A rede social Parler desistiu do primeiro processo contra a Amazon por encerrar o suporte ao servidor da plataforma, mas abriu uma nova ação judicial contra a gigante, que é a responsável pelo serviço de armazenamento Amazon Web Services (AWS).
Segundo o novo processo, registrado em Washington, o Parler teve a imagem manchada e perdeu valorização de mercado quando a Amazon encerrou o seu contrato subitamente. Além disso, a AWS não garantiu um prazo de 30 dias para que um novo serviço de hospedagem fosse buscado, evitando que o serviço saísse do ar.
Ao site The Verge, um porta-voz da Amazon garantiu que a empresa tinha motivos suficientes para encerrar imediatamente o contrato, feito executado em 11 de janeiro deste ano. O motivo foi a utilização da plataforma como espaço de discurso de ódio e encorajamento à violência — inclusive na organização e divulgação de protestos como a invasão ao Capitólio, ocorrida em 6 janeiro de 2021.
A Justiça dos Estados Unidos já havia negado a primeira solicitação judicial de reintegração feita pelo Parler. O processo pode ser lido na íntegra por este link.
Relembre o caso
O Parler é uma rede social focada em garantir a liberdade de expressão dos usuários. Desde o início das operações, ela atraiu principalmente comunidades conservadoras que se viam prejudicadas ou pouco representadas em outras plataformas. Atualmente, depois de um mês offline, ela voltou ao ar ainda com capacidades limitadas, agora com um servidor alternativo.
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