Overclock e Underclock: entenda diferença entre os processos

Overclock é um termo bastante conhecido dos gamers. Underclock, porém, já é um termo mais desconhecido, no entanto, usa os mesmos princípios do overclock. Afinal de contas, o que é e para que serve o overclock e o underclock e quais as implicações destas técnicas em nossos computadores? Aprenda tudo isso lendo os próximos parágrafos. Intel cria tecnologia que permite overclock de SSDs O que é Overclock e Underclock? Os processadores são os principais alvos de overclockers e underclockers (Foto: Divulgação/Intel) O Overclock é a técnica que aumenta a frequência de operação de um componente específico da sua máquina. Por exemplo, você pode fazer um processador, placa de vídeo ou memória RAM trabalhar mais rápido do que ela foi projetada por usar técnicas de overclock, que consistem em se aumentar as frequências de operação destes componentes. Já o Underclock é o contrário. Você diminui a frequência de operação de um componente específico do seu computador. Desta forma, você faz com que o seu processador, placa de vídeo ou memória RAM trabalhem numa velocidade mais baixa do que eles são capazes. Numa analogia simples, é como se um carro estivesse andando abaixo da velocidade mínima de uma via. Por que fazê-los? HTPCs utilizam o underclock para economizar energia e diminuir o barulho (Foto: Divulgação/Lenovo) A prática de overclock é muito executada por gamers que querem levar o computador ao máximo desempenho. Assim, por aumentar o clock do processador e placa de vídeo eles conseguem rodar jogos extremamente pesados e com um nível de detalhes incríveis. Texturas, sombras, física, FPS e tantos outros parâmetros são configurados no máximo e mesmo assim o computador dá conta do recado. Assim, se você quer aumentar o desempenho da sua máquina, o overclock é a solução. Quer saber qual é o melhor processador para sua placa-mãe? Pergunte no Fórum do TechTudo. Underclock, como já dito, tem o efeito contrário. Por diminuir a velocidade com que o processador e outros componentes trabalham, ele acaba por economizar mais energia e não gera tantos ruídos. Assim, o underclock é usado para pequenos servidores, HTPCs (computadores ligados à TV com o intuito de transmitir mídia) e máquinas mais simples, destinadas a navegação web, edição de textos e outras coisas que não exigem um grande desempenho. O underclock também é usado por alguns para aumentar a autonomia da bateria em notebooks. Há riscos? Sim, muitos riscos envolvidos. No caso do overclock, essa prática diminui a vida útil das peças. Assim, você precisará trocar mais cedo seu processador ou placa de vídeo. Sem falar no superaquecimento. saiba mais Intel oferece seguro para processadores que passarem por overclock Kingston lança memória HyperX Predator com overclock nativo Cientistas se inspiram em processadores e fazem overclock do cérebro Aumentando o clock do componente, mais cálculos ele fará por segundo e mais quente ele ficará. Com isso, há a possibilidade dele queimar e você perder o seu processador na hora. A geração de ruídos também fica muito maior, pois o cooler vai precisar trabalhar com força total para resfriar ao máximo o componente. Sem falar que o consumo elétrico vai a níveis altíssimos e, do ponto de vista econômico, não é uma boa jogada. Já o underclock sofre com instabilidades. Muitos softwares são desenvolvidos para trabalharem a determinadas frequências. Quando um processador opera abaixo dessa frequência, o programa simplesmente não funciona.

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