As fraudes em ecommerces cresceram em 2018. Um relatório da Serasa Experian mostra que 72% dos negócios online no Brasil admitiram aumento nos prejuízos por conta desse avanço nas fraudes digitais. Foram entrevistas mais de 1 mil companhias em 21 países no relatório Global Identity and Fraud.
O Brasil é o terceiro país com mais registros de fraude, ficando atrás dos Estados Unidos e Reino Unido, diz a Serasa. Enquanto por aqui 72% dos negócios admitem o prejuízo, no mundo, média é de 55%.
Segundo Eduardo Castro, diretor de Decision Analytics da Serasa Experian, “a interação à distância é uma realidade para os negócios digitais, o que faz com que as empresas tenham que se adaptar para oferecer um ambiente seguro, capaz de eliminar riscos de fraudes e usar as informações pessoais de clientes de forma transparente e inteligente para entregar experiências online relevantes”.
Mais dados da pesquisa:
- 69% das companhias em todo mundo e 84% das empresas entrevistadas no Brasil têm uma preocupação crescente com fraudes eletrônicas
- Mais de 75% das empresas participantes do levantamento disseram que estão tomando medidas para cumprir com legislações e requisitos regulamentares de proteção de dados pessoais de seus clientes
- 50% dos negócios online informaram crescimento nos orçamentos previstos para gestão de controle de fraudes
- 51% das empresas entrevistadas globalmente e 62% das companhias brasileiras investiram mais em ações voltadas à transparência nos últimos seis meses do ano passado
- 56% das companhias ouvidas pela pesquisa e 68% dos participantes do Brasil disseram projetar, para os primeiros seis meses deste ano, investimentos maiores destinados à transparência
“O levantamento deste ano da Experian mostra como as empresas já reconhecem a segurança, a transparência e a conveniência como as bases para a consolidação de um relacionamento digital mais confiável, dinâmico e assertivo com seus clientes. Muitas organizações demonstram ir além do cumprimento de requisitos legais e regulatórios voltados à gestão de dados pessoais, para viabilizar uma inteligência de negócio cada vez mais orientada por expectativas e padrões de interação online dos consumidores”, complementa Eduardo Castro.
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