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No cair da noite: os 10 melhores filmes de vampiros

Eu sempre gostei muito de filmes de terror e entre eles, é óbvio que aqueles tendo vampiros como foco estão entre os meu preferidos. Amplamente explorado pela cultura pop, esse mito já deu origem e diversas produções e por isso resolvi criar uma lista com aqueles que considero entre os melhores.

filme de vampiro

Seja colocando os vampiros como figuras animalescas, seja mostrando-os como seres solitários que precisam lidar com os efeitos colaterais da eternidade, muitas vezes essas obras acabam se mostrando muito mais do que meros filmes que visam assustar. Um dos motivos para isso é que de todos os monstros do cinema, talvez nenhum seja tão humano quanto os vampiros, fazendo com que quase todos se interessem por suas histórias.

Embora o tema tenha caído um pouco em desuso nos últimos anos, há tanto material produzido sobre ele que certamente existe um ou outro filme de vampiro que você ainda não viu e por isso espero que essa lista lhe dê algumas dicas. Além disso, qualquer outra recomendação será muito bem vinda nos comentário.

Deixa Ela Entrar

filme de vampiro

Baseado num livro homônimo escrito por John Ajvide Lindqvist, esse filme foi uma grata surpresa, pois não sabia muito bem do que ele se tratava e gostei muito da abordagem que ele fez às histórias de vampiros. Nele conhecemos Oskar, um garoto de 12 anos que após sofrer nas mãos de outras pessoas na escola, se aproxima de uma menina chamada Eli.

Um dos maiores méritos de Deixa Ela Entrar está na maneira como o filme consegue ser uma bela história de amizade durante boa parte do tempo, para depois entrar numa espiral de violência e horror. Com uma ótima narrativa e muitas vezes conseguindo passar a história mesmo sem a utilização de palavras, é muito bom ver os vampiros de uma maneira mais séria. Sem falar no quão assustador é colocar uma criança como um desses seres.

Em 2010 Chloë Grace Moretz estrelou a versão americana da história, que ficou conhecida como Deixe-me Entrar, mas sinceramente? Fique com a sueca.

30 Dias de Noite

A primeira vez que tive contato com 30 Dias de Noite foi através dos quadrinhos e de cara a sua premissa me conquistou: uma cidade no Alaska que anualmente passa por um período em que o Sol não aparece por 30 dias. Sabendo disso, um grupo de vampiros vai ao local, corta todas as comunicações com o mundo exterior e começa um verdadeiro banquete.

Tanto a HQ quanto o filme giram em torno desta caçada desenfreada por parte dos vampiros e na tentativa de sobrevivência travada pelos humanos. Um detalhe que considero muito legal na história é a maneira como os vilões são retratados, quase como animais, com suas aparências fugindo daquele estilo “morto-vivo charmosão” que nos acostumamos a ver.

A história ainda rendeu uma continuação chamada 30 Dias de Noite 2: Dias Sombrios e a série prequel 30 Days of Night: Blood Trails, mas confesso que não tive coragem de assisti-las.

Drácula de Bram Stoker

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Assim como quase tudo o que foi feito por Francis Ford Coppola este também é um clássico e uma bela obra de arte. Baseado no livro escrito pelo irlandês Bram Stoker, o longa pode ser considerado a recriação mais fiel daquela que serviu como base para várias outras histórias de vampiros e brilha por contar com um visual impressionante.

Com um nível de produção muito acima do que estávamos acostumados a ver em filmes de terror, Drácula de Bram Stoker ainda contava com elenco espetacular, com destaque para a atuação de Gary Oldman como o Conde Drácula. Aliás, a presença de tantas estrelas deve ter feito com que Keanu Reeves sentisse o peso, já que as suas medíocres aparições na tela serão lembradas por toda a eternidade.

What We Do in the Shadows

Usar o terror para criar comédia é algo relativamente comum no cinema, mas você já reparou que os vampiros raramente são alvos de brincadeiras? Pois é justamente isso o que tenta fazer What We Do in the Shadows, um mockumentary filmado na Nova Zelândia e que se não é um excepcional filme de vampiro, ao menos foge do lugar comum.

Nele uma equipe de televisão vai entrevistar quatro vampiros que vivem num flat na cidade de Wellington, mostrando assim os desafios que o quarteto enfrenta para se adaptar a uma vida no século XXI. É muito interessante ver como mesmo tendo poderes sobrenaturais, o grupo encontra muita dificuldade para se alimentar, se adequar aos padrões sociais e até realizar tarefas domésticas.

