A decisão pela mais alta corte europeia, terça-feira, de que o Google pode ser forçado a remover links que resultam de certas buscas será executada pelas agências regulatórias da privacidade de dados em 28 países da União Europeia.
Mas o tribunal deu às agências pouca orientação para a aplicação da decisão, e é provável que a interpretem de maneiras diferentes. Isso significa que as pessoas em diferentes países europeus podem receber tratamento diferente, o que poderia fazer com que algumas jurisdições sejam mais procuradas do que outras. "A Corte Europeia de Justiça está enviando uma mensagem forte, nesse caso", disse Peter Hustinix, o supervisor de proteção de dados da União Europeia. "Agora cabe aos países oferecer coerência na forma pela qual é interpretada".
Em uma conferência em Berlim na terça-feira, autoridades regulatórias de três países da União – Holanda, Irlanda e Reino Unido -, bem como funcionários da União Europeia, ofereceram interpretações diferentes sobre como a decisão pode ser aplicada.
Leia mais (05/15/2014 – 14h16)