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PES vira eFootball e Konami aposta numa nova era

Após ter recebido apenas uma pequena atualização na temporada passada e abandonar a Fox Engine para a adotar a Unreal Engine 4, a série Pro Evolution Soccer (ou apenas PES) prometia mudanças consideráveis com a chegada da nova geração de consoles. Mas mesmo com a grande expectativa entre os fãs para saber o que a Konami estava tramando, a empresa conseguiu surpreender muita gente ao revelar as novidades para uma das suas principais franquias, a começar pelo novo nome: eFootball!

eFootball

Crédito: Divulgação/Konami

Embora a palavra esteja sendo usada desde a edição 2020 do simulador de futebol e tendo sido adotada com a intenção de fortalecer a franquia nos eSports, agora não haverá distinção entre como a série é conhecida no Japão (Winning Eleven) e no ocidente, com eFootball passando a ser o único nome pela qual o jogo será chamado, inclusive sem a utilização do número referente a temporada. Isso significa que a partir deste ano o nosso saudoso PES não receberá lançamentos anuais, com o jogo se tornando uma espécie de plataforma e recebendo atualizações sempre que uma nova temporada tiver início.

O que nos leva a outra aposta um tanto ousada por parte da Konami, que é a de distribuir o título gratuitamente e apenas de maneira digital em todas as plataformas. Assim, já no início da nossa primavera qualquer pessoa poderá fazer o download do jogo base, que trará nove clubes (incluindo os brasileiros Flamengo, São Paulo e Corinthians) e permitirá que partidas amistosas sejam disputadas.

Com o passar do tempo o eFootball deverá receber novos modos de jogo e equipes, quando terá início algo interessante. A ideia da desenvolvedora é vender alguns modos como conteúdo adicional, permitindo assim que as pessoas paguem apenas por aquilo que mais lhe interessa. De acordo com a lista de atualizações previstas para o jogo, eles citaram ligas online e um modo de montagem de equipes (Master League?), mas não foi dito se eles serão vendidos ou adicionados gratuitamente.

De qualquer forma, desde que os valores praticados sejam acessíveis, gosto da proposta de termos um jogo vendido por partes. No meu caso, normalmente eu só jogo partidas contra amigos ou a Master League, então, porque eu deveria pagar para ter acesso ao MyClub ou a torneios como campeonatos entre seleções? Além disso, se a pessoa puder adquirir acesso apenas ao clube que costuma controlar e assim economizar uma boa grana, acredito que a quantidade de jogadores poderá aumentar bastante.


Crédito: Divulgação/Konami

Mas enquanto não temos uma melhor explicação para estas dúvidas, algo que poderá ajudar muito a aumentar o interesse pelo eFootball é a confirmação de que ele contará com suporte a partidas entre plataformas. Num primeiro momento isso estará disponível apenas para consoles da mesma família (PS4 para PS5 e Xbox One para Xbox Series), com o recurso sendo expandido até que durante o nosso verão ele permita jogos entre todas as plataformas (PS5, PS4, Xbox Series X/S, Xbox One, PC e mobile).

A equipe responsável pelo jogo da Konami ainda prometeu que ele será bem mais realista do que as versões anteriores. Com um sistema batizado de Motion Matching, o estúdio garante que o eFootball mostrará quatro vezes mais animações do que antes, mas ao contrário do que acontecerá com o FIFA 22, essa melhoria estará presentem em todas as versões do game, inclusive nos dispositivos mobile.

Também podemos esperar mudanças importantes na jogabilidade e embora a Konami esteja fazendo algum mistério em relação a esta parte do jogo, quem revelou um pouco sobre ela foi Seitaro Kimura, um veterano do estúdio:

Foi uma grande decisão mudar os controles aos quais as pessoas estão acostumadas, mas tornou a batalha pela bola mais realista e mais responsiva às intenções do usuário. Por exemplo, estamos mudando a forma como o drible é controlado […] acreditamos que o ataque e a defesa 1v1 realizados desta forma é a inovação mais importante do eFootball.

Quando nos concentramos em 1v1, reformar o drible foi o maior tema. Nem todos conseguem fazer dribles complicados com a técnica de Neymar. Na maioria das vezes, o futebol é um jogo simples, lento e constante, e com fintas corporais. Porém, é nessas táticas que se encontra a parte mais interessante do futebol. Para isso, estamos mudando a forma como o drible é controlado: nasce o ‘Controle da Bola’, que aproveita a entrada analógica do R2 / RT para controlar a força do toque da bola, e o ‘Knock-On’ permite toques fortes instantâneos. Visto que o drible é naturalmente contra um zagueiro, também adicionamos alguns novos elementos aos controles defensivos, como ‘Match-up’ e ‘Defesa Física’.

Ainda é cedo para sabermos se a Konami terá sucesso nesta nova etapa da sua tradicional franquia e apesar de eu estar um pouco receoso quanto a como funcionará este modelo de monetização do eFootball, gosto muito do conceito. A minha expectativa é de que com este recomeço a série faça parecer mais justo o dinheiro que gastarmos com ela, quem sabe até forçando o seu principal rival a seguir pelo mesmo caminho. A conferir.

Fonte: IGN


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