Review Dishonored: Definitive Edition

Dishonored: Definitive Edition é a versão remasterizada para PS4 e Xbox One do aclamado Dishnored, lançado originalmente para PC, PlayStation 3 e Xbox 360 em 2012, desenvolvido pela Arkane Studios e distribuído pela Bethesda . Assim como a versão Game of the Year de 2013, o game inclui seus três DLCs: Dunwall City Trials, The Knife of Dunwall e The Brigmore Witches. Pronto para reencontrar nosso herói Corvo? Confira a análise: Veja o review do Dishonored original Injustiça, praga e mundo aberto O protagonista Corvo é acusado injustamente de assassinar Jessamine Kaldwin e sumir com Emily. Para resgatar a filha da Imperatriz e buscar sua redenção, Corvo vai às ruas de Dunwall em busca de seus traidores. A cidade é infestada por uma doença transmitida por ratos e aumenta o desafio do herói em sua jornada. Por outro lado, a praga também pode ajudar, já que ataca qualquer um. Veja a análise de Dishonored Definitive Edition (Foto: Divulgação/Bethesda) Ao fugir da prisão do início do game, o jogador se depara com mundo aberto pronto para ser explorado. Se hoje o mapa não é tão extenso, na época Dunwall cumpria bem o cenário, principalmente por se tratar de um jogo com essência stealth. A linearidade fica por conta do jogador, que pode se apegar apenas a campanha principal ou se aprofundar nas missões secundárias. Apesar de boa, a história fica meio perdida na jogabilidade veloz do game. A necessidade de ler vários documentos enormes e escutar áudios por vezes inúteis no meio da ação, incomoda bastante. Isso é agravado pelos personagens secundários não acrescentarem muito no enredo e por Corvo ser quase mudo no jogo. Stealth ou tiroteio? Você decide! O grande destaque de Dishonored é seu esquema de batalha com diversas opções onde o jogador decide qual a melhor estratégia e o melhor jeito de avançar no game. Na sua mão direita, Corvo usa sua inseparável espada. Já na esquerda, o guarda-costas da realeza pode alternar entre seis poderes e diversas armas como besta (com diversos tipos de munição), pistola, granada e muito mais. Mate, corra ou passe despercebido em Dishonored: Definitve Edition (Foto: Reprodução/Vinícius Mathias) A melhor forma de administrar munições e manas desse poderio todo é definido pelo modo como o jogador pretende seguir sua jornada. Embora a essência de Dishonored seja stealth e as próprias conquistas/troféus do jogo incentivem isso, nada impede que Corvo jogue bombas e atire em tudo o que vir pela frente. O problema do franco-atirador é que as munições são escassas durante a missão. Aumentar espaço para balas, fazer upgrade nas armas e recuperar dardos lançados pela besta podem ajudar os rushers. saiba mais Confira os melhores jogos ‘baratinhos’ por menos de R$ 20 no Steam Confira o Review de Thief Seja qual for o estilo adotado, é importante ficar atento a todas as possibilidades de rota e manter a calma. Dishonored é um jogo difícil, e todo cuidado é pouco. Ratos surgem do nada, inimigos atacam em bandos e os suprimentos são escassos. Um pequeno vacilo e uma situação tranquila pode se complicar bastante. Por outro lado, a Definitive Edition facilita um pouco a vida do jogador com bônus de dinheiro e bottom mark logo antes da primeira missão de verdade do game. Download grátis do app do TechTudo : receba dicas e notícias de tecnologia no Android ou iPhone Gráficos e ambientações melhores? O maior problema de Dishonored foi a questão gráfica misturada a um tom cartunesco que destoava um pouco do perfil sério do game. O efeito de luz e sombra não era muito bem balanceado e animação de ataque e sumiço dos ratos deixava muito a desejar. A Definitive Edition não apresenta grandes melhorias nesse quesitos e talvez nem mereça a alcunha de “remasterização”, visto que é muito semelhante a versão Game of the Year de 2013, lançada para PC, PS3 e Xbox 360. Corvo já possui várias opções para sua mão esquerda logo no início de Dishonored: Definitve Edition (Foto: Reprodução/ Vinícius Mathias) Apesar desses problemas, a ambientação de Dishonored ainda é excelente. A mistura de “uma versão de peste bubônica da Idade Média” em plena cidade no estilo da Era Vitoriana do século XIX, num jogo que lembra Bioshock e Assassin’s Creed é muito interessante. A apreensão do stealth e a adrenalina da ação são perfeitamente criadas. Conclusão Dishonored foi um dos grandes jogos de stealth/ação steampunk da geração passada de consoles. A sua remasterização não traz nenhuma grande melhoria, nem mesmo nos gráficos, mas possui preço equiparado à média dos jogos inéditos lançados para PS4 e Xbox One hoje em dia e conta com um load bem demorado. Assim, Dishonored: Definitive Edition é uma boa pedida para quem nunca jogou Dishonored. Para aqueles que jogaram a versão original, o remaster é apenas uma perda de dinheiro. A ambientação Vitoriana é um dos destaques de Dishonored: Definitive Edition (Foto: Reprodução/Vinícius Mathias) Até que ponto a remasterização de jogos é legal? Opine no Fórum do TechTudo!
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