O apocalipse zumbi

Eles estão por toda parte. Nas ruas, calçadas, elevadores, filas e banheiros, zumbis atordoados, andando sem direção, vidrados em telinhas brilhantes, são cada vez mais comuns.
Em seu titubear, bólidos pedestres tropeçam, caem ou entram de cara em algum obstáculo. Por mais que se machuquem, parecem estar mais preocupados com seu aparelho do que com o próprio corpo.
É fácil identificá-los. Há os Frankensteins que andam com o telefone prensado entre o ombro e a orelha para ter as mãos livres; os corcundas com seu pescoço esticado; os tagarelas que parecem falar sozinhos e estranham quando alguém responde; e os desconfiados que operam suas maquininhas por debaixo da mesa, entre tantos.
Leia mais (07/28/2014 – 11h48)

× Consulte-nos!