Resident Evil: do pior ao melhor, segundo a crítica

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Sendo sincero, esse vídeo não precisa de apresentação, mas o chefe falou pra eu comentar alguma coisa. Então que tal “essa série definiu o gênero de survivor horror e de zumbis no mundo dos games”? Acho que fica bom.

Muitos acertos e muitas escorregadas vocês encontram aqui. Por conta do lançamento do Village, decidimos atualizar esse episódio do quadro e adicionar todos os jogos lançados da série, seja ruim ou bom.  Vocês pediram, votaram e aqui está o verdadeiro do Pior ao Melhor da franquia Resident Evil. Aqui estão nossos critérios, prestem bastante atenção:

  • As notas apresentadas são baseadas nos agregadores de notas Metacritic e GameRankings. Se o título foi lançado para mais de uma plataforma inicialmente, pegaremos as notas de cada uma das versões e faremos uma média aritmética.
  • Nós consideramos absolutamente todos os títulos da franquia, incluindo os remakes. Ou seja, sem exceção.
  • No caso de Resident Evil Survivor 2, não encontramos sua nota nos sites citados. Para não deixarmos de fora, ele acabou ficando sem classificação.

X) Resident Evil Survivor 2 – Code: Veronica (2001) – SEM NOTA (Arcade, PS1)

Sem classificação, temos Resident Evil Survivor 2 – Code: Veronica, lançado em 2001. O game desenvolvido para máquinas de arcade que tem aquelas arminhas de apontar pra tela é uma adaptação de Code: Veronica para aquele formato, trazendo também inimigos do segundo e terceiro jogo da série.

Podendo controlar Claire Redfield ou Steve Burnside, o jogador tem que escolher um dos dois modos de jogo disponíveis: arcade, que foca na fuga de Rockfort Island, e Dungeon, que é necessário sobreviver diversas hordas de monstros que só querem arrancar suas tripas de dentro para fora.

Assim como comentado na introdução, não encontramos nenhuma review do game na época do seu lançamento. Por conta disso, ele ficou sem classificação na nossa lista.

21) Umbrella Corps (2016) – 37 (PS4, PC)

Em último lugar, temos Umbrella Corps. Lançado em 2016, ele é spinoff da franquia Resident Evil e é um multiplayer tático, se afastando do estilo estabelecido pela franquia por 20 anos.

Nas partidas, os jogadores devem se enfrentar e cumprir objetivos, enquanto são atacados pelos zumbis espalhados pelo mapa. Por conta de sua veia tática, há diversas armas disponíveis para usar e formas de se proteger.

O movimento dos personagens é desajeitado, as recompensas de progresso são péssimas, as animações de morte são incongruentes, o modo single é monótono e assim vai. Ele não faz nada de certo e decepcionou até o mais casual dos jogadores. Sua nota é 37!

20) Resident Evil Survivor (2000) – 39 (PS1, PC)

Resident Evil: Survivor, lançado no começo de 2000, trouxe uma grande mudança para a franquia que só 17 anos depois seria realmente aceita pelos fãs da série: uma visão em primeira pessoa.

A versão europeia e japonesa possuíam suporte às armas de brinquedo da Namco, chamadas de GunCon. A versão americana não, isso por conta do massacre na escola de Columbine que tinha acontecido no ano anterior.

Na história, o protagonista escapou de um acidente de helicóptero e fica sem memória. Agora, ele tem que sobreviver a diversos inimigos conhecidos, como Lickers e Tyrants, ao mesmo tempo que tenta relembrar quem é e como foi parar ali.

Um FPS normalmente é rápido e visceral, o que vai contra as bases da franquia Resident Evil. Além disso, grande parte da diversão ficou perdida por conta da falta de suporte ao periférico. Os gráficos pixelados também não ajudaram, assim como as telas de carregamento longas entre as portas. Ele acabou sendo um fracasso e ficou com 39 de nota.

19) Resident Evil: Operation Raccoon City (2012) – 50,6 (PlayStation 3, Xbox 360, PC)

Em décimo nono lugar, temos Resident Evil: Operation Raccoon City, lançado em 2012. O jogo se passa no mesmo período de Resident 2 e 3, trazendo até os personagens desse game, só que basicamente nada do que acontece nele é canônico, ou seja, considerado na história geral da franquia.

Falando na história, ela segue dois grupos de personagens: mercenários que trabalham para a Umbrella e uma equipe especial que descobre a causa para o outbreak em Racoon City.

O game possui 12 personagens, sendo 6 de cada grupo, um modo single player, um modo cooperativo para até 4 jogadores, no qual os dois grupos se enfrentam, e um modo chamado Heroes, que traz grandes personagens da série para tretar entre si.

