Review Just Cause 3


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Just Cause 3 é o novo jogo da série de ação publicada pela Square Enix , que chega com versões para Xbox One , PS4 e PC. Desenvolvido pela Avalanche Studios , o game tem como principal característica os ambientes vastos, explosivos e detalhados, que são cenários dos combates do protagonista Rico Rodriguez. Além disso, os lugares contam com efeitos de iluminação caprichados. Veja a análise com todos os pontos positivos e negativos do título. Conheça os requisitos de Just Cause 3 para rodar no seu PC Desde os primeiros minutos de jogo, Just Cause 3 não esconde suas pretensões. No controle do herói equipado com um eficiente arsenal de armas, é preciso explorar o gigantesco mapa em busca de novas missões. Para isso, é possível usar veículos, como carros, motos, lanchas e helicópteros, ou o principal equipamento de Rico, um gancho que permite que ele se prenda em diversos objetos do cenário. Leia a análise completa de Just Cause 3 (Foto: Divulgação/Square Enix) Com a ajuda de um paraquedas e um wingsuit (espécie de traje planador), é possível sobrevoar o mapa, com o impulso dado pelo gancho do personagem. O sistema não é exatamente intuitivo e requer alguma prática antes de funcionar. Por isso, ele deve render dezenas de acidentes fatais. Enquanto o controle de Rico e suas armas é simples e tranquilo, dirigir em Just Cause 3 pode ser uma experiência frustrante. O destaque negativo fica para os veículos terrestres, que são muito duros e difíceis de controlar, já que insistem em sair da pista durante manobras relativamente simples. Por outro lado, aviões e helicópteros respondem bem aos comandos, apesar de ter controles um pouco confusos. Sistema de locomoção de Just Cause 3 é criativo e funcional (Foto: Divulgação/Square Enix) Uma boa causa As missões são marcadas no mapa do game, e geralmente envolvem a conquista de territórios inimigos. Para isso, é necessário invadir certas regiões e cumprir pequenos objetivos, como desativar geradores, destruir tanques de combustível e hastear uma bandeira em algum ponto da cidade. Recheadas de ação, essas sequências costumam ser desafiadoras. Depois de um tempo, porém, fica difícil não se chatear com a repetição da fórmula, que pouco evolui com o avanço da campanha. Outro problema é a falta de indicadores, que muitas vezes deixa o jogador sem saber o que fazer. As missões de conquista são intercaladas com algumas tarefas pouco inspiradas, como proteção de personagens e busca por itens. Além de monótonas, essas quests sofrem com bugs, que constantemente arruínam todo o progresso, e ainda obrigam o jogador a iniciar a tarefa do início. Os checkpoints também são problema sério, já que o grande espaço de tempo entre os saves automáticos pode transformar um simples erro em punição cruel. Controle de veículos terrestres é sofrível em Just Cause 3 (Foto: Divulgação/Square Enix) Muito mais do que retornar praticamente do começo da missão, isso obriga o jogador a enfrentar as dolorosas telas de loading, que raramente duram menos de um minuto. Mesmo depois de falhar seguidas vezes na mesma missão, os tempos de carregamento não diminuirão, o que causa irritação até mesmo nos mais pacientes. Mundo em chamas Felizmente nem só de missões da campanha vive Just Cause 3. Entre os acontecimentos da história principal, os jogadores podem encontrar centenas de quests secundárias espalhadas pelo mapa. Apesar de serem mais curtas e casuais, as tarefas costumam ser divertidas e variadas. Entre as opções estão corridas de carro, testes de habilidade com os paraquedas e eventos rápidos de resgate. Durante a exploração das cidades de Just Cause 3, é fácil se distrair com o avançado sistema de destruição de objetos do game. Praticamente todas as estruturas podem ser destruídas com alguns tiros, o que cria efeitos explosivos insanos, capazes de levar fábricas, bases militares ou até mesmo cidades ao chão em poucos segundos. Explosões são divertidas, mas causam problemas em Just Cause 3 (Foto: Divulgação/Square Enix) saiba mais Just Cause 3 ganha data de lançamento e marca retorno de Rico Rodriguez Just Cause 3 ‘satiriza’ games de ação com gameplay louco e explosivo Just Cause 3: versão de colecionador vem com réplica de arma do jogo O problema é que, especialmente nas versões para consoles, o título não costuma suportar muito bem a bola de neve de efeitos criados por essas explosões. Assim, é comum ver quedas drásticas na taxa de quadros por segundo, ou até mesmo travamentos completos do jogo. Mesmo com problemas graves de desempenho, Just Cause 3 consegue ser um game bonito em diversos aspectos. Os ambientes repletos de áreas naturais são coloridos e detalhados, e contam com efeitos de iluminação caprichados. O mesmo nível de detalhamento não se aplica aos personagens, que parecem ter vindo de um jogo do início da geração passada. Até mesmo os importantes, Rico e Mario, deixam a desejar, com expressões faciais, cabelos e texturas de qualidade duvidosa. Os defeitos são ainda mais acentuados nos inimigos, pois são bastante genéricos e pouco variados. Quais suas expectativas para Just Cause 3? Comente no Fórum do TechTudo. Ambientes bonitos são um dos destaques de Just Cause 3 (Foto: Divulgação/Square Enix) A parte sonora também não é das mais agradáveis. Trilha sonora sem graça, sons de veículos e tiros de baixa qualidade e dublagem para o português do Brasil um tanto confusa falham em dar clima e carisma à história. Conclusão Just Cause 3 é um daqueles títulos com grande potencial que sofrem com problemas graves. Apesar de boas ideias no sistema de mobilidade e seus cenários explosivos, a falta de inspiração nas missões e mecânicas quebradas tornam a experiência repetitiva e irritante.
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