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Segura essa! SpaceX quer capturar foguetes ainda no ar

Contornar obstáculos que dificultam o retorno de foguetes e naves espaciais ao solo terrestre após suas peregrinações é um desafio com o qual empresas do ramo têm de lidar constantemente – e Elon Musk não mede esforços para colocar em prática soluções inovadoras relacionadas ao assunto. Em uma postagem Twitter, o bilionário divulgou uma iniciativa que, a princípio, parece inacreditável: ele pretende, com a SpaceX, capturar equipamentos ainda no ar utilizando plataformas de lançamento.

A tecnologia para isso não está tão distante, indica; entretanto, é preciso ter coragem para executar testes que, se malsucedidos, desperdiçariam valores astronômicos. Afinal, mesmo que todos os equipamentos sejam leves e eficientes, envolvem líquidos voláteis e altas pressões, além de velocidades assustadoras. Ou seja, muita coisa pode dar errado.

O primeiro dispositivo a ser agarrado, espera-se, será um foguete Super Heavy, com prováveis 28 motores Raptor, que se valem de ciclos de combustão em estágios. Apesar de não haver detalhes aprofundados relacionados ao experimento, a título de comparação, o Falcon 9, também da empresa, possui quatro grandes pernas de pouso feitas de fibra de carbono e alumínio, que estabilizam o veículo quando ele toca o solo e cuja massa é de cerca de 2 toneladas métricas.

Tais partes no Super Heavy provavelmente precisariam ser várias vezes maiores, talvez na ordem de 5 a 10 toneladas métricas. Grandes poderes trazem grandes responsabilidades, já dizia Ben Parker.

Insano? Quem sabe?

Essas preocupações, de todo modo, seriam totalmente desconsideradas se um par de “braços” funcional fizesse parte das torres de lançamento, e este é o objetivo de Elon Musk – que pretende, com os devidos estudos, otimizar, inclusive, o tempo de relançamento de foguetes. Uma vez inspecionados e reabastecidos, levariam apenas uma hora para entrarem em ação novamente.

O diferencial para tornar tudo possível pode estar justamente no conjunto de motores, que permitiria ao dispositivo quase pairar sobre a plataforma, dando margem suficiente para que operações em terra movimentassem componentes e segurassem tudo.

Ilustração de um Super Heavy ao lado de uma nave espacial.Ilustração de um Super Heavy ao lado de uma nave espacial.Fonte:  Reprodução 

Se isso realmente ocorrerá, ainda não se sabe, mas que avanços significativos na área surgem a partir de sugestões que beiram a insanidade, bem, isso não se pode negar.




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