Há uma semana, um terreno virtual foi vendido por mais de R$ 13 milhões no universo de Decentraland, um dos diversos metaversos já disponíveis no mercado. A indústria de realidade aumentada e virtual ainda vai lucrar muito e, segundo especialistas, até 2025, o mercado do metaverso industrial deve arrecadar mais de US$ 540 bilhões (cerca de R$ 3 trilhões na cotação atual).
De acordo com informações reveladas pela empresa de análise TrendForce, quando as companhias começarem a usar ferramentas virtuais com maior frequência, o valor de mercado deve atingir números altíssimos — o termo ‘gêmeos digitais’ se refere as ferramentas virtuais replicadas na vida real e usadas no metaverso.
Gêmeos digitais na indústria
Atualmente, grandes empresas como a Microsoft, Boeing, Unilever, Siemens Energy e Ericsson já estão usando os gêmeos digitais. Por exemplo, a Boeing usa a tecnologia para permitir que profissionais criem motores virtuais.
O objetivo dos gêmeos digitais é facilitar processos e ajudar na capacitação de pessoasFonte: Shutterstock
Outro exemplo é a Siemens Energy e Ericsson, que usam a plataforma Omniverse, da NVIDIA, para operar usinas de energia e fazer manutenções de modo a descobrir possíveis problemas antes deles acontecerem na vida real.
“As tecnologias gêmeas digitais irão progredir em implementações mais amplas e operações mais profundas em resposta à ascensão do metaverso e à crescente complexidade dos modelos de simulação digital usados para a construção de produtos. Portanto, tecnologias gêmeas digitais relevantes também começarão a surgir no mercado”, disse a TrendForce em comunicado.
Globalmente, alunos de medicina também usam os gêmeos digitais para realizarem cirurgias virtuais, com o intuito de treinar bons médicos com a realidade virtual e sem prejudicar pacientes. A longo prazo, é possível que o setor industrial cresça muito aliado ao metaverso.
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