Se apaixonar pelo computador? Aguarde 15 anos para que isso aconteça

A notícia de um computador ter passado em um Teste de Turing na última semana reacendeu antigos debates sobre nossa interação com as máquinas. Se elas já chegaram a um ponto em que é possível se passar por um ser humano, quanto tempo até que outras formas de relacionamento, até mesmo se apaixonar, sejam possíveis? A resposta, segundo um pesquisador, é 15 anos. Computador consegue se passar por humano de 13 anos em Teste de Turing Computador que passou no Teste de Turing reacendeu debate sobre limites da inteligência artificial (foto: Reprodução) (Foto: Computador que passou no Teste de Turing reacendeu debate sobre limites da inteligência artificial (foto: Reprodução)) saiba mais HP está desenvolvendo um novo tipo de arquitetura de computador; entenda O que é um chipset? Empresa está fazendo seu computador velho valer ouro, literalmente A declaração foi dada durante a conferência Exponential Finance, em Nova Iorque, pelo pensador e diretor de engenharia do Google , Ray Kurzweil. “Eu prevejo que os computadores terão inteligência com nível humano, o suficiente para se ter relações com eles, a partir de 2019″, afirmou. Kurzweil ressalva, porém, o que devemos entender por inteligência: “Quando eu me refiro a níveis humanos, estou falando de inteligência emocional. É a possibilidade de contar piadas, ser romântico, ou sexy. É o que há de mais avançado na nossa inteligência, não algo secundário”, lembra. Esta não é a primeira previsão que o pesquisador faz para 2029. Segundo ele, neste mesmo ano os computadores serão bons o suficiente para entender a linguagem humana e aprender com a própria experiência. Alguns exemplos de tecnologia que tornarão isto possível já existem, como reconhecimento de voz e os carros automáticos do Google.

Computadores: Mitos ou verdades?
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Kurzweil é conhecido por várias previsões sobre o papel da tecnologia. Em 1990, ele previu que computadores seriam capazes de vencer campeões de xadrez em 1998, um evento que se realizou em 1997 quando o Deep Blue, da IBM , venceu o russo Gary Kasparov. Mas a sua teoria mais conhecida é a da Singularidade – um momento hipotético no qual a inteligência artificial vai se tornar maior que a humana, mudando drasticamente os rumos da civilização. Via Independent

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