Pedidos do governo brasileiro por dados do Facebook aumentaram em 2014

O número de solicitações de informação feitas pelo governo brasileiro ao Facebook aumentou no primeiro semestre de 2014, em relação aos últimos seis meses de 2013. Os dados foram revelados pela rede social em seu relatório semestral, divulgado no início desta semana. Facebook: 6 extensões para melhorar sua experiência na rede social Relatório do Facebook indica aumento do número de pedidos de informações de governos (Foto: Divulgação /Facebook) Segundo o Facebook, o governo brasileiro fez 1,307 pedidos de informação sobre contas de 2,269 usuários. O número é 12% maior do que o registrado no semestre anterior – que foi 1,165, referentes a 1,651 contas. De todos os pedidos feitos, 35,20% queriam saber a localização do conteúdo postado, contra 33,82% do período anterior. Apesar do aumento, o número de requisições feitas pelo governo brasileiro cresceu menos do que a média mundial, que foi de 24%. No total, foram 34.946 pedidos feitos entre janeiro e junho deste ano. Contando todos os bloqueios, a censura no Facebook cresceu 19% durante o período. Segundo a rede social de Zuckerberg, entretanto, nenhum pedido brasileiro resultou em bloqueio de conteúdo. saiba mais Facebook: mude a ordem das fotos antes de publicar e veja funções no smart   Hackers driblam dupla verificação do Gmail e invadem perfil do Instagram Como ver o conteúdo de uma página de fãs no Facebook para outros países TSU, nova rede social paga por conteúdo gerado e tempo gasto pelo usuário Na nota oficial do lançamento do relatório, o conselheiro geral adjunto do Facebook, Chris Sonderby, lembra os esforços da rede social para manter a privacidade dos usuários. “Nós examinamos todos os pedidos governamentais para descobrir se eles são válidos de acordo com os termos estritos da lei. Lutamos para não ceder a pedidos falhos ou amplos demais”, explica. Problemas para compartilhar fotos do Instagram no Facebook?  Veja no Fórum do TechTudo. Ele também ressalta que a empresa tem agido em parceria com várias indústrias e a sociedade civil para dar mais transparências aos pedidos e incrementar práticas de monitoramento, de forma a garantir que os usuários possam confiar na Internet. Sonderby reconhece que os governos precisam proteger a segurança dos cidadãos, mas acredita que os pedidos de informação devem ser baseados em casos específicos e sujeitos à análise judicial. O Facebook começou a divulgar o relatório após o escândalo envolvendo a Agência de Segurança Nacional americana (NSA), que estaria obrigando a rede social e outras empresas de Internet – como o Google, Apple e Microsoft – a fornecer dados de usuários sem autorização. Via Facebook

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