Review Tales of Zestiria


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Tales of Zestiria chegou ao PlayStation 3 , PS4 e PC, após ser muito aguardado por fãs ocidentais, já que o lançamento original no Japão foi no início de 2015. Contudo, a espera se justificou, já que, além de seus atrativos “naturais”, o game está localizado em português, o que representa um marco para os RPGs japoneses no Brasil. Confira a análise completa: Final Fantasy, Chrono Trigger: veja os melhores jogos de RPG para SNES Entre seres místicos A história de Tales of Zestiria não tem ligação com qualquer outro jogo da série “Tales of”, mas traz enredo tão interessante quanto o dos anteriores. No título, os jogadores controlam o jovem chamado Sorey, que mora em uma vila mística povoada por seres conhecidos como Serafins. Eles possuem aparência humanoide, mas apenas Sorey, que é de fato humano, pode enxergá-los. Tales of Zestiria é RPG de nova geração (Foto: Divulgação/Bandai Namco) O protagonista tem amizade com o serafim chamado Mikleo, que o ajuda em missões e outras tarefas comuns do dia a dia na vila. A paz de Sorey é ameaçada quando uma jovem de fora aparece nos arredores do local. A guerreira chamada Alisha parece ter atraído atenção desnecessária para o povo pacífico e a vida do garoto muda – o que o obriga a embarcar em uma aventura para conseguir a paz e reverter o quadro crítico. Como todo game da série Tales of, Zestiria tem uma história que começa bem básica, mas logo ganha momentos e ares épicos. Essa, claro, é basicamente a fórmula de qualquer jogo de RPG que se preze, mas na franquia há sempre padrões pré-estabelecidos, como dezenas de personagens que surgem e entram no grupo do herói ou as nações em guerra que existem nos mundos da série – e que também estão presentes por aqui! Tales of Zestiria e sua exploração de mapa (Foto: Divulgação/Bandai Namco) saiba mais Fallout, Skyrim e Baldur’s Gate; confira os melhores jogos de RPG para PC Confira os melhores jogos MMORPG e RPG de estratégia por turnos Para quem não está acostumado com RPGs japoneses, a quantidade de personagens presentes em Zestiria pode ser maçante. São muitos, e eles não param de surgir. Para quem curte é um prato cheio, além de ser característica marcante da série Tales of. Batalhas quase épicas Tales of Zestiria demora para engrenar, e tudo por conta do lento sistema de evolução. O game tem boa jogabilidade e o controle padrão não é difícil de dominar. A dificuldade mora na batalha e na forma de controlar os personagens. O jogador controla apenas um por vez, mas pode pré-configurar ações programadas para os aliados, que são comandados pelo computador. Sorey e Mikleo em Tales of Zestiria (Foto: Divulgação/Bandai Namco) Há menus e submenus que servem para configurar magias e habilidades (“Ars”), equipar itens, conferir colecionáveis e mais. Mesmo em português, fica um pouco confuso, pois é muita informação e demora para o jogador se acostumar. Porém, quem está acostumado com o gênero deve se sentir em casa e perder horas nessas configurações. A história, que já é meio básica, não ajuda em nada essa “evolução travada”. O jogo tenta prender o usuário em alguns momentos de tensão ou de reviravolta marcante, mas os momentos interessantes ficam para o meio da aventura, quando tudo começa a acontecer de verdade. E quantas horas isso leva? Pelo menos umas 10. Vai aguentar até lá? A experiência é para poucos. As batalhas são interessantes em Tales of Zestiria (Foto: Divulgação/Bandai Namco) Pelo menos a exploração compensa, já que o jogo não é nem um pouco linear. As masmorras e mapas gigantescos lhe deixam explorar cada canto sem que se perca (graças ao bom uso do mapa!) e é sempre possível rever os objetivos e para onde os personagens devem ir, sem mistérios ou esforço. Colorido até dizer chega Os gráficos de Tales of Zestiria oscilam bastante de qualidade. Mesmo no PS4 o jogo apresenta uma “caída” em alguns cenários, com visuais que não fazem justiça ao poder do console. Mas os personagens e estágios mais contidos, como o interior de uma masmorra, estão bem mais caprichados. Tales of Zestiria não é tão bonito quanto deveria (Foto: Divulgação/Bandai Namco) Além disso, o game conta com cenas animadas, que lembram anime, repletas de ação. A abertura é um show à parte, inclusive a trilha sonora. No geral, a parte gráfica decepciona um pouco, mas não é nenhuma “perda total”. Quais os melhores MMORPGs para navegador ? Opine no Fórum TechTudo. Sobre o idioma, o game vem totalmente legendado e traduzido nos menus para o português. Esse é o verdadeiro marco de Zestiria, já que é a primeira vez que isso ocorre com um RPG japonês por aqui, e é algo que os fãs do gênero sempre sonharam, principalmente por ser um tipo de jogo que contém muito texto e coisas para ler nos menus e explicações. O esforço da Bandai Namco é digno de reconhecimento e a tradução estão em excelente nível. Conclusão Tales of Zestiria é aquele tipo de RPG japonês que tem seu público, mas ele não vai ser muito grande. Isso por conta dos gráficos bem peculiares do game e pelo ritmo lento ou demora para engrenar a história. Contudo, Zestiria tem suas qualidades, como personagens cativantes e bom sistema de batalha. Além disso, o título representa um grande avanço para os JRPGs no Brasil, graças à localização nos menus e legendas – muito bem traduzida, por sinal.
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