Nintendo 64: do pior ao melhor jogo, segundo a crítica

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A história dos videogames é cheia de momentos chaves com tendências seguidas por toda a indústria que geram diversas inovações. No final dos anos 90, a tendência foram jogos em três dimensões.

Foi então que a Nintendo decidiu elevar o nível da brincadeira com um console e um jogo específico. Sejam bem-vindos à mais um episódio do Pior ao Melhor de consoles com o Nintendo 64. Aqui estão nossos critérios, prestem bastante atenção:

  • As notas apresentadas são baseadas no agregador de notas Metacritic.
  • Nós separamos os sete melhores e os sete piores jogos do videogame. Em caso de empates, nós usamos a nota dos usuários como desempate.

7) NFL QB Club 2001 (2000) – 57 (Nintendo 64)

Em sétimo lugar entre os piores, temos NFL QB Club 2001, lançado em 2000. O game é um simulador de futebol americano, contando com todos os times da liga até aquele momento, 4 modos de jogo e a possibilidade de reprisar Super Bowls passados.

Ele até tem gráficos bons até, mas quando o jogador se move fica bem ruim por conta das animações estranhas e lentas além de diversos problemas visuais. Ainda dá pra falar da inteligência péssima e da narração cansativa. Sua nota é 57.

6) Hercules: The Legendary Journeys (2000) – 55 (Nintendo 64)

Lançado em 2000, Hercules: The Legendary Journeys não é baseado no maravilhoso filme da Disney mas sim em uma série de televisão em que o filho de Zeus salva os seres humanos de diversas ameaças. Sua jogabilidade é de um action-adventure 3D, como muitos games lançados para o console naquela época.

Não só o título foi um fracasso comercial como de crítica também. Os analistas não gostaram nem um pouco do fato dele copiar diversos elementos de Ocarina of Time, de seus puzzles serem extremamente fáceis, ter muito backtracking e ter a primeira metade de sua história lenta. Sua nota é 55.

5) Fighter Destiny 2 (2000) – 54 (Nintendo 64)

Fighter Destiny 2 foi lançado em 2000 e é um game de luta em três dimensões, assim como Tekken e Virtua Fighter. O título traz 9 lutadores de estilos diferentes e tem um sistema de pontuação diferenciado e customizável que determina a vitória de cada combate.

O jogo não é ruim, só que ele é extremamente parecido com seu antecessor. Os mesmos gráficos, gameplay e falta de inovação, recebendo críticas específicas em cada um desses aspectos, fizeram com que os analistas não se impressionassem com o título, o que rendeu a ele 54 de nota.

4) Aidyn Chronicles: The First Mage (2001) – 53 (Nintendo 64)

Em quarto lugar, temos Aidyn Chronicles: The First Mage, lançado em 2001. Esse RPG em três dimensões acompanha um jovem chamado Alaron que está procurando por um fazendeiro sumido e isso o leva a uma aventura cheia de magia e monstros.

A ideia parece minimamente interessante, mas o título é extremamente entediante. Mesmo com uma história interessante e uma gameplay bem feita, a proposta era gigantesca e isso não foi possível colocar em prática. Sua nota é 53.

3) Army Men: Sarge’s Heroes 2 (2000) – 46 (Nintendo 64)

Chegando ao pódio do horror, temos Army Men: Sarge’s Heroes 2, lançado no ano 2000. Sua história se passa logo após os eventos de seu antecessor, com o Marechal Tannenberg sendo preso após a guerra. Ele se passa entre um mundo realista e um mundo real, todo feito de bonecos de plástico de guerra.

Para os analistas, os controles são estranhos e nada responsivos, ele tem problemas com frame rate e os visuais sem polimento. Sua nota é 46.

2) Cruis’n Exotica (2000) – 43 (Nintendo 64)

Com a medalha de prata, se assim posso dizer, está Cruis’n Exotica, lançado em 2000. Ele é um jogo de corrida arcade que traz diversos mapas diferentes, como Las Vegas, Alaska, Atlantis e até mesmo a superfície de Marte. A versão do Nintendo 64, que saiu um ano após o lançamento inicial para arcades, tem algumas diferenças.

Por acaso, algumas dessas diferenças foram criticadas pelos analistas, já que ele possui poucos veículos licenciados, além do baixo valor replay e falta de detalhes visuais. Sua nota é 2000.

1) Rally Challenge 2000 (2000) – 41 (Nintendo 64)

E em primeiríssimo lugar, mais um game de corrida. Rally Challenge 2000, lançado em 2000, coloca o jogador na posição de um piloto de Rally pode correr em 9 pistas diferentes e usar 9 veículos diferentes e licenciados.

Como vocês podem imaginar, isso é pouca coisa para um jogo de carros, coisa que os analistas da época concordaram. Ele tenta ser um simulador desse estilo de corrida, mas a falta de conteúdos não ajuda nem um pouco. Mesmo ele sendo divertido no modo para 4 players, isso não é o suficiente para dizer que ele é bom. Sua nota é 41.

