Durante anos os líderes mundiais mais poderosos usavam um BlackBerry, e nenhum outro telefone, para checar seus e-mails quando estavam longe de casa, e o BlackBerry ainda é o aparelho preferido de Barack Obama. O presidente americano usa um modelo especialmente modificado pela Agência Nacional de Segurança dos EUA. Mas a notícia, divulgada este mês, de que a Agência de Comunicações da Casa Branca está testando outros telefones, incluindo modelos da Samsung e LG, provocou arrepios nos fãs da empresa canadense de smartphones, que passa por dificuldades e acaba de anunciar um prejuízo anual de US$5,8 bilhões.
Para um líder mundial, a segurança é muito mais do que simplesmente ter um código de acesso instalado no seu telefone. Significa proteger o aparelho contra tentativas de invasão por hackers amadores e profissionais e, o que é mais importante, por agências de espionagem, interessadas em saber com quem, quando, sobre o quê e onde ele anda falando e lendo. Que um governante tenha seu telefone grampeado representa o fracasso máximo de sua agência nacional de espionagem, além de uma humilhação enorme. O BlackBerry, como elementos adicionais, vem sendo o telefone preferido pelas agências de espionagem até agora, em termos de proteção contra invasões. Agora, porém, a Apple e a Samsung, as duas maiores fabricantes de smartphones, estão começando a bater na porta dos serviços de segurança.
Leia mais (03/29/2014 – 03h00)