Na última quinta-feira (25), o diretor de inovação, produtos e serviços da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Leandro Vilain, anunciou que três a cada quatro transações via Pix substituem pagamentos que teriam sido realizados em dinheiro, caso o sistema não existisse.
Dados das instituições financeiras apontam que 1,2 bilhão de transferências via Pix foram efetuadas somente no mês de outubro. Destas, 900 milhões estariam substituindo interações com dinheiro físico.
Em 12 meses, a ferramenta teve uma grande adesão por parte da população e já apresenta mudanças no mercado com seus erros e acertos. “Eu fico imaginando como o digital transformou a vida das pessoas, que teriam que manusear esse dinheiro, perderiam tempo para isso”, disse Vilain em uma conferência online promovida pela Febraban.
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Segundo Vilain, somente em 2020, os bancos investiram R$ 25 bilhões em inovações tecnológicas e pretendem seguir dedicando verbas para garantir um dos sistemas mais sofisticados do mundo. “Temos 70 milhões de pessoas já com dados biométricos coletados, e este é só um dos nossos avanços”, enfatiza. Nesta segunda-feira (29), a plataforma de pagamentos recebeu duas novas modalidades de uso, o “Pix Saque” e o “Pix Troco”.
No entanto, uma das principais preocupações ainda é a segurança digital. Segundo o especialista, o aumento de vazamentos de dados, que pode ser observado em todo o mundo, é um custo que agrega para o sistema, não só pelo gasto com a fraude, mas a despesa com a prevenção. Confira como funciona, por exemplo, o ‘Golpe do Pix’ e como proteger seus dados, nesta matéria.
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