A ideia de poder ver eventos marcantes da franquia por outros olhos e o bom modo competitivo agradaram, mas o sistema de cover é horroroso, os inimigos são esponjas de dano, a inteligência artificial é tenebrosa e diversos detalhes malfeitos atrapalham e muito a experiência. Sua nota é 50,6.

18) Resident Evil Gaiden (2001) – 56,4 (Game Boy Color)

Resident Evil Gaiden, lançado em 2001, foi o primeiro título da série a chegar para os consoles portáteis. Sua história aborda um surto zumbi em um navio luxuoso que deve ser resolvido por Barry Burton e, posteriormente na trama, Leon S. Kennedy.

Diferente dos outros games da série, sua visão é top-down e o jogador deve explorar o ambiente e derrotar os inimigos. A batalha se resume a uma barrinha com um ponto que vai da esquerda para a direita sem parar. Quanto mais perto do centro o jogador apertar o ponto, mais efetivo o tiro será.

O jogo foi criticado por seu sistema de save pouco prático para um game portátil, já que eles eram limitados, pelos puzzles limitados a coletar itens e chaves e pelos gráficos, mas elogiado por sua boa história e seu sistema de combate interessante. Isso não foi suficiente para elevar sua nota, que ficou em 56,4.

17) Resident Evil Outbreak: File 2 (2004) – 58 (PS2)

Em 2004 foi lançado Resident Evil Outbreak: File 2, uma expansão stand alone de Resident Evil Outbreak, que tinha chegado ao mercado no ano anterior e que focava nos puzzles junto da sobrevivência zumbi. O jogo apresenta os mesmos oito personagens de seu antecessor, que inclusive possuem as mesmas habilidades, e devem ser usados para passar pelos 5 cenários presentes, mas suas ordens de trama não são muito claras ao jogador.

Em cada um desses cenários, há um checklist de eventos que consistem em ações especiais que devem ser cumpridas caso o jogador queira fazer 100% em cada um deles. Agora, o jogador usa um sistema “ad-lib”, que consiste em dez comandos chaves baseados em controles sensíveis a contexto para progredir. O game contava com um modo multiplayer que foi fechado em 2007 pela Capcom.

O game tem puzzles desafiadores, níveis grandes e novos zumbis, o que pode agradar os fãs da franquia, mas as missões fracas, a IA é péssima e a falta de novidades em relação ao seu antecessor desagradou bastante. Sua nota é 58.

16) Resident Evil: Resistance (2020) – 64 (PS4, Xbox One, PC)

Resident Evil: Resistance, lançado em 2020, é um game multiplayer online que chegou ao mercado junto do remake de Resident Evil 3. Sua ideia é bem simples: 4 jogadores devem trabalhar juntos para derrotar um quinto jogador, que em vez de ser um sobrevivente como os outros, é um Mastermind, ou seja, um controlador que deve matar todos os outros.

No total, o título conta com 7 personagens sobreviventes, um deles sendo a famosa Jill Valentine, e 5 masterminds, que conta com o vilão Alex Wesker e um dos criadores da Umbrella, Ozwell E. Spencer.

O jogo foi criticado por ser extremamente mal balanceado, pela falta de diversidade nos visuais, pelos problemas de conexão por falta de servidores dedicados e pelos diversos problemas técnicos, como stutters. Dá pra falar que por ele ser teoricamente de graça, já que vinha com o remake de Resident 3, e por pequenos momentos de diversão que ele proporcionou, o resultado não foi completamente horroroso, só que nem a Capcom confia mais no título, já que está para lançar o Resident Evil Re:Verse, que é um novo título multiplayer online da franquia. Com isso, Resistance ficou com 64 de nota.

15) Resident Evil: Dead Aim (2003) – 65 (PS2)

Resident Evil: Dead Aim, lançado em 2003, ficou em décimo quinto na nossa lista. Assim como Survivor e Survivor 2, ele faz parte da sub série Gun Survivor, que tem como foco a jogabilidade em primeira pessoa. A diferença é que Dead Aim também traz a perspectiva em terceira pessoa quando o jogador está se locomovendo.

A história acompanha Bruce McGivern, um membro do time de investigação anti-Umbrella, e Fong Ling, uma enviada do governo chines, que devem parar Morpheus D. Duvall, que roubou o T-virus da Umbrella e ameaça lançar a bio arma no mundo se não receber 1 bilhão de dólares dos governos americanos e chineses.

O jogo foi descrito como um bom híbrido entre jogos de tiro com arminhas de brinquedo e a franquia Resident Evil, mas ele não é bom em nenhum dos dois, analisando separadamente. Além disso, sua premissa é pouco original e seus diálogos são bem ruins, mesmo que ele tenha gráficos bem bons. Sua nota é 65.

