Review Super Mario Maker


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Super Mario Maker permite que todo mundo passe um dia na pele de Shigeru Miyamoto, o criador de Super Mario Bros. No Wii U, a Nintendo abriu as portas da sua fantástica fábrica de games. Se programar um jogo de verdade exige um profundo conhecimento de computação, aqui o ofício é fácil. Diferente dos complexos menus de LittleBigPlanet e da enrolada coleta de recursos de Minecraft , em Super Mario Maker tu do que você precisa para começar é de um Gamepad (e bastante imaginação). Desenhando a fase ideal O controle em forma de tablet da Nintendo se legitima como um ótimo joystick já nos primeiros minutos de Super Mario Maker. Com um simples arrastar da stylus você pode inserir inimigos, blocos, abismos e saltos milimétricos, tudo na interface mais amigável possível. É tão simples que basta abrir o menu, clicar no objeto desejado e colocar onde quiser. Tudo é permitido no criador de fases, até fazer merchan do melhor site de games da internet (Foto: Thomas Schulze/TechTudo) Quase tudo e todos que deram as caras nesses 30 anos de Super Mario Bros. estão à sua disposição, de Piranha Plants aos Chain Chomps, passando por Hammer Bros. e Bob-ombs. O mais legal é que, com uma simples sacudida nos objetos, é possível criar combinações inéditas, como colocar um Koopa à bordo da nuvem de Lakitu ou dar um cogumelo ao Bowser Jr. para transformá-lo num gigante. Os recursos estão espalhados por quatro engines diferentes, baseadas nos jogos clássicos do encanador: dá para jogar com a física de Super Mario Bros. (1985), Super Mario Bros. 3 (1990), Super Mario World (1991) e New Super Mario Bros. U (2012). Ou seja, só nos níveis temáticos de Super Mario Bros. 3 é possível voar com a Tanooki Suit. Yoshi só aparece em Super Mario World, enquanto o pulo nas paredes fica restrito às fases de New Super Mario Bros. U. Há muitas opções de itens e objetos, e elas ainda podem ser combinadas entre si (Foto: Thomas Schulze/TechTudo) O jogo da espera Infelizmente, ainda que existam dezenas de objetos e milhares de combinações possíveis entre eles, leva-se um bom tempo até que todas as ferramentas estejam à sua disposição. É preciso gastar alguns minutos brincando com o que já foi liberado até que uma notificação apareça na tela informando que novos recursos foram disponibilizados. Por um lado, esse sistema ajuda na curva de aprendizado, obrigando o jogador a se familiarizar. Isso é ótimo já que, para suas fases serem aceitas nos servidores da Nintendo, precisa haver possibilidade de chegar ao final do nível em apenas uma vida. Nada de criar fases imbatíveis. Quanto mais estrelas você ganhar, mais fases poderá subir nos servidores (Foto: Thomas Schulze/TechTudo) Por outro lado, isso acaba limitando a criatividade nas primeiras horas de jogo. É lamentável que o último item liberado seja aqueles canos que conectam diferentes setores das fases. Se você quiser fazer uma fase no castelo de Bowser ou no subterrâneo, é preciso jogar bastante no overworld padrão. Amiibo é coisa pra se guardar Super Mario Maker oferece amplo suporte aos amiibo, aqueles bonequinhos NFC de plástico. Ao encostar um deles no leitor do Gamepad, o personagem em questão fica disponível como uma skin para ser utilizada nos níveis temáticos de Super Mario Bros. saiba mais Super Mario Maker ganha vídeo que aposta na nostalgia dos primeiros games Super Mario Bros: confira os melhores jogos do encanador no Nintendo 3DS Mario Maker: testamos editor que permite criar o Super Mario ‘ideal’ O mais legal é que cada skin traz consigo efeitos sonoros dos games clássicos. Assim, espere ouvir o som dos pulos de Sonic, Mega Man e companhia ao longo da jogatina e por centenas de fases inspiradas nas aventuras desses heróis. Algumas das criações mais bacanas da comunidade são justamente as que evocam elementos clássicos do gameplay de outros jogos. Há fases inspiradas nos labirintos de Metroid, nos enigmas de The Legend of Zelda e até mesmo nas peripécias financeiras de Tom Nook, o guaxinim viciado em dinheiro de Animal Crossing. A benção e a maldição do online Embora o jogo ofereça um dos melhores suportes online da história da Nintendo, alguns vícios da companhia de Quioto se repetem, como não ter permissão de buscar diretamente as fases de seus amigos. Depois de usar um código de fase, você pode clicar na foto do autor e segui-lo para acompanhar seus próximos uploads (Foto: Thomas Schulze/TechTudo) O único modo de jogar uma fase específica é pedindo um inconveniente código de 12 dígitos para seu autor original. Por exemplo, A324-0000-00A1-A903 libera uma ótima fase terror, 0AC1-0000-0089-0E0F um puzzle bem bacana e 95A4-0000-00FB-4C6C um labirinto criativo. Conquistar estrelas, como de praxe nos jogos do Mario, é o maior objetivo de Super Mario Maker, mas também o único modo de liberar certas funções. No começo da jogatina só é possível fazer o upload de até 10 níveis no servidor, mas depois que 50 jogadores curtem suas criações, o limite de fases sobe para 20. O número continua subindo conforme a comunidade recomendar suas obras, o que garante um bom senso de recompensa e estimula o jogador a dar o seu melhor em cada novo upload. O modo 100 Mario Challenge apresenta fases aleatórias da comunidade (Foto: Thomas Schulze/TechTudo) Mas se você não curte criar fases, compartilhar suas obras e só está afim de jogar sem parar, estará muito bem servido. O modo 100 Mario Challenge, como o nome indica, lhe dá 100 vidas para superar até 16 fases aleatórias da comunidade. Além disso, a primeira atualização de Super Mario Maker trouxe suporte aos Events, níveis em destaque concebidos por criadores famosos ou mesmo pela própria Nintendo. Conclusão Super Mario Maker é a melhor homenagem ao maior mascote dos videogames e uma compra obrigatória para os donos do Wii U. Nostálgico e inovador na mesma medida, o título pode facilmente consumir horas da sua vida devido ao altíssimo fator replay. Mamma mia, são infinitas fases e possibilidades pelo preço de um jogo só. Quais jogos fazem valer a pena comprar um Wii U? Comente no Fórum do TechTudo.
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