E agora vamos para os melhores.

7) Banjo-Kazooie (1998) – 92 (Nintendo 64)

Em sétimo lugar entre os melhores, nós temos Banjo-Kazooie, lançado em 1998. O jogo desenvolvido pela Rare (que vai aparecer bastante nessa lista) acompanha um urso chamado Banjo e seu amigo pássaro Kazooie que devem parar os planos da maligna bruxa Gruntilda que quer raptar a irmã mais nova do nosso protagonista mamífero.

O título é um plataformer 3D, há diversos puzzles que devem ser resolvidos para prosseguir, os mapas são bem abertos, o jogador aprende diversas habilidades novas com o passar do jogo que serão úteis para passar por algumas partes, mas que precisam de itens para serem realizadas, como voar, e é possível se transformar em diversos coisas, sejam animais ou não, com uma ajudinha do xamã Mumbo Jumbo.

Os analistas descreveram ele como um dos melhores plataformers já feitos, elogiando sua fluidez, gráficos, trilha e efeitos sonoros, texturas, frame rate e duração, mas acabou sendo criticado pela câmera e por partes debaixo d’água. Sua nota é 92.

6) Paper Mario (2001) – 93 (Nintendo 64)

Paper Mario, lançado em 2001, acompanha o bigodudo mais amado do mundo dos videogames em busca de salvar a Princesa Peach após Bowser ter raptado-a e roubado a Star Rod, o que o torna invencível. A única forma de fazer isso é juntar as Star Spirits, só que essa tarefa não será nem um pouco fácil.

O jogo tem uma mistura de diversas coisas, como uma gameplay que combina RPG tradicional com a clássica jogabilidade da franquia e personagens 2D em ambientes 3D. Os combates são em um sistema de turno e o protagonista pode contar com a ajuda de alguns aliados para vencer os adversários, o que gera pontos de experiência e podem upar as habilidades do protagonista.

Entre os elogios feitos pelos analistas, temos a acessibilidade, a nostalgia, os ótimos personagens, os combates estratégicos, o senso de humor e as missões secundárias, mas criticado pela história simples e pelos puzzles fáceis. Sua nota é 93.

5) Super Mario 64 (1996) – 94 (Nintendo 64)

Em quinto lugar temos ele, que revolucionou os jogos 3D em sua época: Super Mario 64, lançado em 1996 pro Nintendo 64. O game foi o primeiro do bigodudo a se aventurar na terceira dimensão enquanto acompanha Mario entrando em diversos quadros do castelo da Princesa Peach e explorando fases grandes para pegar estrelas e salvar a moradora do local.

As fases vão desde resolver puzzles e derrotar chefões até descer um escorrega de gelo enquanto compete com um pinguim. Shigeru Miyamoto teve a ideia de um jogo do Mario em três dimensões durante o desenvolvimento do Star Fox para SNES, que usava o chip Super FX para dar a ideia de tridimensionalidade, mas a produção começou no ano seguinte já visando o lançamento para o próximo console da empresa, o Nintendo 64.

Seu desenvolvimento durou 3 anos, sendo que um deles foi só para a parte de conceito do design. Nesse meio tempo, ideias como um multiplayer com Luigi foram pro saco por não terem funcionado de maneira satisfatória. Hoje, quando olhamos para Super Mario 64, vemos o quão inovador ele foi para o mercado de videogames. Sem ele, os jogos 3D não seriam a mesma coisa, já que o título trouxe diversos conceitos relacionados a câmera e produção que são utilizados até hoje. E para quem jogou na época, ele já foi impactante.

Para muitos, ele era o melhor jogo da história, sendo elogiado pelas suas inovações, design e gameplay. A mudança de 2D para 3D foi muito bem vista pelos analistas, principalmente pois conceitos da série foram repensados e retrabalhados, o que contribuiu para o ótimo resultado. A câmera estranha e até bugada foi criticada, mas considerando o contexto da época, era difícil fazer algo muito melhor que aquilo. Com certeza Super Mario 64 é um marco importantíssimo na história da indústria e sempre ficará marcado como um dos melhores games já feitos. Sua nota é de 94.

4) The Legend of Zelda: Majora’s Mask (2000) – 95 (Nintendo 64)

Em quarto lugar temos The Legend of Zelda: Majora’s Mask, lançado em 2000, que mostra a jornada de Link tendo que salvar Termina, um local que poderá ser destruído em três dias por uma lua gigante em queda.

Em relação a jogabilidade, Majora’s Mask expande o que foi apresentado em Ocarina of Time, mantendo as dungeons com puzzles e as músicas da Ocarina, mas também introduzindo elementos como as transformações do personagem em um ciclo de três dias. A parte das máscaras, presente no jogo anterior, virou algo fundamental na gameplay, com o Link podendo se transformar em um Deku Scrub, um Goron e um Zora, cada um com habilidades especiais e diferenciais em relação a interações com NPCs.

