Uma cena praiana publicada no Instagram na sexta-feira (2) tem chamado a atenção da mídia internacional e de pessoas ao redor do mundo: um vídeo, capturado por um geólogo australiano em férias com a família, mostra um polvo gigante que, irritado por estar sendo filmado, resolve dar uns tapas no cinegrafista chato.
O fato aconteceu no mês passado (18), quando Lance Karlson, de 34 anos, estava com sua esposa e filha em uma praia em Dunsborough, na Austrália, quando avistou o polvo nas águas rasas, conforme o The New York Times. Com a filha de dois anos em uma mão e o celular na outra, correu para registrar o encontro ecológico.
Só que não rolou: o molusco, que parecia não estar num dia bom, partiu para cima da dupla e desferiu golpes como se fossem socos em direção a Karlson. Ele se afastou rapidamente, enquanto os tentáculos agressores estalavam no ar. “Oh, meu Deus!”, disse o pai assustado protegendo a sua filhotinha.
Polvo nervoso 2: o retorno
Com um sorriso amarelo nos lábios, Karlson voltou para a barraca, deixou a filha com a esposa, colocou seus óculos de mergulho, pegou um snorkel e mergulhou uns 20 minutos após o ataque. Cerca de 30 metros à frente, ele notou um pilha de conchas de mariscos que, segundo uma lição aprendida pelo mergulhador em um documentário, é uma forma com a qual polvos marcam seu território.
De repente, lapt! Lance levou uma tremenda chicotada no braço, e mais outra no pescoço, e uma terceira na parte superior das costas. A água escureceu, seus óculos embaçaram, e o mergulhador retornou meio tonto para a praia sem saber quem o havia estapeado. Ele jura que foi o polvo.
No entanto, uma pesquisadora de polvos da Universidade do Oregon, nos EUA, não concorda com o geólogo e afirma que suas marcas são compatíveis com ataques de águas-vivas, e que os polvos não têm veneno em suas ventosas.
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