15) Resident Evil: The Mercenaries 3D (2011) – 65 (Nintendo 3DS)

Também em décimo quinto lugar, temos Resident Evil: The Mercenaries 3D, lançado em 2011 exclusivamente para o Nintendo 3DS, que é uma adaptação do modo mercenaries de Resident 4 e 5, no qual o jogador deve matar o maior número possível de inimigos dentro de um tempo limite.

A movimentação é em terceira pessoa e a mira tem a opção de ser nessa mesma perspectiva ou em primeira pessoa. Diferente da maioria dos games anteriores da franquia, aqui é possível andar enquanto mira, recarrega armas e recupera vida. A tela de baixo do console portátil mostra o inventário do jogador, é possível customizar as habilidades dos personagens e ele conta com multiplayer online cooperativo.

O jogo foi descrito como divertido, viciante e com visuais e cenários lindos, mas ele tem pouco conteúdo, as animações são bem ruins e ele não possui leaderboards para comparar seu desempenho em relação à outros jogadores espalhados pelo mundo. Sua nota é 65.

14) Resident Evil 6 (2012) – 70 (PS3, Xbox 360, PC)

E finalmente chegamos em um game da série principal com o polêmico Resident Evil 6, lançado em 2012. Nele, o jogador controla os conhecidos Chris Redfield, Leon S. Kennedy e Ada Wong, além do mercenário Jake Muller, filho de Albert Wesker, e da agente do Sherry Birkin, que tinha aparecido em Resident Evil 2, que participam de narrativas paralelas que envolvem questões diferentes mas que tem como foco a Neo-Umbrella. Que tipo de questões? A morte do presidente dos Estados Unidos, os traumas de Chris e sua busca por vingança, um clone estranho da Ada, Jake podendo ter a vacina do T-virus em seu sangue e, como não podia faltar, ataques bioterroristas.

A jogabilidade segue a mesma de Resident Evil 5, com maior foco na ação do que no terror. Durante as campanhas, o jogador poderá escolher qual personagem usar e o não escolhido será controlado pela IA ou mesmo por um outro jogador local ou online. Entre as novidades do game, temos a possibilidade de rolar em qualquer direção e correr enquanto atira, um modo coop de até 4 jogadores e novas mutações zumbis.

Os analistas elogiaram os gráficos, a IA, os controles, a estrutura narrativa e as ótimas atuações, mas criticaram a quantidade gigante de quick-time events, as ênfases em eventos medíocres da história, o ritmo que é constantemente quebrado, os eventos scriptados que são porcamente executados, alguns diálogos são estúpidos, a trama segue por uma linha intrigante mas cai na mesmice e a parte de survivor horror basicamente não existe. Com tudo isso, sua nota é 70.

13) Resident Evil Outbreak (2003) – 71 (PS2)

Resident Evil Outbreak, lançado em 2003, foi o primeiro jogo da série a contar com uma gameplay cooperativa e suporte para multiplayer online, mas essa última não estava disponível nas regiões PAL, que incluem grande parte da Europa, Ásia e o nosso Brasil. O game é dividido em uma série de cenários que se passam após poucos dias do outbreak de Racoon City.

O jogador pode selecionar um dos oito personagens disponíveis, que possuem diferentes habilidades, para enfrentar os infectados e resolver os puzzles presentes e, com isso, finalizar o cenário em questão. Juntando os 5 mapas, há 20 itens escondidos de cada um dos personagens e, se tudo for coletado, uma nova roupa e uma nova opção de seu ad-libs são liberadas.

Os analistas elogiaram ele por ter controles funcionais e de certa forma intuitivo, mas os cenários são curtos, os parceiros IA são meio burros e os sons são irritantes. Sua nota é 71.

12) Resident Evil: Revelations 2 (2015) – 74 (PS4, PS Vita, Xbox One, Nintendo Switch, PC)

Resident Evil: Revelations 2, lançado em 2015, é um game episódico que se passa entre os eventos dos games Resident 5 e 6. A história segue Claire Redfield e seus companheiros que estão no quartel general da NGO TerraSave quando eles são atacados por desconhecidos e levados para uma ilha deserta no Oceano Báltico.

Como dito anteriormente, a história é contada em 4 episódios que foram lançados entre fevereiro e março daquele ano e outros dois bônus. Além de termos a filha de Barry, Moira, como suporte, esse é o primeiro título da franquia principal que Barry Burton é jogável. O game tem muitos elementos de stealth, já que só 2 dos 4 personagens disponíveis podem usar armas de fogo, enquanto os outros dois podem usar armas brancas. Ele traz o modo Raid, do primeiro jogo, com diversas novas features, missões e personagens e, nos consoles de mesa, o título pode ser jogado em coop.

