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Páginas do Facebook poderão criar eventos online pagos

O Facebook está introduzindo uma nova ferramenta que permitirá a páginas fazerem uma grana extra: desde última sexta-feira (14), perfis qualificados em 20 países, incluindo o Brasil, poderão criar eventos pagos, cujo acesso só será liberado ao espectador que pagar.

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A novidade deveria ser originalmente uma ferramenta que permitisse a monetização de eventos presenciais, que páginas podem normalmente criar e promover, mas por causa da pandemia da COVID-19, o foco foi movido para permitir que eventos online pudessem render um dinheiro extra, principalmente para pequenos empreendedores e criadores de conteúdo.

Claro que a iniciativa não é de todo altruísta: de acordo com Fidji Simo, VP e líder da divisão que administra o app móvel do Facebook, o número de transmissões ao vivo feitas por páginas em junho de 2020 dobrou, quando comparado com o mesmo mês de 2019. Assim, a rede social terá um retorno de alguma forma, seja com dados ou com anúncios.

Segundo Simo, os eventos transmitidos pelas páginas terão um maior limite de tempo do que os veiculados pelo Facebook Live; ao mesmo tempo, a empresa estuda meios de também habilitar lives pelas salas privadas do Messenger.

Eventos online pagos / Facebook

Screenshots com opção de compra de eventos, com a eventual espetada na Apple

No momento, os eventos online pagos estão ativos em caráter de testes em 20 países: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Itália, Alemanha, França, Polônia, Austrália, México, Índia, Suécia, Países Baixos, Noruega, República Tcheca, Hungria, Ucrânia, Bélgica, Singapura, Espanha e surpreendentemente, Brasil.

Ainda assim, nem todo mundo poderá usar a ferramenta de cara: o Facebook informa que os eventos online pagos serão num primeiro momento disponibilizados a um seleto grupo de parceiros; a seguir, as demais páginas deverão seguir os mesmos critérios que permitem a monetização em seus perfis para outras atividades, como transmissões monetizadas do Facebook Live e Facebook Gaming.

Do lado do usuário, o app móvel do Facebook permitirá a compra direta de um evento, e a rede social não recolherá taxas em cima das vendas ao menos no primeiro ano, de acordo com Simo. Por outro lado, a versão do app para iOS deixa claro ao espectador que a Apple embolsará 30% do valor como de praxe, ao exigir uma taxa de todas as transações financeiras em sua plataforma.

Tal ato já foi criticado antes pelo Facebook, aquando do lançamento da versão do iPhone do Facebook Gaming, e culminou com os processos da Epic Games contra Apple e Google, após Fortnite ser banido dos celulares.


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