Metal Gear Solid 5 tem o que é preciso para ser um dos melhores do ano

Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain marcou presença com uma nova demostração no estande da Konami durante a E3 2015 . Conferimos o jogo a portas fechadas, sem a chance de fotografar ou fazer vídeos. Mas os poucos 20 minutos que passamos com o Big Boss já provaram que o novo título de Hideo Kojima é um forte candidato ao posto de melhor jogo do ano. Confira: Acompanhe o Tempo Real da E3 2015 no TechTudo   É você quem manda, chefe The Phantom Pain foi mostrado em duas partes, a primeira uma apresentação para explicar o que podemos esperar nesse novo – e provavelmente último – capítulo da saga Metal Gear Solid. Apesar de 20 minutos ser pouco para experimentar o vasto mundo aberto que o título tem a oferecer, podemos adiantar que o grande destaque é a sensação de liberdade. Podemos escolher como, quando e onde realizar qualquer ação. A maioria dos companheiros e recrutas podem ser customizados com novas roupas, armas e habilidades. E, assim como em Peacewalker, você também vai poder deixar a Mother Base com a sua cara. Ela toda pode ser personalizada, inclusive os aliados e até o próprio Snake. Logo no começo da demostração fomos apresentados ao comando central aéreo, no qual controlamos várias funções do game por meio do helicóptero. Dentro da aeronave, Snake pode visualizar missões, controlar a Mother Base, ver recursos ou companheiros, administrar toda a equipe, entre outras atividades. São tantos opções que é até difícil saber por onde começar. Nova aventura de Big Boss chega aos consoles da Sony e Mirosoft no dia 1º de setembro (Foto:Reprodução/YouTube) A interação com a própria história e os personagens é outro ponto que marca Phantom Pain. Outro detalhe curioso na demonstração foram as fotos que apareceram ao lado de Big Boss, na parede do helicóptero. Conforme o jogador progride na história e, dependendo das decisões, a parede será preenchida com mais fotografias e memórias dos acontecimentos e companheiros de protagonista. Além disso, o entrosamento com os aliados é essencial para desbloquear novas habilidades em combate. E, dependendo do seu relacionamento, eles vão mostrar expressões diferentes quando Snake os encontra no helicóptero. São esses detalhes interligados que criam um cenário vivo e história interativa na qual você sente que suas ações criam uma reação. Faça do seu jeito Mas não para por aí. Em Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain suas escolhas mudam certos pontos do game. Por exemplo, você pode decidir se quer ou não recrutar novos companheiros. É, simples assim. Eles estão lá, mas não são essenciais para você terminar o game. Na verdade, quem vai dizer se eles são essenciais ou não é o próprio jogador. Quase tudo no jogo pode se adaptar à maneira com a qual você quer jogar. Antes de entrar em uma missão, Snake pode decidir quais armas levar, o que customizar, quais companheiros levar e tudo mais. Até mesmo seu braço mecânico pode aumentar de nível e ganhar habilidades diferentes. O TechTudo testou o jogo na E3 2015. (Foto: Divulgação) Se é liberdade que os jogadores queriam em Phantom Pain, não ficarão decepcionados. Liberdade e furtividade são amigas de longa data. Ou, pelo menos, deveriam ser. E talvez seja isso que o novo jogo tenta mostrar, porém, não podemos esquecer que escolhas amplas demais podem causar inconsistências na história ou na jogabilidade. Neste ponto, infelizmente, só nos resta esperar para descobrir o que vem por aí. Snake também pode decidir a hora do dia para realizar uma missão, outro fator que influência diretamente no cenário. Cada horário tem suas vantagens e desvantagens que podem ser adaptadas ao objetivo da tarefa realizada. Da manhã, por exemplo, garante uma boa visibilidade de campo, mas faz com que o jogador tenha mais dificuldade para se esconder. Já a escuridão da noite é perfeita para se esgueirar pelos cantos, porém, é um empecilho na hora de localizar inimigos. Se você ainda não está satisfeito só com as missões principais, o jogo ainda dá a possibilidade de iniciar tarefas paralelas ao mesmo tempo. Você não precisa sair de uma para entrar na outra e pode completá-las ao mesmo tempo. Tudo no seu ritmo e na ordem que você quiser seguir. Detalhes que fazem a diferença Phantom Pain está cheio desses mínimos detalhes que criam uma mecânica de jogo dinâmica e intuitiva. Tudo que Snake encontra pelo caminho, inclusive soldados, podem ser levados para a Mother Base. No entanto, o ambiente e os seres presentes nele são “vivos” e percebem com certa facilidade tudo que acontece ao seu redor. Então se, por exemplo, você nocautear um soldado e decidir enviá-lo para a base, lembre-se de fazer isso longe dos outros inimigos. Faça isso ou os gritos dele vão alertar todos que estiverem perto o suficiente. Metal Gear Solid 5 (Foto: Divulgação) Tanto na missão de demonstração quanto na versão de testes, encontramos formas diferentes de concluir o mesmo objetivo. Os jogadores podem ter abordagens mais agressivas, com explosivos e fugas rápidas de helicóptero. Ou também montar táticas diferentes para entrar e sair de uma missão sem gastar uma munição sequer. Seu jogo, seu jeito de fazer as coisas. E é isso que faz de Metal Gear Solid 5: Phantom Pain um game tão agradável, desafiador e divertido. Se em apenas 20 minutos conseguimos sentir a liberdade para explorar a fundo o novo título de Hideo Kojima, somente a ansiedade pode definir o que vem pela frente em setembro. Phantom Pain, que promete fechar a saga em um verdadeiro espetáculo cinematográfico, será mais do que um título para concluir a história de Snake. Mas também uma forma de colocar os jogadores na pele do Big Boss, e ter a liberdade para ajudar a escrever o que talvez seja o último capítulo da série. Quais são as suas apostas para a E3 2015?  Opine no TechTudo! saiba mais E3 2015: confira a agenda completa da maior feira de jogos do mundo Eletronic Arts na E3 2015: Pelé e Messi serão liberados no Ultimate Team

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