Cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Calteh), nos Estados Unidos, revelaram uma nova tecnologia que permite que pessoas controlem membros artificiais, como braços, apenas com o poder da mente. A ‘mágica’ acontece através de um chip que é implantado no cérebro. O estudo visa ajudar pessoas com paralisia e promete controle desses membros com maior precisão e velocidade do que as técnicas atuais oferecem. Bebidas em cápsula? Entenda como a tecnologia funciona Prótese segue sinais captados na região do cérebro que imagina o movimento (Foto: Reprodução/Youtube) saiba mais É possível fazer entregas por drones no Brasil? Confira a análise Antenas ‘do futuro’ podem ser impressas em tecidos de blusas; entenda Carregador de pilha: lista reúne os modelos mais baratos e portáteis Essa não é a primeira vez que sensores são implantados no cérebro para
ajudar no movimento. O problema das outras tentativas é que todo o
processo acontecia lentamente, o que deixava a ação mais artificial. A
tecnologia do Caltech torna esta ação mais natural. A desvantagem,
entretanto, é que como ela ainda não foi muito desenvolvida, os
movimentos não correspondem exatamente ao que o paciente imagina. Assim como outras ordens do cérebro, o movimento tem origem em um impulso elétrico originado nos neurônios, que é então enviado pela espinha aos membros correspondentes e executado. Quando uma pessoa sofre danos nesta área do corpo, o sinal perde a rota para a área afetada, mas continua sendo emitido. Os sensores conseguem interceptar esse sinal e enviá-lo para um computador que os decodifica e transforma em comandos para o braço robótico. b Paciente conseguiu beber sozinho usando prótese /b (Foto: Divulgação/Caltech) O paciente que está testando a tecnologia, Erik Sorto, sofre de paralisia há 10 anos. Após receber os implantes, ele aprendeu a controlar o braço no primeiro dia, estendendo-o e apertando a mão de outras pessoas. O próximo passo foi aprender a beber sozinho, movendo um copo até a boca. Mas para o bom funcionamento da prótese é preciso praticar várias
vezes. Para aprender a jogar “pedra, papel ou tesoura”, por exemplo,
Sorto teve que praticar mais de 6,7 mil vezes até pegar o jeito do
movimento. Qual o melhor celular de 2 chips da atualidade? Comente no Fórum do TechTudo. O problema das próteses é que existe um limite para o que elas podem fazer enquanto não houver uma forma de receber feedback para melhorar o resultado. Voltando ao exemplo do copo, nosso corpo sabe quando está tocando no objeto graças à sensação de toque, passando para a próxima fase do movimento automaticamente. Com os membro artificiais toda essa informação deve ser captada com os olhos. O próximo passo da pesquisa, segundo os pesquisadores, é criar novas próteses que possuam um mecanismo capaz de enviar sinais para o cérebro imitando a sensação de toque. Até lá aguardaremos os próximos capítulos dessa história. Confira o vídeo com detalhes da pesquisa: Via Telegraph , Engadget e Caltech