"Com que cara você fica logo que acaba de fazer sexo?", pergunta. "Não, você primeiro, por favor." Esse é um diálogo que ninguém jamais teve, porque ou você faz sexo e descobre ou não faz e a questão continua um mistério. Ou continuava.
Vivemos em uma cultura pornô, uma hiper-realidade altamente sexuada na qual todo mundo ou está fazendo ou falando sobre o ato. Mas o sexo que permeia a vida cotidiana representa uma versão estilizada e asseada de algo muito mais íntimo. As pessoas que emprestam nomes, rostos e outras partes de seus corpos a esses produtos são celebridades e profissionais.
A "selfie" pós-sexo tirada por usuários do Instagram é algo diferente. Para começar, as imagens nada têm de sexy e representam uma grande intrusão na única -e talvez melhor- intimidade que nos resta em um mundo no qual tudo precisa ser compartilhado em uma linha do tempo a fim de provar que o fizemos.
Leia mais (04/14/2014 – 11h32)