Curiosidade: Viago, um dos vampiros do filme, é interpretado por Taika Waititi, que dirigiu o absolutamente brilhante Jojo Rabbit.

Um Drink no Inferno

Dirigido por Robert Rodriguez e roteirizado por Quentin Tarantino, durante muito tempo vi esse filme de maneira equivocada. Para mim, Um Drink no Inferno era muito bom até os personagens chegarem ao bar controlado pelos vampiros, quando se transformava numa grande farofada. Porém, foi quando entendi a sua proposta de homenagear os filmes B que pude aproveitá-lo da maneira correta.

Sim, meu cérebro ainda encontra uma certa dificuldade de entender a mistura de filme policial com terror, mas como não curtir as situação absurdas que acontecem quando aquele pessoal descobre o que realmente acontece no Titty Twister?

Não é um grande filme de vampiro, não é um grande filme policial, nem é um dos melhores de Rodriguez, mas pelo menos tem a Juliette Lewis e a Salma Hayek.

Garota Sombria Caminha pela Noite

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Eu sei que muitas pessoas têm um certa resistência a tudo o que é produzido fora dos Estados Unidos, mas se você conseguir se despir do preconceito, poderá encontrar um ótimo filme de vampiro em Garota Sombria Caminha pela Noite. Mostrando os moradores de uma cidade que são atormentados por uma vampira, ele é a prova de que ainda há espaço para muitas coisas interessantes sobre o tema.

Com uma trilha sonora marcante, uma direção artística fantástica que acertou muito ao adotar imagens em preto e branco e um roteiro muito bem escrito, trata-se de uma obra essencial para quem procura algo diferente e não se incomoda em dar uma chance ao cinema iraniano.

Os Garotos Perdidos

Um clássico dos anos 80, Os Garotos Perdidos conta a história de dois irmãos, Michael e Sam, que ao mudarem para a cidade de Santa Carla acabam criando inimizade com uma gangue formada por jovens vampiros.

Fazendo uma óbvia referência aos garotos perdidos do Peter Pan, já que aqui os membros da gangue nunca cresceriam, este filme ajudou a mudar um pouco do conceito de que vampiros precisam ser criaturas decrepitas, já que nele os sanguessugas eram mostrados como figuras jovens, bonitas e descoladas.

A Hora do Espanto

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E já que estamos falando de filmes que marcaram a década de 80, como ignorar o A Hora do Espanto? Rapaz, eu não tenho ideia de quantas vezes aluguei este VHS e do quanto gostava da aventura vivida por Charley Brewster e Peter Vincent.

Para um moleque, era genial a ideia de um garoto que vivia ao lado de um vampiro e que pedia ajuda a um apresentador de TV conhecido por caçar esses monstros no seu programa. Ok, era bobo, os efeitos especiais hoje em dia estão bem ultrapassados, mas mesmo podendo não ser um filme de vampiro que entrou para a história, ele marcou a minha infância.

PS: fuja do remake estrelado por Colin Farrell,  ele não vale o seu tempo.

Sede de Sangue

Do mesmo diretor de Oldboy, só recentemente assisti Sede de Sangue e até agora não sei muito bem o que achar dele. De um lado temos uma ideia interessante, onde um padre começa a ceder às tentações após ser transformado em vampiro devido a uma transfusão de sangue. Do outro temos uma narrativa um pouco confusa, onde o longa nunca se decide se é um thriller, um filme de terror ou um romance.

De qualquer, o estilo proposto por Chan-wook Park conseguiu me manter interessado até o fim do filme e o simples fato dele entregar algo diferente já seria o suficiente para, se não apontá-lo como um dos melhores, pelo menos indicá-lo com um filme de vampiros que merece ser assistido.

Nosferatu: O Vampiro da Noite

Ok, quando se trata de filmes de vampiros nada pode ser mais clássico que Nosferatu, de F.W. Murnau, mas como nem todas as pessoas conseguirão encarar algo produzido há quase um século, a minha recomendação vai para o remake Nosferatu: O Vampiro da Noite, de Werner Herzog.

Também baseado no livro de Bram Stoker, Nosferatu: O Vampiro da Noite traz uma série de cenas belíssimas que mais parecem uma poesia sombria, além de contar com um enredo maduro e que mostra que por mais que a história do Conde Drácula tenha sido contada inúmeras vezes, ela nunca deixa de ser fascinante, assustadora e porque não, bastante depressiva. É cinema europeu em seu estado puro.


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