Os analistas elogiaram a história, a ambientação, os personagens e a gameplay coop, mas criticaram os gráficos, diversos problemas técnicos, os puzzles datados e o backtracking na parte do Barry. Sua nota é 74.

11) Resident Evil: The Umbrella Chronicles (2007) – 75 (Nintendo Wii)

Em décimo primeiro lugar, temos Resident Evil: The Umbrella Chronicles, lançado em 2007, que é um game rail shooter, daqueles que a sua tarefa é atirar em tudo enquanto a movimentação é por conta da casa. A história é narrada por Albert Wesker, que conta diversas informações, segredos e motivações por trás da corporação Umbrella.

Para mirar e atirar na tela, o jogador usa o controle de movimento do Nintendo Wii, também sendo possível usar o Wii Zapper para metralhar o que estiver na sua frente. Cada estágio é dividido em capítulos que possuem save points ao serem finalizados. Para desbloquear níveis e sub níveis, é necessário destruir itens e obter objetos, arquivos e acertos críticos para conseguir um ranking específico.

Para os analistas, os controles são fáceis de se pegar, ele traz novidades à fórmula on-rails e o título tem cheiro e gosto de Resident Evil em tudo o que faz, mas a gameplay on-rails é bem restritiva, o fato de um tiro matar os inimigos é meio bizarro e as músicas prejudicam a ambientação. Sua nota é 75.

11) Resident Evil: The Darkside Chronicles (2009) – 75 (Nintendo Wii)

E também em décimo primeiro lugar, temos a continuação do game anteriormente apresentado. Resident Evil: The Darkside Chronicles, lançado em 2009, também coloca o jogador para atirar em tudo o que se move sem se preocupar com sua locomoção, mas dessa vez para recontar os eventos de Resident 2 e Code: Veronica, colocando os jogadores no controle de Leon S. Kennedy, Claire Redfield e, posteriormente, Chris Redfield.

Grande parte do gameplay é a mesma de Umbrella Chronicles, mas ele tem algumas diferenças. Os headshots são mais fáceis de serem feitos, a vida dos jogadores é separada, é possível pegar e usar as ervas verdes apertando só um botão, é possível customizar as características das armas, o jogo automaticamente ajusta a dificuldade baseando-se nas habilidades do jogador e ele agora tem um leaderboard online.

Os críticos acabaram elogiando a campanha longa e que convida o jogador para um replay, a variedade de locais para explorar e inimigos para combater e, por fim, sua narrativa forte e coerente. Só que sua perspectiva dificulta muito uma mira precisa, ele tem muitas táticas de surpresa baratas, a IA aliada é totalmente inútil e um segundo jogador não pode entrar na jogatina no meio da ação. Ele também ficou com 75 de nota.

10) Resident Evil 3 (2020) – 80 (PS4, Xbox One, PC)

Resident Evil 3, lançado em 2020, é um remake do game de 1999, Resident Evil 3: Nemesis. Sua história se passa ao mesmo tempo que a de Resident 2, acompanhando Jill Valentine, ex-integrante do grupo especial conhecido como S.T.A.R.S. que deve escapar de Racoon City e evitar que seu caçador, a bioarma Nemesis-T Type, acabe com a sua raça.

Mesmo que o game tenha como principal protagonista a Jill, em alguns momentos é possível controlar Carlos Oliveira, que funciona como um suporte grande parte do jogo. O título traz uma visão em terceira pessoa over the shoulder e visuais tão bons quanto o Remake de Resident 2 por conta do motor gráfico RE Engine. Além de se preocupar com os inimigos menores do cenário, o jogador precisa fugir do Nemesis, que te caça incansavelmente em alguns momentos específicos da trama. Terminando-o no mais difícil, dois modos novos são desbloqueados, que tornam a experiência ainda mais complicada.

A crítica elogiou a jogabilidade refinada e precisa, as novas mecânicas em relação ao original, os visuais lindos, a ambientação imersiva, a trama mais consistente, as novas dificuldades e os protagonistas cativantes, mas o Nemesis pouco aparece, a história é muito curta, há poucos puzzles elaborados e quase nenhum backtracking, a sua trama é linear e scriptada demais e há falta de conteúdo em relação ao jogo original. Sua nota é 80.

