O Google apresentou na quarta-feira (25) no Google I/O uma versão antecipada do Android L, cujo design revelou ser também a nova linguagem visual adotada para todas as plataformas. Ao mudar a aparência no Android, no Drive, no Chrome e no Chrome OS, a novidade chamada “Material Design”, seguirá o mesmo estilo adotado em maio na última atualização do Google+. Google lança Android L; veja o que muda em relação ao KitKat A nova linha de design já promete inovar produtos como Google Drive, Google Calendar e Gmail, contando com uma hierarquia simplificada, bastante cor e novos ícones e tipografias. A aposta é se inspirar em materiais e objetos do mundo real, que causam reflexos a quem os manuseia assim como a web deveria ser pensada. Aparência do Google Calendar após mudanças nas plataformas do Google promovidas pelo “Material Design” (Foto: Reprodução/Google). Na prática, o novo layout vai contar com novidades como: interações em terceira dimensão; aplicação de um sistema de camadas, que pulam umas em frente às outras para separar e trazer novas informações; facilidades na transição entre aplicativos em plataformas móveis, como smartphones e tablets; mais animações e feedbacks por meio de comandos touch (sensíveis ao toque). Para apresentar os princípios da linguagem visual, o Google disponibilizou alguns postais em kits impressos entregues a participantes da conferência. Com um desenho simples e ilustrativo, os postais também continham legendas que explicavam cada um destes princípios. Confira: Material é a metáfora Metáfora material é a teoria que unifica espaço racional a um sistema em movimento. Nosso material é baseado em uma realidade tátil, inspirado em nosso estudo de papel e tinta e aberto à imaginação e à magia. Primeiro princípio do “Material Design”: Material is the metaphor (Foto: Reprodução/Google). Superfícies são intuitivas e naturais Superfícies e arestas fornecem pistas visuais que permeiam a nossa experiência da realidade. O uso de atributos táteis familiares dialoga com as partes mais primitivas do nosso cérebro, ajudando-nos a tomar dimensão das proporções. Segundo princípio do “Material Design”: Surfaces are intuitive and natural (Foto: Reprodução/Google). Dimensão permite interação Os fundamentos de luz, superfície e movimento são fundamentais para entender como os objetos interagem entre si. Uma iluminação realista destes objetos revela junções, separa espaços e indica as partes que podem ser movidas. Terceiro princípio do “Material Design”: Dimensionality affords interaction (Foto: Reprodução/Google). Um design adaptado Um sistema de design único organiza os espaços e as interações. Cada elemento reflete uma visão diferente deste mesmo sistema. Toda forma de enxergar deve ser pensada sob medida para o tamanho e a interação adequada a cada dispositivo. Cores, iconografia, hierarquia e relações espaciais permanecem constantes. Quarto princípio do “Material Design”: One adaptive design (Foto: Reprodução/Google). O conteúdo é vivo, vigoroso e intencional Design arrojado cria hierarquia, significado e foco. Escolhas específicas de cores, figuras de ponta a ponta, tipografia em larga escala e o uso de espaço negativo criam imersão e dão clareza. Quinto princípio do “Material Design”: Content is bold, graphic, and intentional (Foto: Reprodução/Google). Cores, superfície e iconografia enfatizam ações As ações do usuário são a essência do Design de Experiência. Ações essenciais são pontos de inflexão que transformam todo o projeto. A ênfase neste aspecto faz com que uma função principal esteja imediatamente visível e se ligue a pontos de interesse do usuário. Sexto princípio do “Material Design”: Color, surface, and iconography emphasize actions (Foto: Reprodução/Google). Usuários iniciam transição Trocas de interface derivam sua fonte de ações iniciadas pelos usuários. Animações que derivam do toque respeitam e reforçam o usuário como motor principal das transições. Sétimo princípio do “Material Design”: Users initiate change (Foto: Reprodução/Google). Animação é coreografada em um palco compartilhado Toda ação se passa em um único ambiente. Os objetos são apresentados ao usuário sem quebrar a continuidade da experiência, mesmo quando eles se transformam e se reorganizam entre si. Oitavo princípio do “Material Design”: Animation is choreographed on a shared stage (Foto: Reprodução/Google). Movimento gera significado Movimentos são significativos e adequados, servindo para concentrar a atenção e manter a continuidade. O feedback é sutil, mas perceptível. As transições são eficientes e coerentes. Nono princípio do “Material Design”: Motion provides meaning (Foto: Reprodução/Paulo Finotti) Confira o vídeo que mostra uma prévia do Material Design. Mais informações podem ser lidas em inglês na página oficial do projeto. Via TNW O que deve fazer para tornar seu Android mais seguro? Veja no Fórum do TechTudo. saiba mais Google I/O 2014 revela o smart One, Android L e conecta carros e TV´s Veja o que é Cardboard, gadget do Google dado aos participantes do I/O Google I/O ignora Google+ na agenda de 2014
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