Maior fabricante de placas de vídeo do mercado, a Nvidia lançou em setembro passado uma nova série de GPU’s de alto desempenho, a família RTX 3000 composta pelas RTX 3070, RTX 3080 e RTX 3090. Com uma capacidade de processamento gráfico muito avançada, as novas placas são muito desejadas, mas não apenas por gamers.
Como uma das atividades para a qual as placas de vídeo são usadas é a mineração de Bitcoins, Ethereum e outras criptomoedas em casa, os mineradores têm comprado os equipamentos da Nvidia em caixas fechadas, para conectá-las em série a fim de obter melhores taxas de hash, o algoritmo das criptomoedas que converte informações em uma sequência numérica hexadecimal de tamanho fixo.
Fonte: TGech ARP/ReproduçãoFonte: Tech ARP
O poderoso sistema de Simon Byrne
Recentemente, o site Tech ARP divulgou as imagens de um sistema de mineração de ETH (Ethereum), localizado em Las Vegas, com um total de 78 unidades de placas gráficas RTX 3080, capazes de render ao proprietário, o já famoso Simon Byrne, um total de US$ 128 mil por ano, cerca de R$ 662 mil, segundo estimativa do site.
Se esse sistema fosse montado no Brasil, onde cada RTX 3080 custa na faixa de R$ 7,5 mil, uma montagem como a feita por Byrne sairia por R$ 585 mil. Ou seja, no Brasil, o sistema traria um rendimento líquido (descontado o investimento na compra das placas) de R$ 6,4 mil, caso você atinja o mesmo benchmark de minerador americano.
Porém, é preciso passar antes por um outro tipo de mineração ainda mais complicado, que é conseguir achar uma RTX 3080 com um preço viável (nos Estados Unidos elas custam entre US$ 800 e US$ 900, R$ 4,1 mil a R$ 4,7 mil) e, o que tem se tornado ainda mais difícil, encontrar uma disponível para entrega imediata.
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