Em uma entrevista transmitida pelo podcast Clubhouse na noite do último domingo (31), o megaempresário Elon Musk falou sobre uma proeza da sua startup Neuralink: a implantação de um chip de computador no cérebro de um macaco para que o animal possa jogar videogame com a mente.
O bilionário garante que “não é um macaco infeliz”, pois o implante é tão sutil que pode até ser confundido com uma mecha do moicano do bicho. Musk explica que o chip implantado permite controlar a interface eletrônica sem fio, o que elimina o potencial de infecção que poderia ocorrer com condutores saindo do material orgânico.
Durante a conversa, ouvida por centenas de milhares pessoas, o dono da SpaceX e da Tesla falou sobre viagens espaciais, colônias em Marte, criptografia, inteligência artificial e até sobre as vacinas da covid-19. Ele disse que a Neuralink agora pesquisa um meio de dois macacos se conectarem e jogar Pong, o game clássico da Atari dos anos 1970.
Os projetos da Neuralink
Please consider working at Neuralink!
Short-term: solve brain/spine injuries
Long-term: human/AI symbiosisLatter will be species-level important
Work at either at our Bay Area or Austin locations https://t.co/LPzDrWO8h3
— Elon Musk (@elonmusk) January 31, 2021
Sediada em São Francisco, nos EUA, a Neuralink emprega atualmente 100 pessoas, e tem como meta desenvolver uma interface computador-cérebro implantável, que Musk chama de Fitbit do cérebro, referindo-se à pulseira inteligente, que mantém um registro das atividades físicas, hábitos alimentares e indicadores de saúde do usuário.
O que a Neuralink busca, diz o bilionário, é aumentar a taxa de fluxo de informações do cérebro humano para a máquina. Para ele, as pessoas já são ciborgues, visto possuírem uma verdadeira “camada digital” terciária, representada pelos seus smartphones, computadores pessoais e aplicativos.
Em longo prazo, teoriza Elon Musk, a Neuralink poderia permitir que humanos interagissem entre si usando uma espécie de telepatia cibernética que preservaria as memórias após a morte dos usuários. Por ora, a companhia se concentra na implantação de chips em pessoas tetraplégicas para que possam acionar equipamentos usando apenas a mente.
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