte que foi aos cinemas, com 30 minutos a menos de filme do que ele tinha imaginado.

Essas cenas removidas tiraram sequências importantes da história e destruíram o desenvolvimento do conflito entre os dois heróis mais populares da DC. Quando Snyder conseguiu lançar o filme como havia planejado, boa parte da crítica reconheceu como uma obra realmente mais completa, apesar do ritmo inconstante. 

Infelizmente, parte do público não deu uma nova oportunidade ao diretor, que ficou marcado pelos problemas da versão que chegou às telonas. Se o Snyder Cut de Liga da Justiça seguir o mesmo caminho, será um presente e tanto para os fãs que lutaram para ganhar a oportunidade de assisti-lo.

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