Não é de hoje que notícias falsas, criadas por sites de humor que imitam jornais, se espalham na web como se fossem verdadeiras. Desta vez, o pânico em torno do Ebola está propiciando que diversos hoax se alastrem via Facebook. Um dos boatos mais divulgados é sobre uma família de cinco pessoas diagnosticada com o vírus em Purdon, Texas, o que teria deixado a cidade em quarentena. A matéria do satírico National Report é mentira, mas já passa de 340 mil compartilhamentos em posts na rede social. Facebook veta uso de perfil falso pela polícia após polêmica com nomes Vírus Ebola ganha destaque na Internet: domínio é vendido por US$ 150 mil (Foto: Pond5 ) Fundador do Emergent.Info, um rastreador de rumores em tempo real, Craig Silverman diz que o fenômeno se transformou em uma epidemia. “Nós temos visto histórias em sites de humor tomando uma proporção enorme por que alimentam o medo das pessoas”, avalia. Segundo ele, as notícias falsas sobre o Ebola são, em sua maioria, tentativas deliberadas de enganar o leitor. Normalmente esses portais reivindicam ser satíricos, mas nas matérias sobre a doença não há qualquer traço de ironia. saiba mais Facebook consegue descobrir se a sua senha foi roubada de outros apps Mulher de 114 anos precisa mentir idade para criar uma conta no Facebook Como responder individualmente mensagens de feliz aniversário no Facebook ‘Botão descurtir só traria coisas ruins’, diz ex-executivo do Facebook Zuckerberg doa US$ 25 milhões: Ebola pode infectar 1 milhão em meses As falsas notícias, a maioria originadas em inglês e sites americanos, se espalham mais facilmente via Facebook por que, visualmente, uma fonte confiável e outra mentirosa são idênticas, transmitindo credibilidade aos sites. Num clima de medo generalizado, as pessoas se apressam em compartilhar sem checar as informações. Daí o conteúdo é ainda mais disseminado, gerando receita de anúncio para quem publica o conteúdo. Não consigo curtir fotos no Instagram. Como resolver? Veja no Fórum do TechTudo. A estratégia tem se mostrado bem sucedida. O National Report, por exemplo, registrou cerca de dois milhões de acessos de visitantes únicos nessas segunda e terça-feira (dias 20 e 21), de acordo com dados do Quantcast. Isso significa que o site não tem público fixo; seus visitantes apenas clicam no link do Facebook e saem. É do interesse do Facebook impedir que seu feed fique abarrotado de notícias falsas, mas é difícil imaginar como a empresa faria isso. A rede social está testando etiquetas de “sátira” , mas apenas nos artigos sugeridos relacionados a uma matéria, que aparecem depois de o usuário clicar no link. Capa do National Report sugere suspensão de festa de Halloween por causa do Ebola (Foto: Reprodução/NationalReport) Enquanto não surge uma solução algorítmica para o problema, o jeito é ler cuidadosamente todas as matérias, checar as informações para só então compartilhar com os amigos para evitar causar pânico. Outra dica é ficar atento aos e-mails. Golpes de phishing têm usado a epidemia de ebola para infectar seu PC com vírus. Via The Verge
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