Agora que a ressaca passou e que ninguém mais quer falar da Copa, vale a pena examinar friamente aquele vexame de terça à tarde. Não do ponto de vista do futebol – o Brasil já tem técnicos demais em cada boteco – mas da inteligência do negócio disfarçado de esporte.
Sob qualquer ponto de vista, o 7×1 da Alemanha sobre o Gigante Sonolento parecia ruim demais para ser verdade. Ninguém tinha dúvida de que seria um jogo difícil, com possível vitória alemã. Mas não com aquele placar. Os alemães pareciam a armada de Cortez ao enfrentar os Incas, confiantes de saber algo desconhecido pelos ingênuos brasileiros.
E sabiam. Desde o final do ano passado a equipe alemã usa câmeras especiais para coletar imagens e interpretá-las. Não pelos olhos experientes de técnicos e jogadores, como é feito ao redor do mundo, mas por poderosas bases de dados.
Leia mais (07/21/2014 – 08h00)