Muitos não sabem, mas a série Lucifer, da Netflix, que atualmente se encaminha para a exibição da segunda parte de sua 5ª temporada, é baseada em histórias em quadrinhos. Inclusive, as HQs relacionadas ao personagem são derivadas de Sandman, do escritor Neil Gaiman.
Com a popularidade de Lucifer, a série foi encomendada inicialmente pela Fox, contando com Tom Ellis no papel principal. Por questões de adaptação, muitas diferenças são notáveis entre a obra original e a série da Netflix.
Portanto, nesta lista, confira as principais diferenças entre a série e os quadrinhos!
8. Conexão entre outros personagens da DC
(Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Devido ao fato de Lucifer ter sido publicado pela Vertigo Comics, que é um selo da DC Comics, encontros com outros personagens populares da editora aconteciam sempre que possível. Por exemplo, John Constantine já esteve presente em algumas edições.
Na série isso não é possível, já que nem a Fox ou a Netflix detêm os direitos desses outros personagens da DC, ficando impossível a participação especial de qualquer um deles.
7. Estrutura Narrativa
(Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Nos quadrinhos, Lucifer embarcou em uma busca cósmica extensa para salvar toda a criação. Isso o levou a diversas aventuras,nas quais ele interagiu com diferentes seres de uma infinidade de mundos e dimensões. Na série, a estrutura narrativa é bem diferente, apostando em um drama policial com pequenos toques de fantasia. Talvez essa escolha tenha sido definida para aproximar ainda mais o ser nefasto do público.
6. Motivações
(Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Ambas as versões da história começam com ele sendo rejeitado da aposentadoria, mas o que o impulsiona a seguir adiante é diferente em cada mídia. A série mostra o personagem conhecendo certos sentimentos após um amigo humano ser assassinado. E isso o leva a trabalhar com Chloe (Lauren German) para solucionar o crime e aprender sobre seu mundo.
Nos quadrinhos, Lucifer recebe uma missão de Deus e aceita para passar o tempo e ter a oportunidade de receber uma grande recompensa no final.
5. O Inferno
(Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Conforme a história avança, Lucifer deixa seu cargo no Inferno para viver na Terra. Contudo, por lá, as coisas começam a desmoronar, já que sua liderança mantinha a ordem no local. Nos quadrinhos, o Inferno ficou muito bem sem seu comandante e isso se deve por conta do plano que Deus arquitetou para que o personagem pudesse sair dali.
4. Amenadiel
(Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Tanto nos quadrinhos quanto na série, o protagonista precisa lidar com seu irmão, o anjo Amenadiel (D. B. Woodside). Impulsionado por sua lealdade a Deus e seu ódio por Lucifer, Amenadiel ataca o personagem sempre que pode, mas seu caráter é diferente em ambas as encarnações. Enquanto isso, nos quadrinhos, o anjo não aparece tanto quanto na série e, dessa forma, algumas coisas de seu desenvolvimento não existem por lá.
3. Maze
(Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
A aliada mais conhecida de Lucifer é Mazikeen ou simplesmente Maze (Lesley-Ann Brandt), que também gosta da distinção de ser a única pessoa por quem ele demonstra afeto. Pelo menos é assim nos quadrinhos.
Na série, o relacionamento entre os dois é ainda mais complexo e chega a ser bem diferente, já que o interesse amoroso do protagonista é totalmente voltado à Chloe. Entretanto, os dois possuem uma lealdade mútua enquanto melhores amigos.
2. A Personalidade do Protagonista
(Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Embora em essência os principais atributos de Lucifer sejam os mesmos em ambas as versões, pode-se dizer que o personagem é uma pessoa diferente dos quadrinhos para a série. Originalmente, ele poderia ser descrito como um sociopata arrogante que se intromete nos assuntos humanos por curiosidade mórbida.
Na produção da Netflix, o protagonista é mais humano e com uma carga emocional visível, escondendo suas verdadeiras emoções por trás de uma fachada sarcástica. Sua vulnerabilidade é mais exposta, apresentando nuances mais profundas em sua personalidade.
1. Temática da série
(Netflix/Reprodução)Fonte: Netflix
Uma das explicações para o sucesso dos quadrinhos pode estar conectada à sua temática ligada à filosofia do livre arbítrio e destino. Desde sua criação, o personagem queria, sobretudo, ser livre do controle de seu pai.
A série até consegue abordar isso, mas não é um destaque. Dessa forma, a produção seriada aposta na conexão de Lucifer com aqueles ao seu redor, além de sua descoberta do que o amor e a mortalidade significam.
A expectativa agora é de que a 6ª temporada forneça um desfecho satisfatório para todos esses personagens, lembrando-se desse princípio básico narrativo.
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