Review Mi Band

A Mi Band, pulseira fitness da Xiaomi , começou a ser vendida no Brasil por um preço que chama atenção. Por apenas R$ 95, valor bem abaixo do que é cobrado por produtos similares de outras marcas, o acessório oferece um monitor básico de atividades físicas e de sono. A pulseira conta o número de passos, calcula a distância percorrida pelo usuário e, com esses dados, estima as calorias queimadas ao longo do dia. Se você está pensando em comprar uma Mi Band, confira o nosso review e descubra os pontos fortes e os pontos fracos da pulseira inteligente da Xiaomi. O TechTudo avaliou as principais características do acessório e, nos próximos parágrafos, descreve em que o gadget acertou e em quais aspectos o produto deixou a desejar. Confira. Confira o nosso review da pulseira Mi Band (Foto: Helito Bijora/TechTudo) Design Apesar de ser um gadget simples e barato, o design da Mi Band é de muito bom gosto. A pulseira é feita de um polímero sintético emborrachado e material anti-alérgico, enquanto o monitor de atividades possui corpo de plástico. É tudo muito básico, porém passa a sensação de qualidade e nota-se um acabamento de primeira. Além da pulseira preta, inclusa na caixa da Mi Band, o usuário pode adquirir separadamente o acessório nas cores laranja, rosa, amarelo, verde e azul. Entretanto, aparentemente essas pulseiras extras ainda não estão à venda na loja brasileira da Xiaomi. Pulseiras coloridas da Mi Band (Foto: Divulgação) O único ponto negativo neste quesito é que, após alguns dias de uso, a pulseira preta perdeu um pouco de brilho e ficou “desbotada”. Nada muito notável ou que atrapalhe o uso e funcionalidades do aparelho, mas que é importante ser observado. Funcionalidades Como já comentado, a pulseira inteligente da Xiaomi possui um contador de passos e monitor de sono. Baseado no peso e altura registrados pelo usuário no aplicativo, a Mi Band é capaz de calcular a distância que você caminhou ou correu e estimar o seu gasto energético diário. Levante a mão para ver o seu progresso (Foto: Helito Bijora/TechTudo) Já o monitor de sono funciona de maneira quase mágica. Não é necessário ativar nada; ele simplesmente detecta que o usuário está dormindo e registra a hora em que se deitou, quando acordou e o número de horas de sono, separando em sono leve e sono profundo. Outra funcionalidade interessante da Mi Band é o alarme inteligente. Com o recurso ativado, a pulseira lhe despertará no melhor momento – quando você estiver em sono leve. Dessa forma, você acordará mais disposto e terá menos dificuldade para sair da cama. Mi Band vem em uma embalagem simples e bem acabada (Foto: Helito Bijora/TechTudo) O alarme em questão é um alerta vibratório com intensidade moderada. Ele deve funcionar para a maioria das pessoas, mas é possível que falhe em acordar quem tem o sono muito pesado. Se esse for o seu caso, é bom não confiar apenas no alarme da Mi Band. A vibração ainda pode ser configurada para notificá-lo sobre ligações recebidas no celular. O recurso, que vem desativado por padrão, deve ser habilitado nas configurações do aplicativo instalado no smartphone. A pulseira também vibra quando o usuário atinge o objetivo diário de exercícios. Pulseira pode ser configurada para alertar sobre ligações (Foto: Reprodução/Helito Bijora) Enquanto a meta não é cumprida, você pode saber o seu progresso pelo aplicativo no celular ou observando os LEDs na pulseira. Para isso, basta levantar o braço como se estivesse vendo as horas em um relógio. Cada luz acesa representa um terço do seu objetivo diário. A Mi Band também é à prova d’água e de poeira. Isso significa que você dificilmente precisará retirá-la do seu braço – mesmo para tomar banho ou nadar. Por outro lado, o acúmulo de água nas frestinhas da pulseira pode incomodar um pouco. Bateria A bateria da Mi Band simplesmente impressiona. Apesar de o acessório ser minúsculo, o que consequentemente torna a bateria ainda menor, a Xiaomi garante até 30 dias de autonomia. E, ao contrário de outros fabricantes, a empresa não está mentindo ou maquiando os números. Em nossos testes, começando com a pulseira totalmente carregada, a bateria permaneceu com mais de 50% depois de duas semanas de uso intenso. Com isso, não fica difícil prever que a bateria vai chegar com folga aos 30 dias de autonomia, conforme prometido. Aplicativo Todas as configurações, sincronização e acompanhamento das atividades e monitor de sono são realizadas pelo Mi Fit, aplicativo disponível para celulares Android e iPhone ( iOS ). Por esse motivo, é importante que o aplicativo também seja bom. E, nesse caso, há algumas ressalvas. Interface do aplicativo Mi Fit no iOS (Foto: Reprodução/Helito Bijora) A interface do aplicativo em geral é bonita, mas alguns botões são pequenos demais e, por ter sido produzido originalmente em chinês e traduzido para o português, não é raro encontrar textos cortados, o que atrapalha a usabilidade. Felizmente, não é nada que uma atualização simples não possa resolver. Custo-benefício Embora alguns recursos importantes tenham ficado de fora, como um monitor cardíaco – incluído na segunda geração da pulseira e por enquanto disponível apenas na China – dificilmente o usuário encontrará um monitor de atividades físicas e sono, embora bem básicos, por um valor menor que o que é cobrado pela Mi Band. Isso faz do produto da Xiaomi o melhor na relação entre custo e benefício.
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