A LG apresentou nesta terça-feira (18) sua linha 2020 de televisores OLED para o mercado brasileiro. São quatro modelos, divididos entre três da categoria intermediária CX, sucessora da C9, e um da linha GX, que só pode ser instalada na parede.
A LG é uma das fabricantes que dá grande atenção à sua linha de televisores com telas de LEDs orgânicos, principalmente pelas vantagens no design: ao dispensar backlights para iluminar os pixels, que aqui geram luz própria, os aparelhos apresentam displays incrivelmente finos.
Para este ano, a LG trouxe algumas modificações pontuais, de modo a se concentrar nos recursos que já foram bem recebidos na geração passada.
LG CX traz nVidia G-Sync e 4K a 120 Hz
O modelo intermediário da LG, que chega nas versões de 55, 65 e 77 polegadas, recebeu algumas adições pontuais, quando comparada ao modelo de 2019. Em verdade ela está muito parecida com a de entrada LG B9, o que talvez explique a decisão da fabricante de por enquanto, não lançar a BX por aqui.
As principais novidades devem agradar principalmente os gamers, mesmo os que jogam no PC: primeiro, há o suporte ao G-Sync, tecnologia da nVidia criada para eliminar a quebra de quadros, comum quando há diferenças de frequência entre a tela e o computador; há também a promessa de implementar o AMD FreeSync, através de atualização de software.
Segundo, a linha CX tem um tempo de resposta de apenas 1 ms e traz 4 portas HDMI 2.1, que suportam 4K a uma taxa de atualização de até 120 Hz, recurso esse que a torna pronta para o PS5 e o Xbox Series X, próximos consoles de mesa da Sony e Microsoft.
Terceiro, todas as 4 portas HDMI 2.1 suportam VRR (taxa de atualização variável, para o G-Sync) e ALLM (modo automático de baixa latência), recursos interessantes para uma maior fluidez nos jogos, além do eARC (execução inteligente de áudio).
Na parte de imagem, a linha CX traz suporte a Dolby Vision e no som, alto falantes com som em 2.2 canais e 40 W e suporte a Dolby Atmos. No software, o webOS 5.0 ficou mais ágil e a TV traz suporte a Google Assistente, Amazon Alexa, Apple Home Kit e AirPlay 2, para uso de assistentes virtuais, controle de dispositivos de casa inteligente e reprodução de conteúdos de iPhones e iPads na tela.
De resto, temos as características basicas do OLED, como o “preto perfeito”, que entrega uma melhor definição de cor, superior a de telas LCD ou mesmo de pontos quânticos, sejam da Samsung (QLED) ou Sony (Triluminos); já o software de IA, provido pelo processador α (Alpha) 9 Gen 3 AI, é capaz de identificar o conteúdo exibido e melhorar a imagem automaticamente.
O ponto negativo, conhecido por todo mundo que possui um celular ou TV com tela OLED, é o “burn in“; sobre isso, a LG CX possui uma série de proteções, desde atualização de pixels a um protetor de tela, que entra em ação após alguns minutos de imagem estática.
LG GX coloca som 4.2 de 60 W na parede
A GX, que chega ao Brasil na versão única de 65 polegadas, é o modelo que a LG chama de “TV quadro”: ela não possui base para bancada ou rack e foi projetada para instalação exclusivamente na parede. Exatamente por isso, o suporte de instalação já vem com o aparelho.
Esta TV em si é muito parecida com a CX, mas traz adicionais que justificam o maior preço: o som aqui é 4.2 e de 60 W, o sistema de IA utiliza recurso de mãos livres para aceitar comandos de voz, dispensando o controle remoto, e o fato de ter apenas 2 cm de espessura a deixa bem rente à parede, como um quadro de fato.
No mais, a GX conta com todos os recursos presentes na CX.
Quando e quanto?
Os três modelos da LG CX já estão disponíveis na rede varejista, e estes são seus preços:
- OLED55CX: R$ 8.399;
- OLED65CX: R$ 15.999;
- OLED77CX: R$ 39.999.
A LG GX de 65 polegadas, por sua vez tem lançamento previsto para setembro, com preço sugerido de R$ 18.999.
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