9) Resident Evil: Revelations (2012) – 82 (Nintendo 3DS, WiiU, PS3, Xbox 360, PC)

Resident Evil: Revelations, lançado em 2012, chegou inicialmente só para o Nintendo 3DS, mas acabou indo tão bem que foi lançado para consoles de mesa no ano seguinte. A história se passa entre Resident 4 e 5, acompanhando Chris Redfield e Jill Valentine que tem como tarefa impedir um grupo bioterrorista que quer infectar os oceanos de todo o mundo.

Diferente dos games anteriores, Revelations foca mais na sobrevivência, stealth e exploração, deixando o combate mais tenso e estratégico, o que traz o título de volta às origens de horror da série. Grande parte da gameplay se passa dentro de um navio pirata no meio do mar mediterrâneo. No 3DS, a tela de cima do console mostra a jogabilidade enquanto a de baixo mostra o inventário e o mapa, que vai se expandindo conforme o player explora o local. Além do modo campanha, há o Raid Mode, que é mais focado em ação, no qual é necessário derrotar todos os adversários para ganhar recompensas.

O título foi elogiado pela sua jogabilidade, sua atmosfera assustadora, seus visuais lindos e sua história cativante, mas seus novos personagens não são cativantes, os aliados IA são inúteis e os inimigos são todos muito parecidos. Sua nota é 82.

8) Resident Evil Zero (2002) – 83 (GameCube)

Em oitavo lugar, temos Resident Evil Zero, lançado em 2002. O game é um prequel do primeiro título da série e acompanha Rebecca Chambers e Billy Coen que exploram um centro de treinamento abandonado para empregados da empresa farmacêutica Umbrella.

A gameplay é bem similar com os jogos anteriores da série, com câmera fixa e com foco na exploração e resolução de puzzles, mas ele traz como grande novidade uma mecânica de mudar entre os protagonistas para resolver quebra-cabeças, se aproveitando das habilidades únicas de cada um deles. Como o título não tem caixas de itens, é possível jogar algumas coisas no chão para limpar espaço no inventário ou trocar com o outro personagem.

Os analistas elogiaram a atmosfera assustadora, os gráficos lindos e algumas novidades que trouxeram mais estratégia à jogabilidade. Já os sistemas de itens e de parceiro foram elogiados por uns, mas criticados por outros. Outra coisa criticada foram os controles. Ainda assim, o título se saiu muito bem e ficou com 83 de nota.

7) Resident Evil 5 (2009) – 84,3 (PS3, Xbox 360, PC)

Lançado em 2009, Resident Evil 5 foi o game principal da franquia que abraçou de vez o gênero de ação, contando a história de Chris Redfield e sua parceira Sheva Alomar que estão cuidando de um problema em Kijuju, região ficcional da África, onde seus habitantes foram infectados pelo parasita Las Plagas. Só que a expedição ao local trará à tona diversas informações sobre o passado da Umbrella e promoverá encontros de velhos conhecidos.

O título pode ser jogado inteiramente em coop, seja local ou online. Assim como seu antecessor, é possível fazer o upgrade das armas com dinheiro e tesouros encontrados no caminho só que sem precisar encontrar lojinhas, os inimigos agora podem carregar armas e granadas, cada item só consome um espaço do inventário e o modo Mercenaries está de volta após a história ser finalizada a primeira vez.

O jogo foi elogiado por seus gráficos detalhados, suas animações incríveis, a presença de um parceiro o tempo todo, seu menu em tempo real e seu conteúdo extra após a finalização da campanha, mas criticado por problemas na gameplay quando jogado com um amigo no online, pela movimentação lenta, pelo sistema de tiroteio não muito atraente e, claro, pela falta do terror. Sua nota é 84,3.

6) Resident Evil Village (2021) – 84,5 (PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series, PC, Stadia

Em sexto lugar, temos o mais recente da lista. Resident Evil Village, lançado em 2021, acompanha Ethan Winters após sua esposa ser morta por Chris Redfield e sua filha raptada pelo grupo da Mãe Miranda, uma seita religiosa no interior da Europa composta por uma líder e quatro chefes de família, cada um tendo características diferentes, o que os tornam letais de suas próprias formas.

Assim como o game anterior, Village é em primeira pessoa e evita mostrar o rosto de seu protagonista mesmo quando tenha oportunidade. Para recuperar sua filha, Ethan tem que derrotar cada um dos líderes da família, que podem focar mais no horror, na exploração ou na ação. Agora, o jogador pode comprar e vender itens no Duque e craftar munições, o que não só ajuda durante a aventura, mas também convida o jogador a explorar cada canto do mapa.

Além do modo campanha, o título tem também o Mercenários, que já tinha aparecido na franquia em games anteriores como em Resident 4 e 5, e receberia um modo multiplayer chamado RE:Verse logo em seu lançamento, mas que foi adiado para o verão americano.

