INTZ e Paing Gaming disputaram a final do CBLoL 2015, campeonato
brasileiro de League of Legends , neste sábado, dia 8. As duas equipes
mostraram grandes momentos ao longo das partidas em esquema “melhor de
cinco”, mas a vitória ficou com a Pain, após três embates ao longo do
dia. O público de 12 mil pagantes acompanhou de perto a disputa que
valeu R$ 60 mil e uma chance de disputar o torneio mundial aos
vencedores. League of Legends: final mundial de 2015 será em estádio da Alemanha Pain Gaming é bicampeã brasileira de League of Legends (Foto: Felipe Vinha / TechTudo) O show antes do show O
CBLoL manteve sua tradição e, assim como nas finais anteriores, iniciou
o dia com um show de música. Canções temáticas de League of Legends
foram executadas com orquestra, ao vivo, e a banda Pentakill, formada
por funcionários da produtora Riot Games, tocou duas músicas com muito jogo de
luzes e pirotecnia – fogo saindo do chão enquanto o rock rolava. O
“esquenta” faz parte da apresentação de grandes finais de League of
Legends, da mesma forma que ocorreu também nas finais mundiais de 2013,
com o grupo de música eletrônica Crystal Method, nos EUA, além da banda
Imagine Dragons, em 2014, na Coreia do Sul. A primeira partida Apesar
das duas equipes serem bem fortes e em pé de igualdade, como jogadores
como Felipe “brTT”, Gabriel “Kami”, Leonardo “Alocs” e Luan “Jockster”, a
INTZ teve um favoritismo maior ao seu lado, por ter vencido mais
partidas ao longo do CBLoL. Contudo, a Pain Gaming começou dominando a
primeira partida, fazendo pontos contra os inimigos de forma bem fácil,
em alguns momentos. Final do CBLoL no Allianz Parque (Foto: Felipe Vinha / TechTudo) Foi também a Pain que
conquistou primeiro um dos objetivos principais do jogo, que é matar o
dragão que fica em um ponto do mapa de League of Legends. Por outro
lado, a quantidade somada de ouro para compra de equipamento melhores
para os personagens, outro objetivo da partida, teve o domínio da INTZ. A
Pain Gaming dominou o restante da partida, com abates rápidos contra a
equipe adversária. O próprio Kami foi o destaque, com eliminações seguidas,
formando o chamado “Killing Spree”, no controle do campeão Viktor. Ao
final, a Pain abriu uma enorme vantagem na partida, com 16 abates contra
apenas um da INTZ, e levou o primeiro round. O segundo embate A
segunda partida começou com uma leve vantagem para a Pain Gaming, mas
logo as coisas foram igualadas. A INTZ recuperou o fôlego e conseguiu
derrubar torres e equalizar as mortes entre as duas equipes. O destaque
inicial ficou com Micael “Micao”, no controle do personagem Urgot. O
equilíbrio se manteve por um bom tempo, enquanto o público se animava
bem mais do que na primeira partida. As baquetas de plásticos ressoaram
por todos o espaço usado no estádio, torcendo para as duas, mas a Pain
voltou a ter a liderança da partida, com mais abates e, inclusive, com
personagens que não morreram nenhuma vez – Orianna com Kami e Tristana
com brTT. Pain Gaming é bicampeã brasileira de League of Legends (Foto: Felipe Vinha / TechTudo) Apesar de a INTZ ter equilibrado
bastante as coisas, e quase ter detonado a base inteira da Pain Gaming, a
vitória ficou com a segunda equipe, que marcou um “zero a dois”,
deixando-a mais próxima da vitória definitiva. O embate final A
última partida manteve o equilíbrio para as duas equipes, e a INTZ
realmente conseguiu bons momentos, como o roubo do “Barão”, outro dos
objetivos do mapa, que estava quase sendo conquistado pela Pain Gaming. Porém,
apesar do placar quase empatado em abates, ouro em número similar, a
INTZ cometeu o grave deslize de deixar um dos membros da Paing Gaming
dentro da sua própria base. Mylon, da Pain, destruiu a base adversária
sozinho, no controle de Shen. Três a zero para a equipe de brTT e Kami,
agora classificada para a classificatória latinoamericana. * O colaborador viajou a convite da RIOT Games Qual é o melhor jogo: DotA ou LoL? Opine no Fórum do TechTudo!