O jogo tem um relógio de 72 horas contando, que equivalem a 54 minutos na vida real. Para conseguir mais tempo e cumprir as missões,é necessário tocar a música do tempo na ocarina para retornar às 6 da manhã do primeiro dia. Caso contrário, será o fim. Como os desenvolvedores usaram a mesma engine de game e de gráficos, o game foi finalizado em menos de dois anos.

O game vendeu pouco menos que a metade das cópias de seu antecessor, mas 3,36 unidades comercializadas é um ótimo número. Olhando para a crítica, os analistas ficaram apaixonados pelo título, elogiando seu visual, gameplay, história, trilha sonora e mecânicas. Ele foi descrito como sombrio, diferente e triste em relação aos outros games da franquia, mas isso de forma positiva. Para alguns, ele não era tão acessível quanto Ocarina of Time, por conta do foco em minigames e missões secundárias e também por sua alta dificuldade, mas não dá pra dizer que ele não é um clássico. Sua nota é 95.

3) GoldenEye 007 (1997) – 96 (Nintendo 64)

GoldenEye 007, lançado em 1997, é baseado no filme do James Bond “007 contra GoldenEye”, que chegou aos cinemas dois anos antes. Na história, o agente secreto britânico deve acabar impedir que um grupo de criminosos use uma arma satélite contra Londres, o que causaria um derretimento da economia global.

O jogador deve passar por diversos níveis e cumprir objetivos, seja destruir itens, encontrar NPCs ou resgatar reféns. Há uma variedade bem grande de armas para o jogador batalhar contra os inimigos nas 20 missões disponíveis, que podem ser rejogadas quando terminadas para desbloquear  opções de trapaça dependendo de alguns fatores específicos da fase.

Um dos grandes ouros do título fica no multiplayer, que permite até quatro jogadores se enfrentarem em modos de jogo como You Only Live Twice, The Man With the Golden Gun e License to Kill, que fizeram com que milhares de players gastassem horas e horas batalhando um contra os outros.

O game foi um sucesso de público e crítica, vendendo aproximadamente 2.1 milhões de cópias e recebendo notas altíssimas. Os elogios ficaram para a variedade dos ambientes, a quantidade de detalhes neles, as animações realistas, os efeitos especiais, o frame rate estável no multiplayer, as músicas, a gameplay que exige mais estratégia e contém diversos momentos de stealth e os modos multiplayer. Ele recebeu diversos prêmios de jogo do ano e influenciou muitos games que vieram depois dele. Sua nota é 96.

2) Perfect Dark (2000) – 97 (Nintendo 64)

Em segundo lugar, temos Perfect Dark desenvolvido pelo estúdio Rare e lançado em 2000. Ele é um FPS que acompanha Joanna Dark, uma agente do Instituto Carrington, que quer acabar com uma conspiração alienígena de uma empresa rival.

O game é um sucessor espiritual de GoldenEye 007, também da Rare, mas com diversas melhorias, como o motor gráfico modificado, a inteligência artificial e os modos multiplayer e até traz um botão sensível ao contexto para interagir com o ambiente. Ele é considerado um dos títulos mais tecnicamente avançados do console da Nintendo

Ele não é exatamente revolucionário, mas é um jogo absolutamente incrível, como classificou a mídia especializada da época. Ele foi elogiado por seus componentes multiplayer, seus visuais lindos, geometria complexa, animações suaves, texturas variadas, luzes dinâmicas, inteligência artificial desafiadora e level design variado. Sua nota é 97.

1) The Legend of Zelda: Ocarina of Time (1998) – 99 (Nintendo 64)

E não poderia ser diferente, em primeiro lugar temos ele que é para muitos o melhor jogo de toda a história e um dos grandes títulos lançados no saudoso ano de 1998. Eu estou falando de The Legend of Zelda: Ocarina of Time. O game conta a trajetória de Link e sua fada ajudante Navy que tem a missão de deter os planos do Ganondorf, que está buscando a Triforce.

O game acabou se destacando não só pelos incríveis gráficos 3D, história cativante, personagens memoráveis e mundo gigantesco, mas também pelas suas inovações nas mecânicas. Ele trouxe o “Z Target”, que possibilita travar a mira apertando o botão Z e botões contextuais, que mudavam a ação que seria realizada de acordo com os objetos ao seu redor. Essas duas features impactaram tanto a gameplay que são utilizadas até hoje na grande maioria dos jogos 3D. Quando falamos em som, podemos citar a memorável trilha sonora composta Koji Kondo, as musiquinhas relaxantes da ocarina e até o maldito Hey, Listen.

E para os analistas não foi diferente. Para muitos, ele é simplesmente perfeito, sem uma única falha, criando um padrão para actions RPGs que seria seguido por muitos anos. The Legend of Zelda: Ocarina of Time é o game mais bem avaliado da história do Metacritic e ficou com a medalha de ouro da nossa lista com 99 de nota.

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