Os analistas elogiaram o equilíbrio entre terror e ação, a gameplay divertida, as novas adições, o personagem e a loja do Duque, a atmosfera aterrorizante, a sonoplastia perfeita que complementa no terror, a ótima performance na nova geração e em computadores mais fracos, o fator replay da campanha e o modo Mercenários, mas criticado por alguns pontos mal aproveitados, pela campanha curta, pelos chefes breves e pela história simples que não amarra pontas deixadas pelo antecessor. Sua nota é 84,5.

5) Resident Evil 7: Biohazard (2017) – 85 (PS4, Xbox One, PC)

Resident Evil 7: Biohazard, lançado em 2017, muda a perspectiva da série principal para primeira pessoa e apresenta um novo personagem: Ethan Winter, um engenheiro de sistema que acaba sendo atraído para Dulvey, na Luisiana, quando sua esposa, Mia, desaparecida há 3 anos, supostamente manda uma mensagem. Acontece que ela está aprisionada na casa da família Baker, quatro seres infectados pelo mofo, um fungo que deixa as pessoas super poderosas e resistentes. Como sua esposa também foi infectada, Ethan deve não só fugir daquele lugar mas também encontrar uma forma de salvá-la.

O game volta às origens ao colocar o jogador em um local pequeno que deve ser explorado com cautela pois uma ameaça mortal o persegue por grande parte da trama. O protagonista não tem experiências com armas e a Capcom fez questão de colocar alguns detalhes nas mecânicas de tiro para passar isso ao jogador. Não há lojas para comprar equipamentos, mas suprimentos e armas podem ser achados sem grandes dificuldades durante sua exploração. Sempre que sofre um dano, Ethan pode jogar um líquido que restaura sua vida e melhora seus machucados. Em algumas partes, o player jogará eventos do passado por meio de gravações de vídeo cassete, o que expande a história e dá dicas de como resolver alguns puzzles. Para os corajosos de plantão, é possível jogar ele em realidade virtual por meio do PlayStation VR, da Sony. Esse foi o primeiro jogo a ser feito completamente no motor gráfico RE Engine, desenvolvido pela própria Capcom.

Os analistas disseram que o campo de visão reduzido aumenta o terror, a narrativa é forte, a atmosfera é tensa, os ambientes são muito detalhados, os membros da família são bem diferentes um dos outros, as mecânicas de survival horror são refinadas e o suporte ao VR é absolutamente incrível. Em compensação, algumas partes são arrastadas, alguns chefões são mais frustrantes que intensos, os inimigos poderiam ser mais inteligentes e os puzzles são muito simples. Sua nota é 85.

5) Resident Evil 2 (1998) – 85 (PS1, Nintendo 64, Dreamcast, PC)

Resident Evil 2, lançado em 1998, coloca o jogador na pele Leon S. Kennedy, um policial em seu primeiro dia de emprego, e Claire Redfield, uma estudante que está em busca de seu irmão Chris no meio do caos que virou Racoon City. Os dois então devem sair daquele lugar ao mesmo tempo que são caçados pela criatura Tyrant, mais conhecida como Mr. X.

Assim como o primeiro game da série, ele foca na exploração, puzzles e combate, com o grande diferencial sendo um mapa bem maior e história diferentes para cada um dos dois protagonistas e ramificações na trama. Sendo assim, cada um dos personagens tem o cenário A e B, estando eles totalmente relacionados com o acontecido na aventura do outro. Dependendo do que o jogador fizer durante sua aventura, é possível desbloquear armas bônus e roupas especiais para os protagonistas. Além do modo história, o título traz dois minigames que são “The 4th Survivor” e “The To-fu Survivor”. Em algumas versões, há um terceiro minigame chamado Extreme Battle.

O título foi bem visto pelos analistas, que elogiaram sua atmosfera, gráficos, áudio e gameplay no geral, mas criticaram os controles, atuações e alguns elementos específicos do gameplay. Sua nota é 85.

4) Resident Evil 3: Nemesis (1999) – 88 (PS1, Dreamcast, PC)

Lançado em 1999, Resident Evil 3: Nemesis acompanha Jill Valentine em sua tentativa de escapar de Racoon City com vida, já que está rolando um outbreak na cidade e um monstro gigante, conhecido como Nemesis, está a caçando incansavelmente.

O game se mantém na mesma pegada de seus antecessores, com câmera fixa e movimentação tank. Nunca é possível saber quando Nemesis irá atacar, já que seus encontros são basicamente aleatórios e acontecem em diversos momentos do jogo. Em algumas partes, o jogador precisará escolher entre duas opções disponíveis, alterando o final da trama. Terminando a história pela primeira vez, é liberado o modo Mercenaries: Operation Mad, em que é necessário atravessar a cidade toda dentro de um tempo limite e com recursos limitados.

