Remakes, live-actions e revivals: falta de criatividade em Hollywood?

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Você, assim como eu, já deve ter percebido a enorme onda de revivals, live-actions e remakes nos últimos anos. Quem começou a moda dos “RE’s” foi o live-action de Alice no País das Maravilhas (2010). O filme dirigido por Tim Burton abriu espaço para outros 14 títulos até o momento, entre eles, Cruella, Mulan e O Rei Leão. A Disney ainda tem mais dez produções em live-action para estrear até 2023, incluindo A Pequena Sereia e — mais uma — de A Branca de Neve.

Mas não são só os desenhos do estúdio do Mickey que estão voltando para as telonas. No mundo das séries, os revivals estão cada vez mais comuns, como aconteceu com o aguardado reencontro de Friends, Gilmore Girls e até iCarly. E é claro que os filmes hollywoodianos não escaparam da onda. Obras como Nasce Uma Estrela e Ghostbusters ganharam remakes nos cinema

O Rei Leão O Rei Leão (2019) foi o live-action com maior bilheteria da Disney, com US$ 1,65 bilhão (Divulgação)

Mas, afinal, acabou a criatividade da indústria?

Segundo o crítico e autor do livro História do Cinema Mundial, Franthiesco Ballerini, a indústria do entretenimento atualmente passa por uma crise criativa, mas o problema, na verdade, é outro. “A onda de revivals e adaptações surgiu por conta de uma crise financeira dos estúdios. Com a chegada dos streamings, eles estão contendo riscos”. Ballerini afirma que apostar em filmes de super-heróis ou agentes secretos, por exemplo, é um investimento garantido de retorno.

“Antigamente, os grandes estúdios tinham os chamados fundos perdidos, ou seja, eles lançavam um filme sabendo que não daria lucro, mas que eram roteiros muito ousados, criativos e que podiam despontar novos talentos”.

À medida que crescem os remakes, revivals e live-actions em Hollywood, as produções de origens asiáticas, principalmente sul-coreanas e japonesas, vem ganhando cada vez mais espaço entre o público ocidental. Bons exemplos são o filme Parasita, ganhador da estatueta de Melhor Filme no Oscar 2020, e a série Round 6, considerada um dos maiores sucessos da Netflix.

ParasitaParasita, filme sul-coreano, foi o grande destaque do cinema em 2019 (Divulgação)

“O público está mais aberto a outras formas de narrativas cinematográficas, o que foi uma grande conquista das plataformas de streaming. Quando uma obra é tão impactante como foi Parasita, as barreiras da língua não interferem e, assim, uma produção vai abrindo porta para outras”.

A importância dos independentes

Há quem sinta arrepios só de escutar o termo “cult” ou “indie” quando relacionado ao mundo cinematográfico. Matheus Sodré atua como diretor, roteirista e produtor independente, além de manter um perfil no TikTok com mais de 100 mil seguidores. No canal, é conhecido por analisar cenas de filmes, animações e séries com o lema “cinema fácil”.

Segundo ele, os filmes independentes não combatem a homogeneidade na indústria cinematográfica, mas reforçam a importância de diferentes olhares artísticos. “Atualmente, o cinema independente é muito forte devido à democratização das plataformas de conteúdo. Redes sociais como TikTok e YouTube geram criadores que em dez anos farão um audiovisual fantástico e mais original”, conta.

E você, o que acha de revivals, remakes e live-actions? Conte para nós nos comentários!



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