Rainbow Six Siege não empolga, mas impressiona pelos gráficos

Rainbow
Six Siege foi mais um dos jogos demonstrados no Microsoft Showcase,
pré-E3, já com as novidades que veremos na feira. O título de tiro
tático da Ubisoft chega em 13 de outubro para PC, PS4 e Xbox One , com
algumas novidades interessantes, ainda que falhe na tentativa de
empolgar quem não tem costume no gênero. Acompanhe o Tempo Real da E3 2015 no TechTudo   Tiros e destruições Pudemos
testar uma partida com três demorados rounds, o que pode ter
prejudicado um pouco nossa impressão de jogabilidade arrastada e menos
interessante do que aparentava. Além disso, não era possível ouvir os
comandos dos personagens presentes em seu time, graças ao barulho do
ambiente. Porém, o produto nos informou que isso não era algo tão
necessário e que não prejudicaria a experiência. Um
dos pontos altos do game está no seu tiroteio e nas destruições que
voam para todos os lados. O game utiliza um motor gráfico avançado para
reproduzir o visual dos explosivos e da física que envolve cada tiro
acertando um alvo, parede ou objeto. A intenção é a de passar um
realismo nunca antes visto na série Rainbow Six – e, sinceramente, isso
eles conseguem com uma boa qualidade. O game é
realmente bonito, e talvez um dos mais belos no cardápio da Ubisoft
para a E3 deste ano. As animações dos personagens estão condizentes, a
destruição é apresentada de forma realista e até mesmo os sons
acompanham bem esse clima de tiro tático. Mas será que só isso segura a
emoção para o lançamento? Raibow Siege (Foto: Divulgação) Mais importante do que é Rainbow
Six é uma marca importante para a Ubisoft. Se não fosse, ela não teria
lançado tantas sequências. Mas hoje, com tantos games de tiro no
mercado, incluindo outros com sistema de esquadrão – como a excelente
série Payday -, o novo Siege pode ficar datado rápido e perder sua
relevância. Para tentar contornar isso a
Ubisoft tem suas novidades na manga, como modos inéditos de esquadrões e
mais. É claro que as partidas não se resumem a tiroteio, já que é
possível ter diferente posições para cada jogador em sua equipe, a
exemplo de um dos membros do esquadrão onde testamos, que tinha apenas
que desarmar bombas, e evitar ser atingido por tiros inimigos. Rainbow Six Siege chega em outubro na nova geração (Foto: Divulgação) Outro
ponto positivo é que Siege permite liberdade de ação: podíamos entrar
em uma casa com tudo e resolver a situação apenas na bala ou usar uma
abordagem mais tática e furtiva, eliminando os alvos aos poucos para
concluir a missão. As duas funcionaram, na ocasião do teste, mas isso
depende da habilidade dos jogadores que estão com você. Talvez,
quando chegar ao público, Rainbow Six Siege surpreenda bastante, mas a
demonstração vista no evento da Microsoft não foi das mais
impressionantes. Na verdade, o game mantém uma certa identidade de
jogabilidade genérica, longe dos carismáticos Rainbow Six Vegas 1 e 2.
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