Os analistas disseram que ele era o mais sofisticado da franquia, que tinha visuais ricos em detalhes, que convidava o jogador à uma segunda jogatina, que tinha um ambiente credível, com uma população bem grande de inimigos e puzzles intrigantes, além de trazer novos elementos, como o modo Mercenários, mas que também tinha uma premissa simples e uma atuação bem fraca, além de ser similar demais com o antecessor. Sua nota é 88.

3) Resident Evil 4 (2005) – 89,75 (PS2, GameCube, Wii, PC)

Em terceiro lugar, temos um dos mais amados jogos da franquia, Resident Evil 4, lançado em 2005. A história acompanha o agente especial do governo americano Leon S. Kennedy que tem como missão resgatar a filha do presidente do país, Ashley Graham, que foi raptada por um culto bizarro. Agora, nosso herói deve combater uma horda de inimigos enquanto aguenta os gritos insuportáveis de Ashley.

Ele muda a perspectiva dos games principais da franquia, saindo de câmera fixa e indo para um TPS over the shoulder. Além disso, ele começa a trazer mais elementos de ação à sua jogabilidade, mesmo que se mantenha na premissa de um survivor horror com muitos puzzles e alguns sustos. Ele também traz controles sensíveis ao contexto e quick time events, esse último estando mais presente nas batalhas contra chefões. Os inimigos agora estão mais inteligentes, podendo carregar armas, trabalhar coletivamente e até escapar de ataques.

O inventário também foi mudado para o sistema de grid que usamos até hoje. A mala de equipamentos de Leon tem um número específico de quadrados, que representam o espaço disponível. O jogador então deve organizar para que tudo caiba lá dentro.

Como dito anteriormente, o game foi um completo sucesso e até hoje é um dos games mais bem avaliados do Metacritic. Os analistas elogiaram seus visuais, o design dos personagens, as atuações, a história no geral e a nova gameplay. Mas se ele é tão amado, como não está em primeiro lugar? Bem, isso é culpa de um de seus ports: o de PC. Ele foi muito criticado pela falta de suporte ao mouse, pelo controle frustrante com o teclado, pelas cutscenes de baixa qualidade e pelos problemas de renderização. O lado positivo é que as notas das outras versões foram tão boas que colocou o game no top 3, com 89,75.

2) Resident Evil (1996) – 91 (PS1)

Em segundo lugar, temos o primeiro jogo da franquia. Resident Evil, lançado em 1996, acompanha Chris Redfield e Jill Valentine, membros da equipe de elite S.T.A.R.S., que estão investigando os arredores de Racoon City em busca de um companheiro deles que desapareceu. Após uma confusão, eles entram em uma mansão tenebrosa, cheia de mortos-vivos que podem acabar com eles a qualquer momento caso não estejam atentos.

A gameplay consiste em explorar as diversas áreas da mansão, resolver os quebra-cabeças espalhados, que necessitam de muito “vai e volta”, e sobreviver às diversas ameaças presentes no local. Logo no início, o jogador deve escolher qual dos dois personagens usar, cada um tendo diferenciais e habilidades únicas. Depois de escolhido, não é possível mudar.

A câmera é fixa, mudando de acordo com a movimentação do jogador, o que acaba rendendo diversos sustos já que o player não tem total noção do que está ao seu redor. Para se recuperar depois de um ataque, é necessário usar ervas ou um spray de vida, que pode ser fabricado. A única forma de salvar o game é usando a máquina de escrever, que possui uma quantidade limitada de fita. Após seu fim, é necessário ir até outra máquina para salvar.

Você já se perguntou o motivo do jogo ter nomes diferentes em algumas áreas do mundo? O real título dele é Biohazard, mas não foi possível patenteá-lo nos Estados Unidos e Europa por conta de outros games e até de uma banda com o mesmo nome. Como ele se passava numa mansão, foi sugerido Resident Evil, que caiu nas graças do público.

O game foi um completo sucesso de vendas e de crítica por todo o planeta, tanto que recebeu até um Director’s Cut. Os analistas disseram que ele era tão divertido de se assistir quanto de se jogar, que os trabalhos de vozes e as cutscenes eram cômicas, mas a gameplay tinha um ótimo ritmo e os puzzles eram realmente desafiadores, os controles eram intuitivos e tanto os gráficos quanto os efeitos sonoros eram realistas. As únicas criticas mais de peso foram as partes cômicas e a alta dificuldade, mas ele impressionou muita gente e ficou com 91 de nota.

