Na última quinta-feira (22), a Riot Games fez um acordo judicial no processo que foi movido contra a empresa e no qual havia uma acusação de discriminação e assédio sexual. A ação era de funcionários da produtora, que alegaram ver nela uma “cultura tóxica” e exemplos de sexismos e misoginia em vários níveis.
“Este é um acordo judicial muito forte que fornece valor significativo e justo aos funcionários do processo por suas experiências na Riot Games. Isso é uma indicação clara de que a Riot está dedicada a progredir na evolução de sua cultura e práticas empregatícias”, comentou Ryan Saba, advogado que representa os funcionários da produtora de League of Legends.
“Várias mudanças significativas na cultura corporativa foram feitas, incluindo [a implementação de] uma maior transparência e programas de inclusão e diversidade de ponta. Os muitos funcionários da Riot que se manifestaram, incluindo os requerentes, ajudaram significativamente a mudar a cultura na Riot”, complementou o advogado.
Com a palavra, a Riot
Por meio de Nicolo Laurent, diretor-executivo da Riot Games, a empresa também se manifestou e agradeceu por cada Rioter que deu voz às suas preocupações, informando que a empresa está interessada em garantir um ambiente cultural mais amigável para todos.
“Somos muito gratos por cada Rioter que manifestou suas preocupações e acreditamos que essa resolução é justa para todos os envolvidos. Com esse acordo, estamos honrando nosso compromisso de encontrar o melhor e mais conveniente jeito para todos os Rioters, e a Riot, seguir em frente e se recuperar. Durante este período de um ano, fizemos um progresso substancial na evolução de nossa cultura e continuaremos esse trabalho enquanto nos esforçamos para ser a empresa mais inclusiva na área de videogames”, diz o comunicado oficial da companhia.
Riot Games faz acordo judicial em processo de discriminação via Voxel
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