A Epson lançou nesta quarta-feira (01), em evento em São Paulo, seus novos óculos de realidade aumentada, o Moverio BT-200. O gadget auxilia deficientes auditivos a acompanhar conteúdo em TV, canais On Demand e cinemas. Através dos óculos, legenda e interpretação em libras são transmitidos direto para o usuário, sem interferir em sua experiência. Projetor da Microsoft imerge sala de casa em realidade virtual para jogos Moverio BT-200, novo óculos de realidade aumentada da Epson (Foto: Leonardo Ávila/TechTudo) saiba mais Carl Zeiss anuncia óculos de realidade virtual, compatível com iPhone 6 Teletransporte virtual: óculos permite usuário viajar sem sair do lugar HoloLens: conheça melhor o novo dispositivo de holograma da Microsoft O Moverio BT-200 pesa 88 g, uma diminuição na casa de 60% em relação ao seu antecessor, o BT-100. O que mudou foi a bateria, que tinha autonomia de até 6 horas no modelo anterior, e agora está em uma caixinha que precisa ficar conectada constantemente aos óculos. Munido de botões e um trackpad multitouch, esse dispositivo, além de portar a bateria, serve também como o controle dos óculos. Ele é capaz de se comunicar via Wi-Fi, Bluetooth 3.0 e Miracast com outros aparelhos. Diferente do Google Glass , por exemplo, os óculos em si, cumprem apenas função de projetor, câmera e leitor de movimento. Moverio: óculos voltado para portadores de necessidades especiais funciona com bateria externa (Foto: Divulgação) Testamos o Moverio BT-200 Com sistema baseado em Android , o Moverio funciona com o aplicativo MovieReading . É preciso ter o app no celular ou tablet para fazer o software funcionar, mas a inicialização ocorre com facilidade, ao toque de um botão. Vale ainda ressaltar que o wearable funciona sob a versão 4.0.4 do Android, traz processador dual core de 1,2 GHz e 1GB de RAM. O espaço de armazenamento é de 8GB mas pode ser expandido para até 32 com um SD Card. No teste, pudemos ver o aplicativo MovieReading em ação no Moverio. Sendo apenas uma tela com legendas projetada em ambas as lentes, a demonstração foi bem simples, ainda mais se você considerar que o gadget também entende gestos de cabeça através de giroscópio e acelerômetro, traz display 3D em definição próxima do Full HD além de câmera e microfone embutidos. Pontos positivos: a experiência é, de fato, nada intrusiva e o usuário pode controlar facilmente a posição e tamanho da legenda ao seu gosto através da caixinha. O Moverio também traz lentes que podem ser ajustadas à luminosidade ambiente (Foto: Leonardo Ávila/TechTudo) Disponibilidade O foco da Epson são as empresas. Embora haja planos futuros de disponibilizar o Moverio em lojas, a ideia, no momento, é atender apenas companhias interessadas em soluções de realidade aumentada. Ainda não há previsão de quando a novidade chegará aos cinemas brasileiros. As empresas estão aguardando uma regra da Ancine, que obriga a adoção de medidas inclusivas para deficientes nas salas de cinema. “A sala não depende de nenhuma estrutura específica, nem da aquisição de nenhum equipamento especializado a não ser o óculos com a aplicação”, comenta Maurício Santana, diretor da Iguale, empresa criadora do app MovieReading. A ideia é que salas exibidoras adquiram unidades do Moverio no futuro e disponibilizem o aparelho para os clientes, ao entrarem na sessão, assim como acontece com os óculos 3D. Através de um app disponível para tablets, os próprios clientes conseguem usar o serviço. O preço do aluguel do óculos estaria incluso no valor do bilhete. Quais tecnologias vestíveis são mais promissoras? Opine no Fórum do Techtudo.
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