2) Resident Evil (2002) – 91 (GameCube)

E também em segundo lugar, temos o remake do jogo citado anteriormente. Resident Evil, lançado em 2002, foi desenvolvido após um acordo entre a Capcom e a Nintendo. O criador da série, Shinji Mikami, afirmou que a ideia de uma recriação do clássico título da empresa se dava pelo fato do original não ter envelhecido bem e que ele poderia se aproveitar de todo o poder do GameCube, contando com modelos 3D em vez de backgrounds pre-renderizados.

Além de diversas melhorias gráficas, o jogo ainda conta com novas mecânicas de gameplay, puzzles revisados, áreas de exploração adicionais, script revisto e novos elementos da história como um subplot que foi inteiramente cortado do original.

Mesmo que o projeto tenha sido feito por conta de um acordo com a Nintendo, em 2014 um remaster dele foi lançado para PC e os consoles da Microsoft e Sony. No seu lançamento original, ele foi descrito como o melhor, mais assustador e mais bonito de toda a série, com comentários direcionados aos seus gráficos e suas mecânicas revistas, mas ele acabou não vendendo tanto quanto esperado. Ainda assim, ficou com a medalha de prata da nossa lista, com 91 de nota.

2) Resident Evil 2 (2019) – 91 (PS4, Xbox One, PC)

E também no segundo lugar, temos o remake do segundo título da franquia. Resident Evil 2 foi lançado em 2019, 21 anos após o original, e mostra o colapso de Racoon City, causado pela Umbrella Corporation e como seus protagonistas devem lidar com a situação.

Assim como no game anterior, o player deve escolher qual dos dois protagonistas deve utilizar, que não só tem habilidades como cenários bem diferentes um do outro. Além de resolver puzzles, explorar o mapa e matar os adversários, o jogador precisa fugir do Mr. X, que tem como objetivo acabar com todas as provas vivas do que aconteceu no local.

O título traz diversas diferenças em relação ao original: visuais de última geração graças ao motor gráfico RE Engine, pequenas mudanças nas áreas e nas cutscenes, câmera acima do ombro dos personagens e a ausência de certos inimigos.

Como o game pouco mudou em relação à trama, ele conseguiu agradar tanto os jogadores novatos, que buscavam um jogo atual de terror com uma alta qualidade, quanto os old schools, que tiveram um grande momento de nostalgia ao revivenciar a história que marcou tanto eles. Os analistas amaram os visuais, a atmosfera, o senso de urgência constante, a história expandida, a quantidade de coletáveis e os modos bônus desafiadores e inteligentes. A principal crítica foi mais para alguns problemas de ritmo em certas partes, mas o resto foi só rasgação de seda e ele ficou com 91 de nota.

1) Resident Evil – Code: Veronica (2000) – 94 (Dreamcast)

E em primeiríssimo lugar, o favorito de muitos jogadores por aí: Resident Evil – Code: Veronica, lançado em 2000. Sua história se passa três meses após os eventos de Resident 2 e 3, acompanhando Claire e seu irmão Chris Redfield que devem sobreviver a um novo outbreak, mas dessa vez em uma prisão remota no oceano ártico.

O game segue a mesma pegada de seus antecessores mas, em vez de backgrounds pré-renderizados, ele apresenta ambientes 3D em tempo real, por conta de sua câmera mais dinâmica, que faz panorâmicas, da zooms e acompanha o personagem, assim como no game Dino Crisis, que tinha chegado ao mercado no ano anterior. Zerando pela primeira vez, o Battle Mode é liberado, no qual é necessário derrotar os inimigos usando armas com munições infinitas.

Antes de falar sobre as avaliações, vamos tirar o elefante do meio da sala. A nota que nós vamos apresentar é do Dreamcast pois não consideramos a do PS2. O motivo é bem simples: a versão lançada para o console da Sony no ano seguinte é uma atualização, com melhorias e novidades em relação ao título inicial. No episódio de Street Fighter do quadro, passamos pela mesma situação, mas só consideramos o original. E, por fim, vale ressaltar que o jogo sair para outro console um ou dois anos depois não configura uma versão diferente, já que é o mesmo título só que em um console diferente. Com isso dito, vamos continuar.

Os analistas elogiaram Code: Veronica por conta de sua atmosfera, seus gráficos, sua câmera e background, suas cutscenes em CGI, suas músicas e sons e seu twist adulto na narrativa. Alguns criticaram os controles e o fato dele trazer os mesmos problemas de seus antecessores, mas isso não afetou sua nota que ficou em 94, levando a medalha de ouro do nosso quadro.

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