Review Dragon Quest Heroes

Dragon Quest Heroes: The World Tree’s Woe and the Blight Below é um jogo de ação em terceira pessoa baseado na cultuada franquia de RPG. Desenvolvido pelo estúdio Omega Force , o game pega emprestado a fórmula Dynasty Warriors para entregar uma experiência intensa, na qual é preciso esmagar botões para combater centenas de inimigos. Descubra os prós e os contras do spin-off lançado para PS4 , PlayStation 3 e PC: Confira a lista com os 10 melhores jogos do ano para o PlayStation 4 Sem combates em turnos desta vez Diferentemente de qualquer outro Dragon Quest lançado, Heroes procura unificar a jogabilidade frenética da série Dynasty Warriors ao universo de toda a série de RPG. A fórmula de aniquilar hordas de monstros em poucos segundos parece ter se desgastado com o tempo, mas felizmente, o spin-off consegue oferecer elementos suficientes para diversificar a estrutura descerebrada do gênero musou. Review: Dragon Quest Heroes (Foto: Divulgação/Square Enix) Se você é fã da franquia Dragon Quest certamente vai reconhecer alguns rostos familiares, como o de Alena, Yangus e King Doric. No entanto, os heróis conhecidos dos fãs aparecem apenas para exterminar monstros e participar de um ou outro diálogo. Isso significa que nenhum acontecimento dos jogos anteriores é explorado ou comentado de forma mais profunda. Download grátis do app do TechTudo : receba dicas e notícias de tecnologia no
Android ou iPhone Por mais que seja possível montar uma equipe de combatentes clássicos da saga, a trama inédita gira em torno de quatro novos personagens. Vale lembrar que o foco de Dragon Quest Heroes não é explorar o enredo, mas fazer o jogador revisitar locais para matar milhares de monstros conhecidos com combos insanos. Para não dizer que Dragon Quest Heroes não tem história, a narrativa reúne os principais clichês do gênero RPG. Basicamente, o mundo está sob ataque de um vilão que acabou com a relação pacífica entre humanos e monstros, convertendo as criaturas para que elas pudessem atacar todos os moradores da cidade de Arba. Em razão disso, os guerreiros devem combatê-los para salvar a humanidade. Dragon Quest Heroes traz personagens inéditos e heróis clássicos (Foto: Divulgação/Square Enix) Além do combate descerebrado Dominar a jogabilidade de Dragon Quest Heroes é simples: use um botão para pular e se esquivar, dois de ataque para combinar investidas e, ocasionalmente, os gatilhos para ativar certas habilidades especiais. Durante o combate, é possível alternar entre os personagens por meio de um único comando. O maior destaque fica por conta da invocação de monstros para fazê-los lutar pela sua equipe. Assim que uma criatura é abatida no campo de batalha, uma medalha é gerada para que você possa pedir ajuda a qualquer momento no decorrer do confronto. saiba mais Confira nosso review completo de Dragon Quest 4 Doom e Overwatch estão entre os jogos de PC mais esperados para 2016 Dragon Quest X será lançado para PC; saiba como testar o jogo Dessa forma, o personagem é capaz de organizar um pequeno exército de monstros aliados, que se torna bastante útil para situações quando é preciso defender algum território ou NPC (personagem não jogável) no melhor estilo tower defense. Embora as missões sejam repetitivas, algo característico do gênero musou, as batalhas contra os chefões conseguem variar a jogabilidade. Isso porque é necessário preservar a barra de saúde e defender as investidas rivais em momentos pontuais para deixar o monstro atordoado. Além disso, há missões secundárias para cumprir em certos estágios, diversificando assim o conteúdo resumido em pancadaria desenfreada. Dragon Quest Heroes tem combates intensos contra centenas de criaturas (Foto: Divulgação/Square Enix) Ao final dos embates, o personagem visita a nave Batoshie, uma localidade segura cuja finalidade é disponibilizar melhorias para os combatentes. É a partir daí que você pode comprar e vender armas e equipamentos, melhorar os atributos dos itens e heróis, gerenciar os membros da equipe e fundir itens para gerar novos acessórios. Qual a melhor saga: Final Fantasy ou Dragon Quest? Comente no Fórum do Techtudo! Mesmo que Dragon Quest Heroes seja rotulado como um típico Hack’n’Slash, ainda há resquícios de RPG em sua estrutura geral. Graças aos recursos de progressão e gerenciamento de armas e equipamentos, o spin-off deixar de ser somente mais um jogo de ação limitado e entediante. Mantendo a qualidade visual Visualmente falando, Dragon Quest Heroes dá um show à parte com animações 3D no popular traço de Akira Toriyama, criador do anime Dragon Ball. O nível de detalhes dos heróis impressiona, assim como os designs das criaturas, que agora estão mais caprichados do que nunca. Ainda que os cenários sejam vazios e com poucos elementos de composição, a ambientação faz jus ao nome da franquia. Visual de Dragon Quest Heroes faz jus ao nome da franquia (Foto: Divulgação/Square Enix) Como era de se esperar, Dragon Quest Heroes não consegue fugir dos eventuais problemas técnicos que atingem os games do gênero desde a origem. Durante alguns momentos de combate, é comum presenciar quedas bruscas na taxa de quadros (é bom ressaltar que o jogo roda em 60 fps), fazendo o jogo ficar até em câmera lenta. É claro que isso não acontece o tempo todo, mas inevitavelmente incomoda nos raros momentos quando ocorre. Conclusão Dragon Quest Heroes é um dos poucos títulos do gênero musou que não promove somente pancadaria gratuita. No game é preciso ter estratégia e habilidade no controle para conseguir vencer as imensas hordas de slimes e ciclopes. O estilo artístico de Akira Toriyama, aliado aos elementos de RPG característicos da série, tornam o game uma boa pedida para qualquer fã de jogos de ação.
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